Noites Traiçoeiras

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As noites mais tristes e solitárias me trazem as mais sinceras e belas palavras, para expressar o que sinto e o quanto desejo estar ao seu lado neste exato momento.
Mesmo que na discordância, sentimentos de rancor invadam meu coração, este é o momento em que me declaro melhor a você, objeto da minha admiração, respeito e amor... Dentre as adversidades, é impossível não levar em consideração todos os momentos já vividos a dois.
Sinto falta, das nossas conversas sinceras, olhos nos olhos, mãos unidas, corações ligados! Sinto falta de entender você. Entender seus problemas e compartilharmos mais do que o que é visível e cotidiano, mas sim o que há de mais profundo, um lugar onde só nós mesmos podemos revelar.
Sinto falta da reciprocidade, do afeto, da tolerância... E por que não dizer, "sinto a sua falta"?! É tudo o que quero e preciso dizer agora... Queria tanto poder olhar nos seus belos olhos e dizer isso, pois tenho aprendido que não vale a pena desperdiçar momentos tão preciosos ao lado de quem amamos!
Como somos egoístas e ingratos... Egoístas por privarmos um ao outro de bons momentos por causa do estúpido orgulho. Ingratos por não darmos valor às oportunidades de estarmos apreciando as qualidades de cada um a cada dia, a cada instante. Fizemos da benção da proximidade um fardo, o qual nos torna dia a dia, velhos estranhos amigos!
Temos a escolha em nossas mãos, e nossa escolha foi o amor, a união... Então por que continuamos preferindo viver solitários tendo a quem amar e sermos amados?
Não quero acordar um dia e ver perdida a esperança de amar novamente, pois não ter você comigo, é morrer aos poucos... Se for o amor o combustível da vida, como viver sem ele?
Faço-te um convite: convido-o a amar mais, tolerar mais, aproveitar mais, se apaixonar mais...
Quero um amor que se apaixona a cada dia, pois afinal, o amor não já não foi paixão?
Sinto sua falta e te quero em minha vida e em meus dias mais do que ontem, menos que amanhã! Você é o melhor de mim... Parte inteira de um amor que se solidifica nos momentos em que nossos corações se tornam um só!

Por que esperar uma segunda chance? Cada dia pode ser a ultima chance de amarmos!
Não quero me arrepender de não ter te amado mais. Não quero cometer os mesmos erros...

Te amo hoje mais do que pode imaginar...

Sempre e muito sua.

Perdi noites de sono, passei dias “distante” daqui(Terra), andei por lugares áridos, passei por lugares que encheram meus olhos e meu coração transbordava de tanto exuberância, mais o que eu via era simplesmente algo criado por uma mente vazia, criando apenas o que se deseja, buscando os próprios interesses, satisfazendo as vontades do próprio ser, assim fui levado ao um dos pontos mais baixos. Não, não passei fome, nem fui humilhado diante dos outros, ou algo desse tipo, minha luta foi contra minhas próprias idéias, buscando reconhecimento dos tolos, me tornando um tolo buscando satisfazer desejos tolos de ganhar elogios de outros tolos, que por sua vez vêem nos outros uma superioridade inexistente, rejeitando o único ser superior que deve ou pelo menos deveria ser enfatizado de tal maneira... Deus, o Criador.

Posso ter me esquecido de ligar as noites de outono a ti, posso ter te visto pouco, te visto muito pouco e, ainda sim, te amei.

E as noites que em claro eu passei...
Só pra entender ou enxergar onde eu errei...
E de nada valeram depois do fim...

Código

Nas noites frias quando os muros choram
Eu vago tentando concertar as coisas,
Meu martelo é feito de humildade, e enchi uma garrafa de amnésia.
Quando meu coração teima em sentir raiva, eu dou-lhe um gole desse líquido inquestionável, não se vive remoendo!
Se preciso for correr atrás mil vezes de alguém para conseguir lhe mostrar o que sinto, pedir desculpas, tentar resgatar sua confiança, eu uso meu martelinho até não existir mais esses pregos que fazem sangrar vidas.
Podes não estar entendendo o intuito desta, mas, na verdade querias que fosse ao endereço seguinte: Rua da luz, nº 1, Bairro Novo. Tem um prédio azul ao lado é fácil de se chegar ao destino, use a bússola certa!

