Noite Longa
Mais uma noite torturante sem sono:. E no peito um coração sem rumo,essa noite será longa, vai demorar a passar ! Mais quem e que nunca foi dormir chorando e acordar sorrindo pra disfarçar . Na escuridão da noite olho e nada vejo apenas o tempo passando diante dos meus olhos. Há em mim um poeta que não reconheço nem entendo apenas fico triste ao entrar no mais profundo do meu coração, meus pensamentos se perdem na imensidão do infinito
Desejo a você uma noite de paz, boa noite.
A noite escura, longa, profunda, vazia. Um misto de passado, futuro e incertezas se reúnem para atormentar meu coração, momentos de pensamentos insanos onde a loucura se aproxima da genialidade. Pensamentos entorpecentes
extâses furiosos,
confunde-me entre a realidade e o sonho o vento gelado bate na janela avisando que a tristeza, a saudade e o medo desejam marcar presença madrugada á dentro. Então visto-me de um sorriso no rosto agasalho o coração com a esperança, aqueço a alma com a fé fecho os olhos e seja o que Deus quiser boa noite.
Minha noite foi longa, um anjo veio e chamou meu nome e me pegou pela mão, e disse que meu lugar estava pronto, que eu teria que deixar para trás todos aqueles que eu amo. Foi quando dos meus olhos lágrimas caiam, eu disse como assim você está enganado eu ainda tenho o que fazer aqui tenho que proteger alguém que precisa de mim, todos me dizem que tenho muito pra viver, você está enganado não é minha vez .Me virei pensando em ir embora mais o mundo virada comigo lembrei do amor que tenho por você, você ainda era uma sementinha eu já te amava me parecia impossível ter que te deixar .Avistei imensos portões e algo muito reluzente uma imensa bola ouro ou um sol uma voz forte me disse aqui e a eternidade todo que te prometi se cumpre hoje e durará para sempre. Sei que você fez algumas coisas que sabia que não deveria fazer, mais você foi perdoado então venha pegue minha mão e compartilhe minha vida comigo. Então, se o seu amanhã começar sem mim, não pense que estamos distantes,pois cada vez que você pensa em mim, saiba que estarei com você em seu coração.
Boa noite.
Acordei e vi
Todas estavam dormindo
Não que a noite tenha sido longa
Mas é feriado e podemos dormir mais
Só que agora eu tenho 18
Minha cabeça não parece a mesma
Meus pensamentos
Bagunçados
A loucura
Responsabilidade
Que eu, não tenho
No entanto elas dormem profundamente
Eu tiro uma foto
Pois um sono profundo é algo para ficar registrado
Sento na cama
Observo cada detalhe delas
Quando ficamos velhos pegamos essas manias né?!
Os cabelos loiros espalhadas sob o hipopótamo roxo que ela abraça
Os cabelos ruivos cobertos pelo edredom e em seu rosto um bico por conta da luz que entrava no quarto
Os cabelos castanhos presos em um coque e ela estava tranquila com um sorriso... Deve ser um sonho lindo
É engraçado
Uma tem 20, outra tem 22 e 17
Eu, tenho 18
Acordo cedo num feriado
Observo cada detalhe do que está ao meu redor
Elas dormem
Ontem foi meu aniversário
Meu coração pesado bate sem pressa
Parece que quer parar
Eu fiz 18
E finalmente entendi a música da Alessia Cara
“Agora eu desejaria poder congelar o tempo aos dezessete anos
Eu fui indo, eu fui crescendo
Eu sou uma sabe-tudo, eu não sei o suficiente
Veja, eu estava correndo e esperando o dia
Em que eu teria idade suficiente
Acho que vou ser paciente e acalmar meu ritmo
Tenho que me preparar para quando ficar difícil”
Porque eu só queria congelar nos meus 17 anos...
... as vozes calaram - já posso adormecer!
A noite é longa e a dor é vil.
Estou exausto mas completo.
Em breve ... o dia chegará.
Adeus ... eu vou com as aves ...
A noite já se faz longa,
o sono apressa em me seduzir,
minha visão cansada esmorecente
despe-se do dia,
abraçando os sonhos ,
mergulhando no silencio da mais profunda escuridão
Entre risos e pranto
Longas noites sem dormir
O coração grita e canta
Por não saber onde ir
Por mais que a razão
Seja uma seta precisa
Me perco na direção
Esqueço onde se pisa
Chego a me questionar
Porque tem que ser assim
Não sai mais do meu pensar
Mas isso não é ruim
Entre dor e alegria
Eu deixo o tempo passar
Quem sabe passa um dia
Espero por não passar
NOVEMBRO, soneto no cerrado
A nuvem de chuva, está prenha
A lua na noite longa enche de luz
Novembro, aos ventos ordenha
Amareladas folhas que nos seduz
Meditação, finados aos pés da Cruz
O colorido pelo seco cerrado grenha
As floreadas pelos arbustos brenha
Trovoadas, relâmpagos no sertão truz
Águas agitadas, o mês da saudade
Num véu dançante... Vem novembro!
