Noites Traiçoeiras

Cerca de 4047 frases e pensamentos: Noites Traiçoeiras

Os dias eram ensolarados, as noites eram cravejadas de estrelas. De fato, a vida conjugal era morangos no café da manhã e amor o tempo todo.

Inserida por pensador

Sem chão,
É como me sinto
Noites e dias eternos,
Infinitos sentimentos,
Infinitos desejos

Quando estou distante me sinto tão eu
Quando estou só, dou luz ao breu
Longe de todo cavaleiro das trevas,
Com a espada que julga e condena

Cortam nossas cabeças,
Não nos deixam pensar
O sonho deles é me ver em um altar

Cortam nossos braços,
Com medo da gente se machucar
Mas nos machucam apenas com o olhar

Cortam nossas pernas,
Não nos deixam caminhar
Não querem nos ver distanciar

Omito o mundo criando uma capa, um escudo
Me protegerei nem que isso signifique o fim do mundo
Me perdi dentro daqueles muros
E é isso que querem
Que eu me perca
Pra que eu os procure pra me reencontrar

Me encontrei fora daqueles muros,
Olhei meu reflexo na água,
Já estava tão distante
E meus olhos respiravam vida,
Urrando alto como um berrante
Lutei, lutei, lutei,
Meu batimento quase se foi...
E no final,
Eu me perdi de novo entre aquelas pedras

Talvez Deus criou tantos muros pra que eu percebesse o valor daquela janela,
Janela tão pequena,
Mas que de vez em quando me permite ver o sol

“O coração bom sempre carrega uma cruz”
Foi o que um coelho ruivo e maluco um dia me disse
Jamais conheci um Coelho tão sábio

Bato os pés todos os dias no tapete de bem-vindo
Bem-vindo ao mundo
Onde o bem é raridade,
Onde quem tem bolso domina,
Onde quem tem bolso controla,
Onde quem tem bolso teve o coração retirado

Talvez eu encontre tantos muros pela minha passagem,
Pra que eu possa escalar e enxergar a paisagem
Talvez esses muros não me prendam
Mas me permitam olhar o céu que é tão vago,
nesse mundo cruel

“O bem sempre vence o mal”
Isso é história pra criança no maternal
O mal que sempre vence o bem,
Porque o bem não se preocupa em vencer

O mal no mundo real está no topo,
Sorrindo com ouro entre os dentes.
O mal não passa sufoco,
Está rindo de suas vitórias,
Vivendo seus tempos de glória
São poderosos, mas tão pequenos
Perdem seu tempo derramando veneno

O bem no mundo real,
todo dia acorda cedo pra por a roupa no varal,
Anda descalço em dia de sol,
Ri de bobagens como se todos os dias fossem carnaval
É pisado por quem carrega o mal
Mas no final,
É o único que morre com o coração imortal

Famoso preço pelo sucesso,
Preço pelo excesso.

No início,
Tínhamos Rios,
Habitávamos em árvores
Éramos livres,
Impenetráveis.
Talvez fossemos frágeis,
Mas pense,
Quanto mais tempo duramos,
mais selvagens nos tornamos

E quem é esse “homem selvagem”?
O homem que caçava para ter o que comer?
Ou o homem que mata por uma cadeira maior e se sentir mais importante?

Quem é esse “homem forte”?
O homem que se joga em frente a um leão para proteger quem ama?
Ou o homem atrás do tiro, aquele que aperta o gatilho?

A força dos covardes foi confundida com a força de verdade
Somos todos fracos,
Nos escondemos atrás de máquinas.
Atrás de um computador,
destruímos vidas,
Atrás de um revólver,
destruímos famílias,
Atrás de muralhas,
fazemos guerras,
Atrás de volantes,
corremos contra o tempo,
Atrás de uma caneta,
destruímos a liberdade com uma sentença.
Mas de frente para o outro,
Vemos o quanto nosso corpo é pequeno
Por isso fugimos do sentimento,
Porque nos força a sermos verdadeiros
E um coração partido não tem utensílios para fazer abrigo.

E depois de tudo isso
Ousamos carregar uma cruz como pingente
Enquanto outros carregam uma cruz nas costas

E depois de tudo isso
Ousamos nos ajoelhar diante de um altar,
Quando sabemos em que a raiva nos faz pensar

Somos tão abençoados pelo nosso carro potente,
Mas quando chegamos em casa jantamos sozinhos,
Sentindo saudade de gente.

Buscas eternas,
Eterna busca humana,
Felicidade
A maior maldição do homem selvagem,
Ou melhor,
Homem covarde.