Tem dias tão difíceis que só as noites podem resolver silenciá-los!

Três noites. Colados. Umbigo com umbigo. Agora sim, meus lençóis tiveram o prazer imensurável de sentir teu corpo castanho roçando neles. E não só eles tiveram esse prazer, diga-se de passagem...

Poema para um Quase Verão

Nas noites de um quase verão
entre as nuvens de uma chuva fina,
de asas abertas sombras e vultos se movem
entre os zumbidos que ecoam na noite...
São murmúrios escondidos,
são caricias do vento na verde ramagem.

Chuva, nuvens, estrelas
lua que brinca de esconde-esconde,
brinca comigo, com meus pensamentos.
Vem vento, vai vento... devagar
desprende as palavras deste poema à toa.

Brinca comigo, com minha alma
leva para fora os sons rasteiros das tristezas,
desperta a brasa destes mornos versos,
vai nas ondas deste mar,
desenterra os sonhos náufragos lá do fundo,
e deixa-os voar nas asas de uma gaivota,
plainando entre o mar e o céu
em uma rubra noite de verão...

Inversão, Sono, Vigília...

Noites em claro.
E dias no escuro.
Insônia, que muro.

Quatro Letras
Às vezes no vazio dos dias e no silêncio das noites sinto o perfume do seu corpo que vem com o soprar do vento e mais uma vez você invade minha vida trazendo de volta as lembranças dos momentos que passamos juntos.
Eu fecho meus olhos para não acordar dos sonhos que me levam ao seu encontro, sua imagem reflete em meus pensamentos como a luz na escuridão e em mim novamente renasce o prazer de amar.
Te sinto como a paz que reina no tormento do meu coração, minha vida se resume em apenas quatro letras: Você.

Noites de junho, noites de outrora

Junho acabou e eu nem sofri com isso. Sei que alguns lugares as festas ainda teimam em sobreviver, mais por vício de calendário e pesquisa mercadológica do que por necessidade.

Considero obscena a decoração que as lojas comerciais promovem em nome de uma tradição que não mais existem, as bandeirinhas de papel fino, os balões armados com arame e plástico, as fogueiras de mentirinha, movidas a ventilador. No adro de algumas igrejas, também há movimento, mas sem empolgação, lucro das barraquinhas mudará as telhas quebradas dos templos, alguns deles aos pedaços.

Não sei como as coisas se passam em outros sítios. Aqui, no Rio, é uma calamidade, os jardins de infância faturam por fora em nome dos santos juninos, e os pais são obrigados a gastar os tubos com fantasias caipiras que as crianças sem entender e sem amar. Até o presidente da republica bota na cabeça um chapéu de palha em frangalhos e convida os ministros para um quentão oficial geralmente substituído por uísque 12 anos.

Da antiga e bonita tradição das festas de Santo Antônio e São João não sobrou nada, apenas a referencia no calendário e a advertência anual das autoridades a respeito de os balões e fogos.

Pois foi por aí que a festa acabou. Reconheço os motivos que obrigaram o governo, em seus diferentes níveis, a proibir os balões. Mas que diabos na minha infância, o céu ficava pintado de balão-como lembra a marchinha de Assis Valente. As casas eram mais frágeis, mais espaçadas, havia matagais em abundancia na paisagem e mesmo assim os incêndios eram poucos.
Que me lembre nunca vi incêndio provocado por balão, embora meu pai, nos anos de infância, fosse famoso baloeiro entre os baloeiros mais famosos. Foi talvez a única arte em que se distinguiu,nas demais foi um desastre.