Linhas de poema e prosa, fertilidade
Décimo primeiro, antecede dezembro
Em ti é possível notar a instabilidade:
Fogo e água, da transição é membro
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
novembro de 2016
Cerrado goiano
novembro
a nuvem de chuva está prenha
a lua na noite longa enche de luz
novembro, aos ventos, ordenha
amareladas folhas que nos seduz
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
novembro de 2016
Cerrado goiano
As minhas noites são mais longas quando penso em você .. que nem consigo fechar os olhos e dormir .. você me tira o sono.
Insônia
O pior de tudo, ainda é minha insônia, aquelas malditas e longas noites que me reviro na cama.
E é então que sinto aquele vazio enquanto encaro o teto no escuro...
A melancolia que me cerca todos os dias.
E na penumbra que produz a luz da minha TV ligada sem som eu posso me ver... Sozinha.
Nessa hora lembro-me de você, ouvindo os pingos de chuva caindo no telhado penso em quanto tempo já se passou...
Tempo demais para eu ter esquecido e nem queria mais lembrar...
Talvez eu não seja tão forte quanto eu pensava. É.
SOLIDÃO
E o que restou a mim?
Na solidão, tão longa da noite...
Nada....
Só o este vazio angustiante...
Tu levou contigo, tudo...
Tu levou de mim o teu amor
Sandra
III {a noite...} [íntegra]
A lua nova fez-me a noite ficar mais longa. Eu encabulado por querer e não ser, por buscar e não achar, desenhei um castelo onde imperava aquela rainha que me faria por toda a vida conhecer a sua paz. Num delicado copo depositei o que eram esperanças, para encontrar no prato não só o deleite do meu apetite, mas a alegria de ficar à mesa, de comungar do que não é simplesmente carnal, humano e limitado, mas totalmente transcendente e vivente, imortal e incontável. Ela como que aos poucos foi se mostrando, enquanto eu ainda acordava meus sonhos por coisas imensas. Sim quão belo foi encontrá-la, assim sorrateiramente, à porta de minha tenda, vê-la estender sobre mim seus braços abertos, e eu querendo a imitar para sermos só um outra vez.
Nas sombras do passado apareciam grandes feras que intentavam contra nossa união, ela ria de mim como que caçoando, porque eu tolo como sempre me arrazoava com aquilo que já não existia a não ser na memória e no tempo sem regresso. Assim ficamos, e ela brincava comigo e me dizia insistentemente que olhasse para ela com paixão de agora, enquanto eu preso com insatisfação do ontem me acusava toda hora de não ser digno dela, de nunca poder conhecê-la.
E nós nos conhecemos, quem diria que não? Quem negaria que ela veio quando tudo se passou contrário ao que lhe traria? Ela veio e me ajudou a amar meu passado sem que me desfizesse dele, ela me encantou tão gravemente que fiquei doente crônico por suas graças. Ela me fez caminhar, não só pelas sombras, mas por tudo o que dava medo até no sol do meio dia. Quão agradável se mostrou me fazendo irromper para além das minhas mazelas, me levando para os campos de trigo maduros que se apoiam na força do vento para bailar sem receios. Me conduziu por estradas de chão, por caminhos tão sinuosos que me fazem ver outras belezas no caminho, que se vão para trás um passo a cada passo que dou para frente. Me fez aperceber que ater-se ao passado é parar durante o percurso para olhar o que se tem deixado sem continuar andando, ao passo que o horizonte me convida a novas razões para ir.
Eu não quero deixa-la jamais, mesmo que me cortem todos os membros, não quero perdê-la, pois sei o que me custou, e não só por isso, porque mesmo que nada custasse somente a queria sem porquês.
E a noite caminha, ja desabrochou madrugada e ainda longa.
Repleta de si mesma, ela comanda todas as ações todos os sons.
Mas não ha ação, não ha som. Tudo em volta é inanimado, frio, nada se move. Sem uma respiração, sem um toque involuntario. A noite tem o dom de despir-nos, cessam as desculpas, as justificativas, as pseudas explicações. Ela nos coloca de frente com tudo que o dia e suas exigencias, conseguem esconder, camuflar.
E quando a luz natural voltar, ainda estara escuro, as "coisas" ainda estarão no mesmo lugar, frias, imoveis.
Nessa longa noite do esquecimento dickeana, esse sol que me alumia é fora de hora, e é lento e é morno, mas, de qualquer modo, bem que esquenta, se eu quero. Procuro o bistrot, mas nem ele é bar e nem é cuiabano, e depois a poeira do Egito me agride, exigindo que eu aperte muito os olhos para bem olhar. Cairo exibe suas formas sem graça, austeras, feias, a cidade plena de fantasmagorias que as luzes nas cumeeiras dos prédios sem vida não conseguem dissimular. O mar de novo me espera, nessa enorme noite das horas sem canto, das horas sem dobras, das horas em aro, no mediterrêneo de todos os pesadelos, de todos os pecados e de todos os sonhos, meu barco bem que é azul e branco da cor dese meu céu." (O último verão em Paris, crônicas, 2000)
Nessa longa noite do esquecimento dickeana, esse sol que me alumia é fora de hora, e é lento e é morno, mas, de qualquer modo, bem que esquenta, se eu quero." (O último verão em Paris, crônicas, 2000)
Mais uma vez perdi
Fico aqui lembrando,
Do que pensei que esqueci
As noites mais longas
Os dias sem fim
O vazio na alma
Você sem mim