Noite
Recordando -
À noite no jardim, avanço pelo crepúsculo,
esplendido, nocturno nas vagas rumorosas.
Parece a Vida morta, suspensa, num tumulo,
como pétalas caídas, desfolhadas de uma rosa ...
Que o Céu, angustiado e soberano,
estrelado manto de saudade,
encobre os versos que declamo,
nestes tempos dolorosos de vaidade ...
Ai pudera eu viver
no extinto e no porvir,
que o Amor sem Primavera,
traz espanto e quimera,
agonia e quebranto,
ao ser que nada espera!
Minha Amada -
É densa a noite escura
mais escura a minha solidão,
solidão é falta de ternura
que trespassa o Coração ...
Minha fronte marmorizada
invadida de lamento,
uma Alma apaixonada,
um epitáfio, um tormento!
Minha Amada! Minha Amada!
Meu silêncio, meu quebranto,
de mim p'ra sempre separada ...
Meu segredo, minha ave, alada,
tão longe e tão perto, meu encanto ...
Minha Amada! Minha Amada!
Nisso, a noite visitou- me Deus . tok tok tok tok
Eu sempre desconfie que o coração era dentro da cabeça ... disse - mas que barulho é esse, preciso dormir não consigo - disse-me uma voz suave - sou eu quem bato - perguntei incrédulos - EU... EU quem ? - SOU EU, Deus -
Pronto tô pirando - em solilóquio me sucumbia
A DEUS NEM TUDO É POSSÍVEL
"Falei pra Deus como é possível amar tanto uma pessoa e ser invisível pra ela - amo o ser- humano e pra ele sou invisível me respondeu Deus - e continuou Deus - nem tente se suicidar por ela... já tentei esse truque pra atrair o ser humano , não deu muito certo fico por horas exposto numa cruz quem disse que o ser humano percebe ao menos que foi o amor por ele que me levou a essa extrema atitude. - Respondi - mas pera ai não sou Deus - me disse ele - quem disse que EU era Deus na cruz ... Naquele lugar fui mais humano que VC. - disse pra Deus - VC veio me acordar e ñ ta sendo nada animador comigo , alem disso o que faço com todo esse amor estocado aqui dentro de mim endereçado a uma única pessoa nunca achei que o amor fosse um fardo pesado demais ... - disse- me O todo poderoso, Deus que não pode fazer nada por mim nesse caso - meu amigo tem uma breja ai nessa geladeira ta calorosa essa conversa , sei do seu ciúmes quando vê ela falando com outros...Pode pah ! vou te contar uma historia "
Assim afirma o SENHOR dos Exércitos: “Tenho grande zelo e intenso cuidado para com Tsión, Sião, e estou me consumindo de ciúmes por ela!" ( Zacarias 8: 2-8) - enquanto abria a breja - achei que gostasse de vinho , pois ouvi dizer que faltou vinho num casório e VC transformou água em vinho converteu a tristeza dos convidados em alegria (...) disse-me - no seu caso como não ha muito o que se fazer senão escutar toda essa sua historia triste com todas essa Lembranças alegres tem que ser breja mesmo e se ficar de de porre te ponho na cama . fim"
O que eu quero é simples: dormir com um beijo de "Boa Noite, te amo!" e acordar com um "Que seu dia seja abençoado", recíproco.
Essa Noite
Essa noite poderia vir anjo meu,
e me cobrir todo com seu corpo.
E ouviriamos os sonhos que nascem de dentro da música.
E beberia na sua boca cálida,
Todo o seu romantismo cosa única!
Eu seria do seu vinho o melhor acompanhamento.
O juramento de amor perfeito!
Seria tua luz até a hora que fores dormir
Para enfim sonhar e acordar eu ali te olhando.
Cuidando de ti bela estrela que ilumina o céu.
E beberia todo seu mel se chovesse em mim seu desejos mais profundos...
Aquela gota de amor que o anjo deixou cair em meu corpo...
Era toda a sua essência angelical a melhor fortuna.
Nenhum anjo trás consigo a culpa.
Se o vinho bom vem das uvas!
Melhor amor é você meu astro minha lua.
Que clareas as minhas ruas secretas,
A porta da minha alma sempre aberta!
Se desejar entrar com sua eternidade nua...
Tu és a magia a iluminar as minhas noites e também são suas...
Prece de Ricardo Maria Louro -
Senhor, chegou a noite inquieta e hostil
e só deixou em nós os restos da vontade.
Senhor, chegou a noite e a dor é vil,
tanta é a dor e a tormenta, a saudade.
Mas há ainda uma esperança, não findou!
Que desperte. Adormecida está a Alma!
