Noites de Verão
Em uma noite de verão
Tudo é tão bom
Em uma noite de verão
Tudo é você
Quando fecho os olhos
é você quem vejo
Quando vou deitar
Em minha mente te peço um beijo
Mal-acostumado
eu peço a Deus
que os meus sonhos
sejam todos seus
Em uma noite de outono
Tudo é tão bom
Em uma noite de outono
Tudo é você
Acordo de madrugada
Tentando te encontrar
Mas com sua ausência
me desespero de te abraçar
Com seu amor em mim
Tudo se torna felicidade
Mas sem você aqui
Tudo se transforma em saudade
Em uma noite de inverno
Tudo é tão bom
Em uma noite de inverno
Tudo é você
Um momento de silêncio
eu te peço um beijo
E no pensamento
você me faz um desejo
Como em um segredo
vem a intimidade
Te jurei e vou cumprir
sempre te dizer a verdade
Em uma noite de primavera
Tudo é tão bom
Em uma noite de primavera
Tudo é você
Procuro à todo momento
como te surpreender
aquele pedido no vento
é pra sempre ter você
Te jurei amor eterno
e agora vou te dizer
o sentimento mais puro e sincero
é o que sinto por você.
O Vento da Noite
À meia-noite de verão, mole como um fruto maduro,
A lua sem véus lançou a sua luz
Pela janela aberta do parlatório,
Através dos rosais onde o orvalho chovia.
Sentada e perseguindo o meu sonho de silencio,
A doce mão do vento brincava em meus cabelos
E sua voz me contava as maravilhas do céu.
E a terra era loura e bela de sono.
Eu não tinha necessidade do seu hálito
Para me elevar a tais pensamentos,
Mas um outro suspiro em voz baixa me disse
Que os negros bosques são povoados pelas trevas.
A folha pesada, nas aguas da minha canção,
Escorre e rumoreja como um sonho de seda;
E ligeira, sua voz miriápode caminha,
Dir-se-ia levada por uma alma fagueira.
E eu lhe dizia: "Vai-te, doce encantador.
Tua amavel canção me enaltece e me acaricia,
Mas não creio que a melodia desta voz
Possa jamais atingir o meu espírito.
Vai encontrar as flores, as tuas companheiras,
Os perfumes, a árvore tenra e os galhos debeis;
Deixa meu coração mortal com suas penas humanas,
Permite-lhe escorrer seguindo o próprio curso".
Mas ele, o Vagabundo, não me queria ouvir,
E fazia seus beijos ainda mais ternos,
Mais ternos ainda os seus suspiros: "Oh, vem,
Saberei conquistar-te apesar de ti mesma!
Dize-me, não sou o teu amigo de infância?
Não te concedi sempre o meu amor?
E tu o inutilizavas com a noite solene,
Cujo morno silencio desperta minha canção.
E quando o teu coração achar enfim repouso,
Enterrado na igreja sob a lousa profunda,
Então terei tempo para gemer à vontade,
E te deixarei todas as horas para ficar sozinha"...
Em uma noite dessas de verão, eu estava sentado em um restaurantezinho qualquer, apenas para sair, depois de um fim de semana inteiro enfurnado em casa. E notei uma garota de cabelos castanhos e olhos azuis ou verdes, fiquei indeciso quanto a cor de seus olhos.
Ela estava sozinha, imaginei que estivesse esperando alguém, e tive certeza ao ouvir sua voz suave falando pelo celular com, aparentemente, um cara, perguntando se ele demoraria muito para chegar. E aí as horas foram passando, e se estendendo.. até eu notar a expressão triste da garota, que ainda estava sozinha.
Bebi uma ou duas doses de whisky, tomei coragem e fui falar com ela, mas a conversa acabou não saindo como eu esperava. A deixei nervosa e vi seus olhos lacrimejarem. Depois de umas tentativas frustradas de me desculpar pelas minhas escolhas erradas de palavras ao falar sobre ela e o rapaz, ela me disse que eu não sabia nada sobre os dois e que eu deveria cuidar dos meus problemas.
Fico mal em concordar, mas é a pura verdade: eu deveria cuidar mais dos meus problemas. Só que enquanto ela me falava coisas e mais coisas para me sentir mal, a única coisa com que eu me preocupava era que eu ainda não havia perguntado o nome dela. E sem nem ao menos pensar, a interrompi, perguntando seu nome.