Inserida por anavfxp

Fingir não é mais uma opção para você meu amor e nem para mim, eu observo todas as noites a lua e as estrelas e vejo que são as únicas coisas que o ser humano não pode botar as mãos sujas, eu uso suas luzes pra clarear meu caderno onde escrevo para fugir para um mundo de palavras onde sei que estou com você e você comigo, isso tudo é um paraíso do qual não quero sair, quero apenas permanecer nele junto com você, mas apareceu as nuvens de chuva nessa noite fria, as nuvens cobriram a lua e as estrelas deixando meu caderno, meu mundo de palavras sem luz e com as nuvens vem chuva, e com a chuva vem o alagamento e a destruição, meu caderno está todo encharcado, minhas palavras estão borradas e eu estou no fundo do alagamento me afogando em palavras, palavras que escrevi onde finge ter você pra mim, onde sempre era uma opção para acabar com a solidão.

Inserida por OctavioCesar

Noite sem sonho ...Quantas noites Eu chorei quantas lágrimas eu derramei quantas noites não dormidas tantas noites esquecidos... Quantos sonhos perdidos suspirar e esperar sozinha na multidão a esperança no coração... Minha alma que chorou por ti se entregou vidas e sonhos caminham lado a lado um sem o outro não existe quanta dor e solidão neste mundo de ilusão... esperando enfim numa noite sem fim!. Licia Madeira

Inserida por LICIAMADEIRA

"Eu passei noites de minha vida com a porta entreaberta.
Pra mim, isso é a definição de esperança."

Inserida por euandreiabarros

Saiba que mantendo a alma positiva conseguimos ver raios de luz até mesmo nas noites mais escuras. Seja positivo e sinta o mundo se abrir para você.

Inserida por GilbertoGonsioroski

"Tenhamos esperança, mantenhamos a fé. Pois até as noites mais densas tem um fim"

Inserida por renatosilva1989

É no seu rosto que penso todas as noites.
E hoje não vejo mais as cores.

Inserida por RanaLuisa

Teus olhos, é aquele lumiar de estrelas que sempre me encantam nas noites frias de inverno. Elas, brilham muito mais nestes dias, mas o frio só me faz lembrar a distância que elas estão.
Ricardo F.

Inserida por ricardo_ferraz_1

"Nas noites frias com meu cobertor,fico a pensar com fervor,em quem não tem um para se esquentar.Um país com tanta riqueza,ver faltar a gentileza,ver o amor se esgotar.Alimentos vão para o lixo,homens rasgam lixo feito bicho, para se alimentar".
(Rodrigo Juquinha).

Inserida por RodrigoJuquinha

Era sábado, a noite não era mais quente do que todas as outras noites de outono, e uma brisa sutil, entoava o ritmo das noites boemias.
A Lapa brilhava em seus muitos tons, dos sambistas altivos em seus velhos ritmos que agitavam os bares, até as damas da noite, que satisfaziam corpo e mente dos afortunados ou não.
Era inegável, no entanto, a magia das noites cariocas. Magia essa que levava os mais variáveis públicos até seus braços, os braços da cativante noite envolta em cerveja e no batuque dos pandeiros.
Carlos não era um homem muito diferente de qualquer outro que apreciava a companhia sistemática de ninguém menos que ele mesmo.
Vivendo o que ele viveu e passando o que passou, seu copo e cigarro eram melhores que qualquer papo que tirasse a poeira da rotina, ou ouvir um amigo falando sobre o espetáculo de Garrincha contra o Flamengo no Maracanã.
Ele se sentia bem na sua própria companhia. E normalmente acompanhado de seu inseparável caderno de notas, o qual escrevia seus romances e infortúnios da sobriedade.
Lembrou-se de uma situação que viveu quando tinha seus 23 anos. Amores de juventude normalmente eram indícios de problemas, principalmente se o resultado final era estar sozinho num sábado a noite.
No entanto, Carlos apreciava as memórias de quem fora importante em seu passado.
Angélica foi seu grande amor, provavelmente o maior de todos os amores, motivo de seu sorriso e embriagues.
Conheceram-se na faculdade de jornalismo, sendo ele o aluno de tal curso, enquanto ela cursava medicina veterinária.
Não era diferente de uma típica menina dos anos 60, onde o amor pela natureza e seus animais era o ápice das relações humana.
No entanto, algo havia cativado o coração de Carlos. Ela fazia com que todas ações que pareciam comuns, tomassem formas absurdamente especiais. Ela sorria de forma diferente, e o cumprimentava de forma diferente, sendo simplesmente diferente de todas.
Ele, por outro lado, resguardava a timidez, característica de sua personalidade frágil com relação ao que não compreendia.
Era um rapaz altivo, porém, jovem. Tinha pressa de conhecer e saber as coisas do mundo, garoto suburbano de pais humildes que trabalhavam para que ele pudesse completar os estudos.
Certo dia, no verão de 67, num Brasil onde todas as palavras precisavam ser medidas, desmediu um ato. Decidiu que Angélica não seria mais sua relação do imaginário. Esbarrou quase que propositalmente nela no meio do gramada da Universidade, e disse:

_Perdão! Desculpa mesmo incomodar. É que eu te vejo sempre, e bom... Você nem deve saber quem eu sou, mas...

