Noite

Cerca de 22888 frases e pensamentos: Noite

⁠meu amor é somente seu.
por inteiro me entrego a você
noite e dia
verso e poesia
e me traga essa calmaria
logo ao alvorecer.

Inserida por warleiantunes

Naquela noite fria e chuvosa, solitária ela sentou a direita do banco aguardando que alguém sentasse a seu lado.

Inserida por JaneSilvva

⁠Na calada da noite

Na calada da noite pensei muito, por que tudo isso acontece?
Por que muitas pessoas têm muito e outras não têm nada?
Na calada da noite, reflito sobre oportunidades perdidas, derramo lágrimas e desperdiço sorrisos.
Na calada da noite, sou promotor, cobrando minhas próprias ações; sou advogado, defendendo minha causa e, finalmente, sou juiz, governando meu próprio caso; Na calada da noite, chorei, ri, desisti e continuei.
Desejei loucamente, mas também não quis mais.
Na calada da noite, penso nas minhas conquistas, nos meus fracassos, e o mundo continua, independentemente de ganhar ou perder.
Em determinado momento da sua vida, a calada da noite será sua companheira mais presente e amigável.

Inserida por VanderleyAndrade

Dama da Noite

⁠Dama da noite
Que incendeia o meu coração
Dança comigo essa dança,
Até o ponto que alcança o ápice da sedução.

Dama da noite,
Permita-me te satisfazer
Se joga em meus braços nesse luar,
Faz amor, deixa rolar
E o resto pode deixar o tempo dizer.

Faz como outrora,
Onde o sempre nunca acaba,
Onde o depois vira agora
Onde o tempo nunca passa,
Onde a luz da lua não vai embora.

Dama da noite,
Vem buscar a tua paz
Deitada nesse colchão, te levo ao céu,
Te deixo no chão,
Ah, o nosso amor é quente demais, é algo sagaz, uma louca sensação!

Inserida por Poetadayltonjose

⁠No sussurro da noite
No raiar do dia
Peço silêncio
Ouço o grilo cantar.
Inseto, devorador das mentes frágeis,
Manipulador de serpentes
Que semeiam devaneios suspiros e delírios ...
Vejo vultos , Ouço vozes
Tenores a cantarolar, cantas e espantas todos os males
Tua arte é cantar
Que bom se fosse eterno!
Vê-lo partir, dilacerou meu coração, que de emoção
Sangra como o novilho no abatedouro, pingos, gotas sagradas, vinho santo! Criancisse...ócio do ofício fadas a bailar
Ver- te sendo abatido
O teu último bramido ouvi, ouvi e ouvi... teu derradeiro cri cri, o meu ensejo, o teu cantar.
070624

Inserida por J6NEMG

⁠LUA

Numa noite de céu estrelado
A lua nasce, com seu brilho prateado
Iluminando o caminho
De quem anda sozinho!

Cheia, redonda e cativante
Vem vindo a lua
Surgindo no horizonte
Ela, sempre tão fascinante!

Lua nova, em constante transformação
De nossos olhos, acompanhamos a sua evolução
Sempre discreta e com beleza resplendor
Trazendo recomeços e quem sabe um novo amor

Em cada fase de nossa vida
É ela que está presente
E nós faz pensar:
Será que ainda devo continuar?

010724

Inserida por J6NEMG

⁠NATAL EM SONETO (dezembro)

24 de dezembro, uma noite tão presente
Noite Cristã, zelo ao Pequeno Nazareno
Um amigo amor, um desígnio tão pleno
A infância em recordação, inteiramente
Nestes veros meu cantar doce e ameno
No pisca-pisca de sentimento inocente
Lépida cantiga, total sensação que sente
Mesa posta, nossa gente, o crer sereno

Ó Menino Nazareno, sentido, confiança
Aquela verdade que nos traz esperança
Aquela inspiração que nos dá devoção
E, no coração o tanger do fervor imerso
Neste emocional, só um pequeno verso:
Dum soneto de Natal em devota canção!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
04 dezembro, 2022, 19’42” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠A VOZ DA SOLIDÃO

No vão da noite sombria, deserta
Tão silenciosa, envolta em arrelia
O repouso torna a cena irrequieta
Em um tenso sussurro de agonia
A enodoada alta noite terrificante
Povoada de uma vontade, irradia
Aperto, onde não há o que cante
Nem o poema sem a melancolia

Na treva da escuridão a coruja pia
Rompendo o vazio no tom dolente
Tal um cântico de acerba sensação
O pensamento da gente silencia
O coração arrepia tão vorazmente
E, merencória fala a voz da solidão.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
20 abril, 2024, 13’58” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SEDUTOR CANTO

Dia e noite a poetar sob o olhar apaixonado
quer o coração suspire e a emoção redobre
as sensações bafejando, sentimento nobre
vou trotando no versejar, assim, tão amado
Versos melosos que com ardor se encobre
com grossa satisfação, o rimar enamorado
e o arrepio, a ouriçar, o coração povoado
e um gosto, amoroso, em contente dobre

Gentil tom, como é um amor encontrado
alma parceira, inteira, e tão maravilhosa
dando ao soneto o compasso inexplicado
Muito, este sentir que providencia tanto
ritmando no poetizar o perfume de rosa
que, neste encanto, faz-se sedutor canto.

