Noites Traiçoeiras
Vão dizer!
Você mudou do dia para noite.
Questionar?
Quantos dias, noites, meses, anos você precisou para mudar, nunca vão perguntar.
Desde a minha infância, que eu tenho o gosto peculiar de admirar os relâmpagos das noites de chuva, grandes flashes de luz na imensidão celeste, brilhando entre as nuvens, preso a uma satisfação momentânea, a qual fica ainda mais intensa quando os fortes trovões também se apresentam com a sua poderosa sonoridade e o que outrora era apenas um regalo divino aos meus olhos, hoje desperta por incrível que pareça algumas reflexões, emoções de tranquilidade, um pouco de estabilidade para minha mente agitada, às vezes, dispersa, nem sempre compreendida, trazendo ricas inspirações, as essencialidades que dão vida a certas palavras, poesia claramente expressiva, que possui sua alma poética, consistência significativa, que cativa e se liberta.
Aguentar as noites frias
A sensação de perda
As camas vazias
A saudade grotesca
Tudo por teus olhos.
Os sonhos grandes
Os pesadelos maiores
Alucinações gigantes
Os medos são piores
Ainda assim, tudo por teus olhos.
A bagunça é inevitável
Os julgamentos altos
A aceitação inalcançável
Os sentimentos rasos.
Mesmo depois disso, tudo por teus olhos.
saudades das noites
de verão naquele sitio
por mais que os mosquitos
acabassem com nossa pele
nada poderia acabar com
nossas almas
tendo longas
e profundas conversas
Todas as noites antes de dormir eu repetia o nome dele como se fosse um mantra, uma prece, fechava os olhos e no conforto dos lençóis mácios encolhia-me como criança indefesa aconchegada em seus braços, adormecia feliz e acordava cheia de saudades com o nome dele ainda na boca.
No pulsar das noites de sábado.
Ela imaginava o luxo do melhor restaurante da capital,
mas nos encontramos em um simples boteco
Compartilhando histórias íntimas na extensão da noite.
" Não és minha, amor. És livre!
caso prefiras ficar, vamos embriagar-nos de vida, falar bobagens sem fim, escancarar o riso e que se dane o mundo."
Minha namorada!
Pra você minha namorada.
No silêncio das noites estreladas,
Teu nome é o sussurro que embala meus sonhos.
És mais que um amor, és minha jornada,
Companheira fiel, que acalma meus medos.
Em teus braços encontro meu porto seguro,
Onde a tempestade se torna calmaria.
Teu cuidado é o abraço mais puro,
Que me auxilia e renova a cada dia.
Linda, sedutora, és obra-prima da vida,
Cada gesto teu é uma dança de luz.
Maravilhosa em tudo, és minha guarida,
Teu sorriso é o sol que me conduz.
Amiga, confidente, meu anjo guardião,
Nos momentos sombrios, és minha claridade.
Teu amor é a chama que aquece meu coração,
Teus olhos motivo da minha paixão.
Neste Dia dos Namorados, agradeço por ter você,
Mais que namorada, minha eterna aliada.
Com imenso amor, digo-te aqui:
És meu tudo, minha musa, minha vida, minha namorada amada.
Qual a um Boêmio
nas noites a cantar minha alegria noturna
nos braços da noite que me embala pelos bares da vida
eu e um velho e afinado violão
numa mesa cantando canções em versos poéticos
sob os acordes dedilhados afletar com a dama da noite
com quem me deitarei
antes que a noite se despeça Seremos um
até que ambos se esgote
e bem cedo quando o dia nascer
o Boêmio precisa sair
sem se despedir da dama da Noite e se vai o Boêmio
Posso não ter o brilho incandescente das estrelas, mas posso ser a luz natural que brilha em noites de escuridão.
No silêncio das noites e no brilho do dia,
Eu sou sempre o poeta, nunca a poesia.
Sou aquele que molda com palavras e traços,
Mas nunca o que sente os efêmeros abraços.