Os preparativos começavam no mês de maio, as resmas de papel fino sueco, era o melhor e o mais resistente, de cores mais cintilantes e duradouras. Os balões se amontoavam pelas salas e quartos, pendurados em varas, ganchos, em cima dos armários, deles saia um cheiro de cola de farinha de trigo e do papel importado. Ali eles aguardavam a noite mágica em que subiriam ao céu.
Murchos, coloridos e disformes, pareciam monstruosas fantasias de palhaços, sem alma, sem chama, à espera do momento em que entrariam em cena , no imenso espaço da noite de junho.

Mas dia 13 (Santo Antônio) ou dia 24 (São João), eles se erguiam, iluminados, varando espaço majestosamente, enquanto aqui embaixo ficávamos, ao redor da fogueira, olhando atônitos aquela beleza que subia, frágil e poderosa. Eram enormes os balões e belos.

Lá distante, da sala onde funcionava a primeira radio vitrola que meu pai comprara na casa Edison, provavelmente a prazo, vinha a marchinha de Assis Valente na voz de Carlos Galhardo. “Cai, cai balão/ não deixa o vento te levar/ quem sobe muito/ cai depressa sem voar/ e a ventania/ de tua queda vai zombar/ cai, cai balão/não deixa o vento te levar ”

Mas os ventos levavam os balões e eles sumiam na imensa enseada da noite. Mais um pouco e as fogueiras ficavam reduzidas a cinza, onde se assavam batatas-doce e roletes de cana. Enquanto isso os balões voavam pela madrugada, silenciosos, buchas apagadas. Manoel Bandeira tem versos pungentes sobre os balões apagados das madrugadas, no poema que foi o primeiro que entendi e amei. (“Profundamente”).

Vivi a mesma experiência: acordava no meio da noite e pensava em todos os que estavam dormindo, profundamente, e de repente um balão apagado passava em silêncio pela minha janela, vindo de longe, cansado sem gloria, cumprindo seu destino de balão. Todos estavam dormindo, menos eu, vigiando o céu, esperando que um deles viesse cair em nosso quintal. Alvoroçado acordava meu pai e íamos juntos e orgulhosos apanhar a dádiva que os céus nos mandara.

Pois é! As fogueiras acabaram mesmo. As noites de junho eram as mais frias do ano. E as festas também estão acabando. Mas não posso deixar de lembrar os balões que nunca me libertaram do seu legado de tristeza, mansidão e fragilidade.

Carlos Heitor Cony
Folha de São Paulo 17 de julho de 2009

quero ser sua lua amor meu
para nas noites estreladas
percorrer seu corpo com meu brilho
quero ser sua estrela
para quando olhardes para o ceu
ver refletido em cada estrelas meu sorriso pra ti
quero ser seu sol amor meu
pra aquecer sua alma com o meu calor
fazer voce brilhar com meus raios a percorrer seu corpo
quero ser seu mundo
pra poder o melhor de mim pra te ver feliz
porque para mim voce e tudo isso
Te amo muito mais do que pensas

Passei noites esperando você me chamar e dizer apenas um " oi "!

O ENIGMA DA VITÓRIA

Momentos difíceis vão passando
A questão é ser o az do baralho
As noites em claro estudando
Após um longo dia de trabalho.

Dizem que quem planta colhe
Quem enxerga o melhor caminho escolhe
Mesmo com uma pedra no rim
Sua vontade não chegará ao fim.

Por ter tentado
conseguiu o primeiro lugar
À cada dia passado
uma razão para continuar

Até que chegou a depressão
Após o trabalho sua vontade era dormir
É o preço que a vida cobra
Pra quem longe quer ir.

Pode ter chorado
Pode estar sofrendo
Eu não tenho pena
A resposta é plena.

À cada suor derramado
Um sinal que está vencendo
Não teme a solidão, o barulho
Eu não tenho pena, tenho orgulho.

Momentos difíceis continuando
Mais persistente que o orvalho
Continua estudando
Após um longo dia de trabalho.

O que tenta é corajoso
Mesmo perdendo sai vitorioso
Mesmo o chefe tendo inveja
A espada bem maneja.

Se formou no estudo
Conseguiu a escolha que queria
Um novo chefe mudou tudo
Mesmo com pedras não caía.

