Noites Traiçoeiras
ESPERA
São noites tristes, sozinho,
De espera de solidão
De meu amor longínquo
Que passou por mim outrora
Amamos intensamente
Cada momento vivido
Com infinita paixão
Eu sei que é loucura
Inda hoje quando recordo
Dos dias passados juntos
Que morro de pensar
Nesta espera fria...
É saudade, é agonia...
Marcado em minhas lembranças
É uma espera...
De esperança...
De voltar ser como antes
No recôndito do abraço
Sonhando ou talvez sorrindo
Querendo e sentindo
A doce realidade...
lluisfe
E em algumas noites, de vez em quando, eu posso ouvir a sua voz dizendo frases quase inteiras, então fecho os meus olhos e me pergunto se ainda poderia ouvi-las também no outro dia, porque era tudo o que eu queria.
Atlas do Cosmos para Noites Nebulosas
Satirizam a submissão dos cães
Mas ignoram tua lealdade,
Poucas coisas são tão puras
Quanto as tempestades
E só o estrago que ela causa
É enfim, tido como verdade,
Todo estrago que causamos,
Foi nossa mera vaidade.
Nossas virtudes ?!
Nunca tivemos ou
Não foram reconhecidas,
Então somos lembrados,
Apenas pelos vícios
E nossas gloriosas recaídas.
Queimaremos tudo pelo caminho,
Ao primeiro sinal de perigo, menina,
Combatemos as labaredas
Jogando gasolina.
Desvendando o homem invisível,
Eis o teu talento, humano,
Transmutar-se em combustível.
Tudo que queremos
É tocar a medula,
Chegar ao tutano
E semear o pó.
Encontrar aquela gata de preto
Em plena sexta-feira 13,
Foi sorte demais
Pruma vida só.
Sorria quando a dor te torturar
A saudade te perturbar
Os seus dias e noites tristes e vazios
Sorria quando tudo terminar
Quando o amor acabar
Nadas mais lhe testar
Do sonho encantador que você teve
Sorria quando do sol não vir mais a luz
Quando as noites forem mais escuras e longas
Sorria quando sentir todo o peso das suas decisões
E carrega ela como uma cruz em seus ombros
Sorria e siga em frente para seu melhor
Não de sua dor para alguém leve com você
Pois essa dor irá sumir e você vai sorrir
E seu mundo vai melhorar
Mas você terá que lutar
Para essa recompensa ganhar
E seu sorriso ser a eterno
Até quando o seu últimos suspiro dar
Autor: F.M
"Quem é você para julgar a minha dor?
Nas noites frias, na solidão do corredor, sou eu quem sente o vento soprar dentro do meu estômago vazio.
Sou eu quem dança na sala deserta.
Sou eu...
num ritmo de vai e vem,
num ritmo de que não sabe mais quem é quem...
E você, quem é você para julgar a minha dor?".
Ah, minha nossa! Eu morro todas as noites com você. Ah, minha nossa! Vivo para cada passo seu.
My My My!
Eu não paro de chorar ...
Quase todas as noites para ser sincero , eu choro... Sabe aquele desconforto que você apenas acumula até quando consegue suportar , até quando.... Parece que irá chorar a qualquer momento e ter receio de ser em público , de não conseguir controlar aquela dor...que começa pelo coração e espalha pelo corpo , fazendo estremecer e depois as lágrimas que não param... por mais que tente... E que fica cada vez mais doloroso quando tenta-se conter... É extremamente normal esperar que nunca irá superar aquela pessoa , estou passando por isso... E não é a 1 vez , cada vez mais lhe tira algo que você luta ou lutou para não deixar que destruam isso em si ou... Que suma de vez e deixe um enorme vazio, ou... Amplia e expande aquele vazio da natureza humana que tentamos preencher com as coisas que gostamos de fazer , sonhar... Ou seguir dolorosamente tentar preencher com uma pessoa... "A pessoa" sinto a todo momento que preciso de um alguém , do jeito como sou... mas as melhores opções que tive eu deixei escapar... Deixei eu mesmo falhar e não correr atrás porque eu sou... daquelas piores pessoas que não conseguem perdoar... E se perdoar. A última pessoa que quis tudo como ela queria e o que eu queria... Eu... Fracassei e não me perdoou por isso... Todo dia ... Quase todo momento... É aquele sentimento comum de culpa e de se punir, por não conseguir se perdoar por pensar e repensar tantas vezes que aquela pessoa não merecia isso... não merecia...e que eu mereço "de tudo de ruim" e que nunca será bom o bastante para me sentir punido... E tudo isso afeta os sonhos que eu tinha que não existem mais... Os objetivos... Que foram perdidos... A vontade de... Sair do Brasil... Explorar pequenas coisas e comuns... Uma floresta...praia... Ou até mesmo trilhas ^^ , eu tinha tantas opções de como seguir sendo o que eu sou e poder ajudar tantas pessoas... mas isso me esgotou terrivelmente, e por isso... e mais coisas miseráveis que me aconteceram... simplesmente só quero que acabe... Que eu tive minhas chances...tive meus momentos... E que eu realmente me esforcei até mesmo quando segurava uma faca pensando apenas numa coisa....deixar de existir... Não serei ingrato...minha vida foi realmente muito boa, as pessoas ao meu redor fizeram o possível... Achando que me faria bem... Valorizo as tentativas...as intenções por sí só, tive uma vida boa... Ajudei pessoas , salvei pessoas , amei... Pude investir em mim ...nos meus desenhos marcados de sentimentos por cada traço ou erro , eu fui feliz...em pequenos detalhes....pequenos momentos que hoje parecem apenas um passado doloroso... terrivelmente doloroso... só...sei... de uma coisa definitiva na minha vida...nessas semanas acatando perder tudo que era bom em mim...de que me orgulhava...a conclusão é que não paro de chorar... não paro de me punir, não paro de me culpar... não paro de ... Me sentir desmerecedor de tudo o que fiz e conquistei....eu... só.... não paro... :) (AlexandreKazuto) ( Aryel Silva ^^ o nome real que não quis revelar mas afinal ninguém lê isso aqui kk... Ainda bem...que não lê na verdade rs )
Viemos das ruas.