A chama não é morta, apenas se ocultou ...
Senhor, chegou a noite e a dor é calma ...
A verdade é nevoeiro, é impulso,
e Portugal é chama sem aragem,
nevoeiro sem verdade, apenas luto!
Chegou a noite e Portugal é só miragem ...
Senhor, acorda as naus que pairam sobre as águas,
desperta a Alma desta Pátria em vão dormida,
as velas e os mastros, as proas dissecadas ...
Senhor, minha Terra é uma noite perdida!
Ninguém notou
a flor azul na noite escura.
Ela era negra!
naquele momento
crucial de sua tempestade.
A Alma e a Noite -
Mais um dia cumprido!
O Sol findou no horizonte poente
dos meus ais...
E a noite vai nascendo!
Voo de sombra doce, brava, silenciosa ...
Hora de medo e espanto ...
Mudez falada, esperança vã, tremor,
agonia, quebranto ...
E baixo os braços, inclino o rosto,
meu corpo de cansaços, feito de versos,
de rastos, procura a Alma sem descanso.
Mas só resta espasmo e quimera, saudade
e solidão ...
E a Alma ... e a noite ... adensam-se!
E pesa a vida... e ruge a morte ... e as gentes!
Presença intangível ... devaneio e desgraça!
Frio e remorso ferem-me os sentidos,
gritam em silêncio no eco desta praça ...
Eu o Natal e o Tejo -
E hoje, aqui, só, frente ao Tejo,
nesta noite de Natal, pela madrugada,
encontro-me na Vida como sempre estive
e nela me senti - deserdado!
Triste, só e solitário. Sepultado ...
Vulto desgarrado, absorto e sombrio,
doente desenganado, pela esperança vagueando,
escorrido de ilusão, sem mãe nem pai,
filho das ervas, do pó dos mortos que morreram,
da terra e da angustia cilindrada.
Sem Pátria nem família, sem casa nem leito,
sem colo onde me acoite ou chão onde pisar.
Esta noite é mais longa do que outras. Do que todas!
Porque hoje não há nada! Nada! Só eu! Só!
Eu, o Tejo, a ponte e o Cristo Rei...
Tudo estático, incólume, parado.
Menos eu que desabei a última ilusão!
Matei a família que inventei. Virei costas à infância.
Sou órfão! Sou órfão! Mas quando é que o não fui?!
Se calhar no ventre de minha mãe ... e só aí ...
Único tempo de aconchego que tive alguma vez.
Não dado por ela mas pela sábia natureza ...
Haverá em toda a parte famílias reunidas!
Haverá braços estendidos, corações quentes,
lareiras à arder, sorrisos rasgados ...
... porque é Natal … porque é Natal!
Em mim e para mim já não há nada! Nada!
Só a Noite deslumbrante e o silêncio dos ausentes.
Minha família reunida ... é feliz ... sem mim ... sem mim!
Nunca me encaixei no seu destino!
Porque o meu nunca foi o seu destino
ou o deles foi o meu! Triste desencontro, o nosso ...
Não sei de onde sou, não sei afinal quem sou,
só sei que não sou dali, que não sou o que eles dizem!
Posso não ter nada mas tenho-me a mim,
e a Deus, e aos meus versos,
e ao meu destino que o deles não será! Por certo!
O que já é quanto me baste! Sou livre ... ao menos...
E Tu,Tejo das minhas ilusões que hoje me aconchegas,
leva este Natal ... afoga-o no mar!
Que eu, querendo ser alguma coisa, não fui nada!
Só aquilo que nunca pensei ser. Ironias e cansaços ...
E já foi muito ... já fui muito!
Agora não sou nada ... e já nada quero ser!
Só eu! Simplesmente! Assim ...
Porque nada ser (e aceita-lo) é poder e querer ser tudo!
Mas serei apenas o meu sonho! Já me chega! É ser muito!
Ser aqui e ser ali o que nunca irei ser
é ser muito ... é ser muito!
Não devia ter nascido! Era isso que sonhava!
Debalde ... é tarde ... aconteceu!
Viverei incumprido para sempre!
Fica o sonho e a vontade - num beijo ...
A Esperança que me assiste - de pé ...
Eu e o Natal - à Beira Tejo ...
24-12-2014
(No jardim da casa do Conde de Monsaraz, virado ao Tejo, na Rua Vitor Cordon ao Chiado em Lisboa … numa estranha, triste mas lúcida noite de Natal ...)
Lembra-te que és pó -
Poeta, lembra-te que És pó,
noite e solidão ...
E é essa a tua glória!
Deixem passar ...
A cinza dos seus versos.
O lamento dos seus passos.
Que vá ... que vá ...