Prontamente, foi interrompido por ela:
_Você é o Carlos, eu te conheço sim.
E sorriu. Sorriso esse que queimava no coração dele como uma tocha de coragem, um farol entre seus pensamentos de medo da rejeição. Coragem para fazer a tal pergunta:
_Não aceitaria sair? Eu conheço um barzinho legal na Lapa, com viola e cerveja.
Ela aprontou um amplo sorriso, pois percebia o nervosismo do garoto e apesar dos pesares, ele estava ali, tremendo mas com muita coragem em sua tremedeira.
_Vamos! Ela respondeu.
Prontamente se despediram após marcarem o horário de encontro. Era fim de semestre, quando qualquer aula perdida poderia ser prejuízo.

Eram 22:00 da noite, e a Lapa reinava sublime. Era o auge da Bossa de Vinícius e Tom, que ecoava nos ladrilhos históricos, em nuances carnavalescas com o samba raiz que o carioca entoava com um hino.
A alegria dos presentes era visível. Casais dançavam juntos em bares, com suas bebidas. Rapazes em seus ternos polidos e moças em seus vestidos de cores tão diversas, que eram uma atração visual, um Taj Mahal arco-íris.

Ele já estava lá quando ela chegou, havia separado uma mesa pequena para dois, aconchegante o suficiente para equilibrar conversas como vida, amores, futuros projetos e etc...
Ela falava, ele bobo, olhava e admirava como se fosse a própria rainha da Inglaterra que estivesse discursando particularmente para um único súdito.
Era normal. Todo homem apaixonado cria para si a ideia de um momento, um momento que ele vê como algo possível, mas improvável. Ela estar ali, se divertindo com ele era o algo impossível de se imaginário.
Perdeu o controle quando viu que ela sabia seu nome, e perdeu o jogo quando ela aceitou o convite. Estava totalmente entregue.
Dançaram por horas. Entre pausas e danças, fluiu uma pergunta vinda da moça:
_Acha que o amor é pra todos?
Ele ficou sem resposta, de pé, encarando-a. Então disse:
_Acho que tô prestes a descobrir.
Aquele foi o gatilho, o estopim dos muitos sentimento. O amor era o sentimento sublime que construiu a maior parte da filosofia poética, ferindo de morte os corações desavisados, no crepúsculo da inocência que circundava o homem.
Beijaram-se como casais bem mais antigos, como se estivessem juntos a décadas, uma conexão extremamente rara, uma rosa nascida no concreto dos dias ácidos que corroíam a nação.
Mas brotou, com a força dos bárbaros, e a leveza dos artistas.

Já estavam juntos à 3 anos, e em 1970 era ano de Copa Do Mundo. Ele já era um médico iniciante que acabara de receber uma proposta que poderia mudar sua vida completamente.
Seus muitos contatos universitários trouxeram a ímpar oportunidade de um intercâmbio na Universidade de Cambridge, uma das mais renomadas do mundo. E uma oportunidade tão incrível, poderia não ocorrer duas vezes.

Correu até o apartamento que tinham em conjunto, era pequeno, sem muito brilho, mas era dos dois. Aquele pedaço de paraíso como costumavam chamar. Esbaforido, e exausto de tanto correr para chegar e anunciar à sua amada a notícia tão aguardada.
Ela pressentiu e com um sorriso e olhos marejados entendeu o que ele pretendia dizer no momento em que abriu a porta.
_To contigo! Vai viver nosso sonho, amor. Estarei aqui quando voltar.

Arrumaram as malas juntos, e se encaravam, rindo copiosamente da situação. O sonho de um era o sonho do outro. A distância seria vencida no devido tempo e em seus moldes.
Desceram as escadas do apartamento, e em suas alegrias que se misturavam com a festa pelo gol salvador de Jairzinho, partiram para o aeroporto.

O check-in foi feito assim que chegaram.
_Me responda sempre que possível. E use os casacos, lá é inverno.
_Eu sei, amor.
Ele respondeu.
_Assim que chegar eu dou um jeito de falar com você.

Ela assentiu com a cabeça, como quem entendeu.
_Te amo, lembre-se disso antes de dormir e ao acordar. Você é único, é tudo.
Ele não respondeu. Sua solitária lágrima que delicadamente escorreu de seu rosto, seguido de um beijo.
_Você estará comigo em cada momento.
Respondeu olhando repetidamente para trás e dizendo "eu te amo" em sussurros, até entrar no avião. Partindo para o grande momento.