Sobrevivemos a noites escuras.
Seus livros trouxeram conhecimento.
Moldaram mentes, feito estátuas de cimento.
Mas nossas vidas foram escritas com sangue, suor e lágrimas, muitas lágrimas.
Sabedoria adquirida em cada beco e viela.
Olho no olho faz travar a sua gíria imitada.
Não me intérprete mal, sou a favor do conhecimento, amo a literatura.
Sei que livros são a chave e faz girar a fechadura.
Mas eles escrevem sobre o mar sem jamais ter se molhado.
Enquanto nos já navegavamos antes da informação.
Nossa vivência segue quente com a força de um vulcão.
Ceifeiro das noites tranquilas,
Para que se atormentavam,
Só dizimaram vilas,
Deixaram todas dormirem,
Mas apenas deixem sorrirem,
Mesmo assim cultivavam,
Esperanças até o fim,
Critérios de capa branca diziam que a liberdade tinha fim.
A minha primeira poesia
Passear em Martins
Vou ficar em uma casinha no Sítio canto e nas noites de lua apreciar seu encanto.
O Sol raiou no céu, vou mergulhar nas piscinas do chalé ou do hotel.
Para se hospedar em Martins não tem ingancho, temos as pousadas e o rancho.Existem pessoas que conhecem Martins desde menino, fala sobre toda a nossa história e até do Memorial Manoel Lino.
O Sol se e Pôs e a Lua traz o seu mistério.Á tardinha vou rever os amigos do jacú, da Cohab e do caminho do cemitério.
Á noite vou pedalar."Arrudiar" a pracinha do Jocelyn Villar.
Deitar com frio em Martins não é nada mal.Á noite ouvir o som das águas da cachoeira da Umarizeira. Acordar com as comadres conversadeiras pilando coloral.
Os flhos ausentes teem Martins no coração.A lagoa Nova, o Caminho da Bica e o lamarão.A deliciosa comida e o belo açude do Porção.
Quem vem passear em Martins, leva consigo fotos, lembranças e saudade.A igreja da Rua das Pedras e o centro da cidade.
"Quando a pandemia passar, venha conhecer a nossa cidade."
poeta Adailton Ferreira
Quantas noites chorei em claro, madrugadas sem dormir, sem nenhuma palavra, só as lágrimas caido em pó.
Quanta dor sentia em mei coração,
para todos mostrando um sorriso, mas só Deus sábia obqie estava em meu coração.
Á dores que não sabemos explicar,
nem podemos definila
vai doer durante um tempo
o seu corpo vai suar em noites frias
você pode até sangrar em alguns momentos
mas, o casulo cedo ou tarde vai romper
mariposas, de voos noturnos
invadem as calles buscando prazer...
Noites, estranhas noites, doces noites!
A grande rua, lampiões distantes,
Cães latindo bem longe, muito longe.
O andar de um vulto tardo, raramente.
Noites, estranhas noites, doces noites!
Vozes falando, velhas vozes conhecidas.
A grande casa; o tanque em que uma cobra,
Enrolada na bica, um dia apareceu.
A jaqueira de doces frutos, moles, grandes.
As grades do jardim. Os canteiros, as flores.
A felicidade inconsciente, a inconsciência feliz.
Tudo passou. Estão mudas as vozes para sempre.
A casa é outra já, são outros os canteiros e as flores
Só eu sou o mesmo, ainda: não mudei!
A arte de dividir a cama....
Manhãs que a gente odeia
Noites que a gente ama
A arte de entender se a gente ainda ama.
Queria todas as noites lhe procura e falar o quanto eu te amo, não sei dormir sem ao menos escutar sua voz, mais infelizmente isso não é verdade e você não existe.
Escondo-me
Às noites , escondo-me de ti no sono.
Mas é ai aonde mais te encontro.
Permaneces o tempo todo ao meu lado,
e perdido de amor te quero ali, por toda
a vida.
Pela manhã não estás, fostes, ou nunca
ali estivestes.
Por todo o dia procuro-te e ai penso
quem sabe a noite voltes, me engano.
É bom viver a sensação de te esperar,
mesmo me ludibriando, sei que no sono vens.
Se um dia faltares, esperarei, sei que a mim
não queres enganar.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E