Sou sempre o que escreve as cartas, com fervor,
Nunca o que as recebe, carregadas de amor.
Em cada linha traçada, uma parte de mim,
Mas nunca sou alvo do destino, enfim.
Nos detalhes da vida, sou atento vigia,
Sempre reparo, mas não sou observado.
Como um pintor que desenha com maestria,
Mas nunca sou tela, nunca sou retratado.
Sou sempre o artista, com alma e emoção,
Mas nunca a inspiração, a centelha, a canção.
Vivo nas sombras do que crio, do que faço,
Mas nunca sou luz, sou apenas o espaço.
Assim sigo meu caminho, com versos e cores,
Carregando em mim os sonhos e as dores.
Sou o eterno poeta, que do mundo se alheia,
Na busca incessante de ser, e não só ideia.
O silêncio
Nas noites frias
Solitárias e sonolentas
Me perguntam os demônios;
Por que lamentas?
Inebriado e confuso
Zonzo da melancolia
Só me sobra a resposta
É água que me alivia.
Pergunta a entidade:
És água ardente ou salgada?
Respondo num mumúrio:
Tanto faz, levam pra mesma estrada.
Indaga-me o tinhoso,
E o por que se sente assim?
Sem perspectiva respondo.
Estou cansado de mim.
Ao concluir ele diz:
Cansado? Tem muito pra viver...
Cansado? Olhe a sua volta, AGORA!
Tem muita gente que te ADORA!
Levante-se, respire fundo!!!
Não é a sua hora!
Um dia eu volto...
Terminaremos essa História.
Enquanto isso, pegue esse trapo.
Enxugue o rosto.
Se mostre ao mundo, e prove.
Que nem tudo é desgosto.
Lua que ilumina minhas noites
Lua que clareia meus caminhos
Tua luz suave me envolve
Nas sombras sou guiado sozinho
Oh lua tua beleza me encanta
No céu estrelado és soberana
Tua presença preenche minha alma
Acalma o meu coração sem calma
Lua clara me guia
Em cada passo na noite fria
Teus raios são minha trilha
Lua linda minha companhia
No silêncio da madrugada
Teu brilho traz luz prateada
Cantando com a brisa leve
Minha alma se eleva e se atreve
Lua clara me guia
Em cada passo na noite fria
Teus raios são minha trilha
Lua linda minha companhia
Sob teus olhos vou caminhando
Noite adentro vou sonhando
Tua luz é meu abrigo
Lua doce sempre comigo
"Por três noites seguidas e em uma delas com chuva, os nossos olhos se fitaram. O olhar mais lindo que já vi, de um verde tão limpo e curioso, senti seu olhar me invadindo, me investigando. Duas motos em paralelo, em um cruzamento na rua Diogo Martins minha alma foi arrebatada. Por três vezes um aceno de cabeça, duas arrancadas e uma buzinada. Hoje, pareceu que me esperava, dois desconhecidos conectados por olhares. A vida pregando peças ou me mostrando novas belezas. Em meio a carros e motos eu me perdi. POR SEGUNDOS DE DIAS SEGUIDOS ME ΑΡΑΙΧΟΝΕΙ"
Pequena Lua
Viajando pelas noites de luar
Admirado por aquele belo sorriso
Magia no seu olhar
Pequeno paraíso precioso
Idas e vindas longe de encontrar
Resquícios de raridade
Igual você, anjo estelar
Nostálgico pensar em você...
Heroína por simplesmente ser
Aquela que alegra sem perceber
Verdadeira sem clichê
Inesquecível é ouvi-la cantar
Com tanto amor e simplicidade
Karaokê é seu lar desde o nascer.
Nas noites solitárias, quando o mundo se aquieta e o ruído do dia se vai, as estrelas assumem um papel especial. Elas parecem sussurrar segredos que só conseguimos compreender quando nos afastamos do familiar, quando deixamos para trás o cotidiano e nos permitimos mergulhar na quietude