Depois de 1 ano nos Estados Unidos, correspondiam-se com frequencia. Mas naquela manhã fria e de neve, recebeu um telefonema que não esperava. Era seu pai:
_Oi filho. Eu preciso que volte para o Brasil. É a Angélica, ela...
Relutou em dizer.
_Pai, o que aconteceu? -Disse ele assustado.
_Ela... teve um mal súbito, filho. Encontramos ela caída no apartamento. Eu sinto muito, filho. Ela não resistiu.
Soltou o telefone naquele momento, se negava a acreditar, enquanto gritava encolhido no chão da universidade. Nunca imaginara um mundo onde Angélica não estava, e aquilo doía de formas que a morte seria melhor.
Foi para o alojamento e arrumou suas malas com a ajuda dos colegas. Lembrou-se que sua ajudante na última vez que fez aquilo nunca mais o ajudaria. Sentou-se no chuveiro e por meia hora ficou lá. E suas lágrimas confundiam-se com a água que caía, e que por capricho, não escorriam seu sofrimento até o ralo.
Partiu para o Rio de Janeiro no mesmo dia. 12 horas depois, chegou a um Rio que não era semelhante ao que viveu. Chuvoso e frio, como se o céu sangrasse por ela.
Ele negava-se a entrar na igreja onde o corpo era velado. Como crer naquilo? Era ela, a pessoa que mais amava em todo o mundo, e que 3 dias antes havia falado com ele.
Olhou-a distante, de longe, estava linda, uma flor pálida.
Carlos saiu durante o enterro e seguiu até um lugar comum para ele, a Lapa.

Naquela noite não houve samba, não houve músicas e alegria. Era só ele, sua dor e sua lembrança.
"Lembre-se que te amo, quando dormir e ao acordar."
Lembrou-se disso todos os sábados a noite, por 30 anos, quando ia para o mesmo lugar onde se conheceram. Pedia 2 copos de cerveja e um sempre terminava a noite cheio.
"Realizei nosso sonho, meu amor."

Ele conheceu outra pessoa, a qual amou e construiu família. Mas nunca amou como aquela a quem amou na juventude. Nunca houve outra Angélica.
Nem as rosas pouco falantes de Cartola expressavam sua dor eterna, tão eterna quanto seu amor e gratidão.

Inserida por MatheusHoracio

É em noites de mais densa escuridão que Deus acende as estrelas!

Inserida por NannyeDias

As noites ficaram insuportáveis sem álcool, as vezes um abraço é tudo que precisamos. Á pessoas que você ama ou pelo menos ouvir um "vai ficar tudo bem"

Inserida por leonardo_santos_7

E por falar em amor, eu lembro do calor do seu corpo nu incendiando as nossas noites nas fantasias mais loucas, na doce luxúria dos teus seios!... (And speaking of love, I remember the warmth of your naked body igniting our nights in the wildest fantasies, the sweet lust of your breasts).

Inserida por alvaro_nobre_junior

VOCÊ E EU

Você foi o meu refúgio secreto
A minha companhia
Nas minhas noites de solidão
Nossas almas se compreendiam
Não existiam idiomas e nem códigos
Não era preciso tradução
E nem alguém que o decifrasse
Em sua ausência
Sentia os rastros do teu toque
Na sagrada profanação do amor
Com você me sentia completa
O meu desejo, era maciço e permanente
Porque te amava simplesmente
Antes de te amar, nada era meu
Não haviam coisas, e nem os sentidos
Mas houve uma existência repartida
Você e eu = vida
Éramos dois numa só carne
Éramos plurais,
Na mesma forma de amor singular,
Fazíamos parte do mesmo universo
Você, homem genioso
Mas extremamente carinhoso
Eu, mulher de personalidade forte
Tal qual o meu sobrenome
Que um dia foi apaixonada
E até se sentiu amada, por esse homem

Inserida por SandraLeone

Nota-se
especialmente
em algumas noites
nenhuma urgência
a nos agitar por dentro
nenhuma palavra
usada (ou esquecida)
à exaustão
nenhuma história
mal contada
nem pias
ou pilhas
de coisas
ou coisas
de filho
apenas
a noite o quarto a cama
sem nenhum passo
em falso

Inserida por pensador

"O passado te guardou numa fotografia que encontro sem querer nas noites solitárias. "

Inserida por Poetry19

Chega no ouvido dela e fala: teu corpo é pura luxúria nas noites quentes.

Inserida por alvaro_nobre_junior

Meu amor os dias não passa minha alma deseja está perto de te as noites são tão frias meu coração espera anciosa por te

Inserida por eva_maria_serrano

O dia se torna noite quando nas noites procuramos pelos dias, possivelmente perdidos ao pensar em que poderia termos feito algo diferente ao estar presente.
No mundo interior não há dia nem noite, vivemos literalmente na verdade, onde o nosso estado aceso (acordado) torna-se uma viagem em segundo plano, mais viva do que realmente achamos.

Inserida por AzoLife