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
13/11/2024, 12’29” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

A culpa, é da lua
deixou a noite fria e nua
de sonhos e devaneios...
E nesta ausência os anseios,
viraram penumbra
e o poetar uma rumba...

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO DA SOLIDÃO

Eu estou completamente solitário
Passa o dia, vem a noite, agonia
A tarde entristece, cinzenta e fria
E eu aqui no cerrado, destinatário

O por do sol, de belo, virou nostalgia
Numa clausura da saudade... Unário
Eu, vejo o tempo não mais temporário
Tal folha de outono sem a autonomia

Nesta sequidão aumenta o itinerário
Do místico e algoz retiro em infantaria
Avançando firme, sendo um breviário

A solidão na vida, tornou-se relicário
Onde o tempo ora neste árido sacrário
Em cadência nas contas da melancolia

Luciano Spagnol
30/06/2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Sussego é você ir para a cama
toda noite, e dormir o sono
do amor, no coração em chama.

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Ronda (soneto)

Esta noite com a lua vou confidenciar
As minhas lembranças mais secretas
Numa vigia nas memórias prediletas
Que na vida me fizeram assim sonhar

Nestes eflúvios aos sons de trombetas
Do crepúsculo do cerrado, quero poetar
Nos braços da emoção, então devanear
Em suspiros, delírios em cores violetas

Sim, serão sensações na alma a enlear
De um amar nos jardins das borboletas
Das ilusões, assim, ter vontade de voltar

E aí, então, neste cenário de profetas
Quero nesta ronda poder eternizar
O soneto: em linhas, curvas e retas

Luciano Spagnol
Agosto de 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Esta noite com a lua vou confidenciar
As minhas lembranças mais secretas
Numa vigia nas memórias prediletas
Que na vida me fizeram assim sonhar

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

ANDOR DO AMOR

Quem não quer, não estar sozinho
Na noite fria acobertar-se de calor
Estadear estórias e paixão compor
E ter a cumplicidade pelo caminho

A solidão é sentir no vazio, amargor
É grito sem eco, mimo sem carinho
Avitar a rosa por ferir-se no espinho
Querer no azedado ter doce sabor

Cada qual traz ideal no seu cantinho
Um oferece o abraço em laço e flor
Outro doa afeto num olhar mansinho

Pois, não se é perene no retiro opressor
Nem tão pouco um solitário mesquinho
Que não orne de rosas o andor do amor

Luciano Spagnol
Agosto de 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

SONETO NO ENTARDECER

Sai o dia, vem à noite no cerrado
treva fria, palia o sol na cor bisonte
breve e leve, tão encantado, é fonte
num manto real no tempo dourado

Ó sombra que se esvai no monte
do entardecer na noite aterrado
desnudando o planalto aluado
numa luz sidérea em desmonte

E no turvo motim no céu calado
surgem alvas estrelas, defronte
ao cais da vida, num ato fiado

Assim como num beijo simbionte
a noite abarca o dia tão esfalfado
para lhe adormecer no horizonte

Luciano Spagnol
Agosto de 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Sai o dia, vem à noite no cerrado
treva fria, palia o sol na cor bisonte
breve e leve, tão encantado, é fonte
num manto real no tempo dourado

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Chega à noite, põe-se a luz do sol no fronho.
Acende-se as estrelas para alumiar o nosso sonho.

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

CLAUSTRO

No silêncio do claustro solitário
Do vazio acerado desta morada
Numa vastidão da noite calada
Sombria aflição urde o cenário

Nele vagueio, e levo vergastada
Da tristura, desfiada num rosário
De lágrimas, sem um destinatário
Em cinzas de uma época passada

Na cíclica ladainha do fado vário
Aí, rezada em oração desfilada
Os ás da solidão do proprietário

E pelo claustro, a lacuna é criada
Em saudades, ausente no sacrário
Silenciado em uma muda fachada

Luciano Spagnol
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

HORÁRIO DE VERÃO

Roubada hora
E o tempo não para
Adentra o dia, à noite a fora
Nesta roda vida, que mascara
A madrugada mais cedo
O entardecer que não chora
Embora,
O Relógio já não marque às horas!

Luciano Spagnol
Rio, 16/10/2011
20”14”

Inserida por LucianoSpagnol