Cheio de noite e solidão!
É Poeta! E ali de fronte,
firme de que é pó,
sabendo que o é,
é frio e ilusão!
Deixem passar ...
A vida que o arrasta.
O tormento que o precede.
Que vá ... que vá ...
Cheio de noite e solidão!
É Poeta! É Poeta!
De onde vem, quem sabe?!
Onde vai, também!
Foi pó! É pó! Sempre será pó!
Poeta ... só ...
Deixai que passe ...
Acendei círios à sua dor
e façai silêncio
que seus versos já são gritos
que lhe bastem.
Óh Poeta! Lembra-te que foste pó,
que pó és e pó serás ...
Deixem passar, vai escrever,
não digam nada!
O começo de um fim...
As vezes me pego a noite pensando em você, sigo sozinho com um sentimento estranho, porém, não consigo esquecer...
A noite é boa, porém triste se não consigo te ver, já fiquei muito tempo sozinho nesse mundo, mas agora tenho você.
Sabe o que é triste ? Sim, é tentar te esquecer as horas passa fico tranquilo, porém o coração só quer você.
As vezes penso, será que seria melhor sem você?! Menina, o que você me fez pra mim só pensar em você?
Garota mimada, que se destaca, eu quero você!!!
Garotinha que se faz de forte, mais tem uma tristeza maior que você...
Não tem muito tempo, nem o momento, mas soube que era você.
Peço obrigado, você me realmente me fez entender, que a minha felicidade depende de você!
Seu temperamento, e tão de momento que não consigo entender, me sinto sozinho as vezes mesmo estando com você... Não sei o que aconteceu porém, não consigo mais me conectar a você... Sabe o mais triste?
Eu nunca vou conseguir te esquecer! Muito obrigado garota de branco, que me realmente tentou me entender, o erro sempre esteve em mim, por isso consigo entender.
20 de novembro
Querido Josh, está tarde da noite e ouço “Infinita Highway” dos Engenheiros do Hawaii sonhando acordada com você. Lembra desta música, certo? Você esteve cantando insistentemente essa semana até ela grudar na cabeça dos alunos e dos professores e agora não tem jeito, ela sempre vai me lembrar de você. Eu sei que não cantou para mim, eu sei que cantou aleatoriamente porque curtiu a música, mesmo que uma parte minha egoísta gostaria que fosse diferente. Eu queria dizer que eu gosto do clima leve que há entre nós e que você é um ótimo amigo e um péssimo ficante, mas não estou aqui hoje para detonar você. Estou acima disso. Estou alegre nem sei por que razão. Eu gostaria que ficássemos assim sempre e que você me dissesse que o vento canta uma canção. A verdade é que você tem me feito correr demais os riscos desta Highway que é a trilha que leva ao seu coração, mas hoje eu não quero correr. Eu quero pausar, respirar e apreciar a natureza. Algo me diz, Josh, algo que eu não sei explicar, grita para eu aproveitar essa fase, esse ano, esse momento pois eu sei que eu vou sentir falta de tudo isso e a verdade de tudo isso me atinge com uma força avassaladora. Eu amo você, eu amo os meus amigos, somos jovens e podemos viver. Podemos somente viver, certo? Ver onde essa estrada vai dar? Eu pago para ver. Eu aposto que essa estrada vai ser interessante porque me disseram uma vez que a viagem é mais interessante que a chegada e eu nem sei se vou cruzar a linha de chegada que é ter o seu amor. Talvez eu me perca no caminho, talvez o vento me leve para outra direção. Eu só queria dizer que eu adoro essa época do ano, que eu adoro ser jovem e que eu me sinto tão livre quando essa música toca! Eu não sei o que vai acontecer entre nós, mas agora, neste momento, não interessa. Hoje eu só queria dizer que sou grata por você estar falando comigo de novo e que sou grata por sua amizade. Sou grata pela música e sou grata pelo clima entre nós estar leve. Desejo que continue assim. Durma bem, meu querido e até breve.
-Annie.
Eu, Évora e a Solidão -
É noite … Évora faz silêncio.
Caminho-a na penumbra,
meio triste, meio esquecido …
Sozinho, em direcção, não sei de quê – vou!
E vou em vão! Ou não! Talvez vá, bem sei …
Mas indo irei eu a parte alguma?!
Não sei! A parte incerta irei, por certo!
Mas irei … irei … Que os meus cansaços
não me turvam, nem me toldam,
nem dominam! Irei! Irei!
Caminhando pela umbra … vou além …
onde não cheguei ou alguém foi.
A avenida, o Hospital, carros a passar,
um caminho sinuoso por passeio,
árvores sem copa, folhas, tantas folhas -
secas - pelo chão … que piso!