Até que um dia venceu a depressão
Consegue comer, se divertir
Nenhum mal da vida sobra
Sua casa foi construir.

Pode ter chorado
Pode estar sofrendo
Eu não tenho pena
A resposta é plena.

À cada suor derramado
Um sinal que está vencendo
Não teme a solidão,o barulho
Eu não tenho pena, tenho orgulho.

Ninguém sabe o quanto eu sofri, o quanto eu chorei… quantas noites passei em claro com medo de não acordar, e quantas noites eu realmente desejei não acordar. Ninguém nunca procurou saber se um dia eu precisei de ajuda, de alguém que se importasse comigo, se eu precisei de um abraço apertado, de alguém pra não deixar minhas lagrimas caírem ou de um obro amigo… Na verdade ninguém nunca se importou de verdade comigo, e agora vem me julgar? Primeiro procure saber o interior, para depois julgar o exterior.

Querido,

Quando estiver lendo essa carta, saiba que dei tudo de mim por nós. Nas noites frias te cobria e aquecia com o meu amor, te alegrava nos dias tristes com meu sorriso, e nos dias chuvosos pintava arco íris na sua janela, nos dias de cansaço levava ânimo e força para continuar, quando pensava em desistir o apoiava à seguir em frente. Quão burra eu fui por ter feito todas essas coisas, e simplesmente não ter cuidado de mim. Apenas vivi a sua vida, dei tanto de mim ao ponto de não sobrar nada para mim, cheguei ao ponto em que não conseguiria viver mais sem você. Você me disse "siga em frente", como o faria sem ti ao meu lado? Apenas pensou em si, não se preocupou com o final. E qual seria o final disso tudo senão esse? Queria levar flores no teu caixão e decorar teu velório, ou pedir para que fizesse isso no NOSSO por nós. Sempre por nós, em tudo. Agora faça por mim; pegue aquelas violetas de que tanto gostava e ponha sobre mim, não quero Letícia chorando diga-a que estou bem e que tudo ficara melhor, não há nada que não passe. Cuide do meu jardim, aquelas rosas vermelhas que estão a desabrochar merecem viver, dê um beijo na Ursula e peça mil desculpas por nunca ter contado-a o que realmente me acontecia; mande lembranças ao meu pai; e pra você eu deixo meu total DESPREZO.


Grata.

Por mais que estivesse em noites escuras, e sem as estrelas para brilhar junto dela, no fundo, sempre soube que brilhava com ou sem estrelas ao seu redor. Mesmo se o sol não mais aparecesse, mesmo sem o eclipse, apesar de tudo, ela sempre estaria ali, intacta, com seus mistérios e sua solidão, com o seu brilho e o seu encanto, esperando por noites melhores.

Essa é a lua e suas eternas fases. Esta sou eu.

Todas as noites, nos meus sonhos, eu vejo você

Tristeza

Nessas horas tão vazias
eu me perco a procurar,
nessas noites assim tão frias
seu amor para me dar

Estou sofrendo com essa dor
pois tristeza igual a essa não existe,
pois viver longe do seu amor
é muito ruim, é algo triste

Infelicidade temporária que uma hora terá de passar
destino ingrato que minha dor não quer curar
vida cruel que separa dois amores
vida cruel que reserva para nós horrores

Um dia terei essa tal felicidade
um dia sabereis se isso é amor de verdade
mas por enquanto continuo na minha realidade
pra onde olho só vejo maldade

Pesadelos

Nas noites, em quartos penumbros
Entramos em mundos absurdos
Até que somos surpreendidos
Por sonhos que nos aterrorizam

Nesses sonhos que impertinentemente
Perturbam nosso sono
Percebemos como são as chamas do inferno
Que flamejantes, dilaceram nossa coragem

O medo que todos tentamos esconder
Vem à tona, como a velocidade de um raio
Que em segundos rasga a escuridão
Que tão lentamente forma-se nos céus

Ao depararmos-nos com a verdade
Sentimos um alívio, que urgi
No coração do desesperado
Que chora ao perceber que se iludi