Ela se levantou, pegando sua bolsa branca combinando com o tom de sua pele, disse que era Lana e logo foi me dando tchau. Me levantei tentando alcançá-la, pois ela andava rápido, mas ela olhou pra trás e eu só tive a chance de olhá-la nos olhos.
A última visão que tive de Lana: os olhos.
Noite de verão, calor intenso, sinal de chuva no ar, nuvens escuras estar, e eu aguardando a chuva chegar, a chuva cai sobre terra, sobre nós, traz consigo refrigério, cheiro bom, sensações de bem estar, olho o céu e a lua continua a brilhar.
Desencontros
Nesta noite enluarada de verão,
Vejo estrelas brilharem nesta imensidão;
Vejo nuvens a passar,
E uma estrela lá de longe está a me iluminar.
Sinto a brisa em meu rosto,
Um breve arrepio em minha pele,
Como se fosse tu a me tocar,
Como suas mãos a me acariciar.
Na calada desta noite,
Deitada neste pampa,
Sinto como se tudo passasse
Em um romper de instante.
No romper da aurora
Sinto-te mais presente,
O sol que me aquece
É o mesmo que está a te iluminar
Onde quer que esteja,
Sei que vamos nos encontrar.
Desencontros sempre surgirão,
Como a lua e o sol,
Sei que eclipses irão acontecer
Para deixar este nosso amor enfim renascer.
Contraposições.
“Dia e noite, Inverno e Verão.
Fome e Saciedade, Despretensão e Ostentação.
Simplicidade e Complexidade, Naturalidade e Dissimulação.
Flexível e Intolerante, Simplicidade e Pretensão.
Transparência e Aparência, Gabolice e Discrição.
Desinteresse e Inveja, Prudência e Inconsideração.
Sensatez e Irreflexão, Desleixo e Precaução.
Verdade e Mentira, Indiferença e Paixão.
Guerra e Paz, Desapego e Ambição.
Integridade e Parcialidade, Imoralidade e Retidão.
Controvérsia e Harmonia, Luz e Escuridão.
Amor e ódio, Lide e Conciliação.
Alienação pelo poder, é prisão que nos conduz ao espírito da escuridão,
Insigne é a viagem ao lado de nossa contraposição,
Profícua é a conciliação que mitiga a heterocomposição!
Utopia? Quiçá, mas a fome de compor é bem maior do que o patrulhamento ideológico.
Viver é conviver com nossa oposição,
mister se faz ignorar o que não é nosso e que nos afasta da luz,
e assim realizar nossa viagem sem perder o rumo de nossos ideais,
outrossim extrair de nossa vida muito mais do que poderíamos alcançar”.
Subir nos mais alto do céu, para te a Lua tomei.
Com seres celestiais dialoguei.
Em noite de verão para você fiz a neve cair para em teus braços me aquecer.
Me sentir vivo algo além de mim para nunca esquecer.
As montanhas mais altas escalei apenas para gritar seu nome.
E assim como a água da fonte, foi teu amor que já provei.
Em voos profundo meus desejos derramei sobre você.
Assim como as borboletas dançam ao vento.
Maravilhoso teu amor que me fez enlouquecer.
E jamais vi outro igual.
Que se igualasse a você.
Quando ele me invadir me tira do chão e faz flutuar.
Querer me faz sempre mais, e mais cada vez mais amar.
Me encoraja e me lembra que posso sempre mais.
De me impulsionar a fazer coisas que nunca fiz.
A NOITE CHEGA
Autora: Profª Lourdes Duarte
A noite chaga, depois de um dia quente de verão
Sinto que a cada minuto que passa,
A saudade vem como uma tempestade
Atordoando-me e sufocando meu coração.
Como um filme em preto e branco
As lembranças de te vem átona
A saudade dos momentos
Que juntos vivemos e nos amamos.
Tua voz tão linda ecoa como sussurro em meus ouvidos,
E a solidão vem me sufocar nesta noite vazia
quando vejo o tempo passar em vão
Sinto a tua falta a me maltratar.
Fecho os olhos tristonhos , mais uma noite
Que irei te sentir só em sonhos
Sufocada pela saudade e um desejo que inflama
Resta-me uma rosa, que me deixar-te de lembrança.
Aqui neste quarto, frio e silencioso
Lá fora a chuva cai molhando a terra
E o que sinto, me faz viver,
Pensando em te ter outra vez meu amado!