Triste quadro. Minha vida. Pobre vida.
Eu, tão grande, “doente”, a pé, só,
por caminhos, tristes, sem tectos,
caminhando sobre folhas, secas,
esperanças fugidias … sou eu! Sou eu!
Um ser obsoleto! Alguém que sobra!
E é noite, cerrada – madrugada, infeliz.
Só eu e nada, Évora e a minha solidão.
Eu, meu coração, Évora e este “chão”...
E piso a noite, passo,
num passar que pisa a solidão.
E piso a vida, vou,
num ir que parece ser em vão!
Mas vou … E nunca, nunca aprendi a existir!
Esta dor de fora fáz-me exacto por dentro! Só ela!
E isso que vos importa?! Nada! Digam-no!
Das mãos de Deus o aceito, de vós o aceitarei,
sem reservas ou lamentos,
que tudo tem seu jeito! Terá?!
Quem sabe?! Tenho que ir …
se o quero saber, terei que ir …
deixando p'lo caminho os “corpos” de toda gente.
E dói-me o meu destino …
Não posso esperar por ninguém!
Pois não posso estar morto quando a morte vier!
Quero que ela mate em mim um vivo!
Por isso, vou, e deixo os “mortos” no caminho.
Os meus mortos!
Que estando vivos, são mortos! Mortos!
Meu caminho é por mim, é em mim,
por mim fora, de mim a mim …
E quem quererá ouvir ou entender
este espírito de coragem?!
Quem?! Onde?! … Se eu próprio o não entendo!
Se eu mesmo o não desvendo e desprezo!
E vou … indo … em frente …
Sequer olho para traz, que a saudade,
rói meu pensamento,
transformando coragem de ir, só,
em medo, ausência e lamento!
Não serei a estátua de sal das escrituras …
E não olho … não olho … e vou … e irei … sempre …
Em frente! Só! Em frente!
O dia não acaba, ou morre com o cair da noite, ele só vai para o outro lado do planeta, para reaparecer amanhã, vivo e transformado em um novo presente para cada um de nós.
A. Cardoso
Desejo fundir-me a você
Como um rio que percorre o sinuoso leito
Dia e noite
Vivendo e nutrindo
Enquanto corre na direção do mar
Quero correr
Lentamente
Com demasiado carinho
Sentindo a dor da compreensão
Sangrando a alegria invisível do amor
Quero ser um com você.
Casthoro´C
Quando ao entardecer da noite
eu passo pela casinha
ali eu vejo algumas crianças caídas
sobre o gramado
e sorriam como se fossem viver ali pra sempre…
Uma pena que eu conheça a verdade
eu sonhei ali também
pensei que seria eterno as risadas
e os medos da escuridão.
Hoje mais tarde,
passo por aqui
e não estou ali
e nem ei de estar outrora
aí coração
minha primeira decepção!
queria poder ser eu no gramado
plantando a felicidade
talvez seja eu ali
Minha infância
Em uma outra criança.
Viva em minha memória está a dança que compartilhamos naquela noite.
Por um breve momento o mundo estava inteiramente certo,
Como podia saber que haveria um adeus tão breve?
Agora, ainda bem que não sabia como tudo iria acabar, como tudo seria,
Nossas vidas precisavam seguir seus caminhos.
Certamente eu poderia ter escapado dessa dor,
Mas teria que perder nossa dança.
Com você em meus braços eu tinha tudo,
Por um momento foi um rei ao lado da sua Rainha,
Mas se eu apenas soubesse como o rei cairia!
Será que realmente tive a chance de mudar tudo?
Agora, ainda bem que não sabia de nada, de como seria o dia seguinte,
Nossas vidas precisavam seguir seu destinos.
E eu poderia ter evitado a dor, mas teria que perder nossa dança.
Sim, minha vida segui seu caminho,
Mas hoje essa dor talvez não existisse, se tivéssemos continuado a Dança.
MEU ANJO
Quando não conseguimos dormir a noite é porque estamos acordados no sonho de alguém. Quero então não dormir todas as noites para que sonhes comigo e com mais ninguém
Assim ficarei acordado olhando um anjo nanar.
Dizem de que anjos nunca dormem.
Isso é mentira, o meu anjo adora em minha cama pousar.
Bom... Vamos lá né.
Hora de passar mais uma noite e madrugada em claro ouvindo música e criando uma nova vida em sua própria mente ao em vês de viver, sair e se divertir pq tem insegurança e falta de vontade até mesmo para se alegrar e desânimo suficiente pra afastar qualquer coisa, pessoa, oportunidade, bons pensamentos e prosperidade para perto de você.