"Estações "
Tem noites frias,dias quentes,e no fim de tarde de verão sempre cai uma tempestade para regar as plantas e lavar nossa alma,e como não esquecer do outono?As folhagens caindo das árvores e beijando as calçadas da minha cidade
E como não lembrar do nosso passado?Das pessoas que já foram embora da nossa vida mas nunca foram apagadas do nosso coração?Como apagar da nossa memória as coisas que desperdiçamos?Como apagar da nossa memória as palavras que tinham de ser ditas?Poemas de amor que nunca foram escutados,perdões que tinham de ser ouvidos,como apagar da nossa memória as palavras que tinham de ser ditas?Dos abraços que tinham de ser abraçados mas que nunca se encontraram?
Às vezes temos aquele medo bobo,preferimos aceitar o medo como desculpas para não se machucamos denovo,não sei se é covardia da nossa parte ou ignorância nossa,a nossa memória não é borracha que apaga o que da pra ser apagado,sempre o passado volta,lembranças as vezes são lembradas,em noites frias,ou dia quentes,no fim de tarde de verão,ou no final do dia de um domingo de outono,nossa memória viaja e ler denovo os capítulos do livro da nossa vida,e as vezes sem querer ler uma página que nunca existiu em nossas vida,não sei já cair no abismo que pensei que nunca cairia
CIRANDA
Noite
morna
de verão.
No sublime
azul,
estrelas
brincam
de poesia
feito
crianças
brincando
de ciranda
no terreiro
de outros
tempos!...
Como a chuva de verão
Todo dia
Quando a noite caía
Eu os via
O casal saía
Era tão belo
O amor e o elo
Tudo tão perto
Tudo tão certo
Hoje quando a noite chega
Já não os vejo mais
É tão triste
O amor já não existe
Está tudo tão errado
Não há lado
Nem no chão e nem à frente
Pois ninguém mais sente
Como uma pedra de gelo
O coração quebrou-se
E o amor se derramou pelo chão
E se escorreu como a chuva de verão
O Deus é dia-noite, inverno-verão, guerra-paz, saciedade-fome; mas se alterna como o fogo, quando se mistura a incensos, e se denomina segundo o gosto de cada um.
HORÁRIO DE VERÃO
Roubada hora
E o tempo não para
Adentra o dia, à noite a fora
Nesta roda vida, que mascara
A madrugada mais cedo
O entardecer que não chora
Embora,
O Relógio já não marque às horas!
Luciano Spagnol
Rio, 16/10/2011
20”14”
E o dia se faz noite
antes que o sol se amoite
É o horário de verão
transgredindo a situação
O sol fica incomodado
sai de cena apressado
Mas antes de sair de cena
com mil cores nos acena...
Boa noite meus bons amigos!!!
melanialudwig
No princípio foi apenas fantasia de uma noite de verão
Essas noites em que a gente sai a rua procurando distração
Nestes dias em que a gente sente falta de um carinho pra sonhar.
Te amo nos três períodos do dia, nas quatro
Estações do ano, nas noites de verão ou
dias de inverno, te amo nos dias de tempestades,
nos dias de sol... Te amo nos sonhos, nos bares, nos mares,
e em todos arredores... Te amo...
Baby é tão sem sal ser normal
Prefiro as luzes da noite
E um amor de verão com um belo final
Alguns cigarros e umas boas risadas
Ardentes amasso entre vazias garrafas...
Lolita Verão
Vem logo, Menina Veneno, Lolita Verão...
Aguardo ansioso e insone,
Na fria noite do outono
Da minha vida.
Vem aquecer este Velho Lobo do Mar,
Alquebrado por tantas tormentas,
Mas ainda louco para amar...
Vem incendiar meus sentidos
Com tua candura, tua malícia explícita,
Tua sensualidade implícita...
Vem realizar meus devaneios,
Saciar meus anseios.
(Juares de Marcos Jardim)
Além do nosso horizonte
E quando
Nas noites de verão
A gente andava
Descalços na praia
Molhando nossos corpos
No quebra-mar
Sonhando com um horizonte
Onde iríamos nos amar...
Eram tantas as fantasias
Que a gente se permitia
Sonhar...
Onde foram parar
Os desejos loucos
Os planos traçados
De ficarmos bem
Os sorrisos soltos
Transformados em gargalhadas
Pelas bobagens que falávamos
Ah meu amor...
O vento se encarregou de soprar
Para além do horizonte
Que ousamos tentar alcançar
Todos os nossos planos
Todos os nossos sonhos
Que friamente se acabaram
Numa noite fria de inverno
Quando já não mais andávamos
Descalços na beira do mar