No meu quarto
Olho na vidraça do meu quarto,o que se descortina a minha frente !!! Uma noite a ser levadas pelo vento. Quando a noite se aproxima, sinto um certo medo, não sei bem do aque. Quando a escuridão da noite me envolve por inteiro preciso lutar sozinho. Esse tempo que vem e vai sem que eu tenha nenhuma resposta pra tantas perguntas. Assim chega os versos invadindo minha escuridão .Boa noite.
Hoje acordei e durante quase duas horas, fiquei olhando para o teto branco do meu quarto, e não era um olhar de admiração, não era. Era um olhar para o nada ou para tudo. Faltava-me força para levantar. As dores eram horríveis. Não sentia firmeza nas pernas, meu coração batia descompassado e num ritmo tal qual a bateria da Mocidade Independente. Meus olhos ardiam. Calafrios sequenciais. Sentia minha boca seca e meu corpo queimando em brasas. Resolvi consultar um médico, e lá fui eu sentar em frente ao computador, porque, afinal de contas, quem tem Google, não precisa de um médico real, ou precisa? Então, sentada com meu “médico”, disparei as pesquisas na página de busca, coloquei todos os sintomas, e ele, o Google, ou meu doutor, em segundos me deu inúmeras possibilidades: Chikungunya, dengue, zika, malária, pneumonia e tantas outras. Acreditei ser meu fim. Voltei para a cama e achei que chamar um padre para a extrema-unção seria o melhor a fazer, não custa nada estar preparada, mas, não o fiz. Por alguns instantes parei para pensar na vida, na minha vida, vida essa que não me deixa viver. Que me faz refém da rotina que eu mesma criei. Rotina essa que me consome dia após dia; falta de tempo ou de uma organização que não me deixe tempo hábil para fazer coisas prazerosas das quais preciso tanto: dançar, ir ao parque, cinema, teatro, rever amigos. Coisas que, por conta da correria, acabo deixando para depois, só que esse depois nunca se torna agora. Após essa breve análise, descobri que não tinha doença nenhuma para aquela imensa fadiga, desânimo, dores da alma. Realmente não era nenhuma patologia. Eu não estava doente: o que eu tinha era vida. Ou não tinha! Esse é o meu mal: não viver, só sobreviver. Esse é o mal desse século, temos tempo para tudo, menos para VIVER
Meu quarto está tão escuro,
A única luz é a melodia do piano,
Melodia que me mostra imagens,
Imagens como uma gigante parede de gelo que cobre o horizonte mas que realça as estrelas coloridas,
Imagens como o frio abraçando o calor em um dia de chuva,
Imagens como um casal entre as nuvens olhando um sol próximo.
Imagens que ao se juntar com o som do piano se tornaram mágicas e fez o irreal se tornar incontestável.
O estranho é que na escuridão do meu quarto o pensamento em você já iluminou o meu dia. O incomum é sentir saudades do que nunca vivi. Exótico é a alegria q sinto quando lembro do seu sorriso mesmo não sendo pra mim, o que mais me leva a angústia é que todo esse fascínio não consigo explicar, tenho tantas coisas pra dizer, mas não sei como expressar, melhor parar para não me perder. Não quero deixar a razão mas sinto falta de você.
O teu cheiro ficou em mim, é impossível não entrar em meu quarto e não lembrar os momentos em que estivemos juntos, às vezes que você me abraçou e eu senti o seu coração batendo acelerado. É impossível esquecer das vezes que fizemos amor à luz do luar, dos momentos em que eu toquei o seu corpo nu e senti a maciez da tua pele, ah, se eu pudesse viver tudo isso novamente.
No silêncio do meu quarto, apenas ouço a voz da ingratidão. Deus, nos dá a oportunidade da reflexão e da mudança, porém não sabemos reverter a situação ao nosso favor.
Foram poucas as vezes em que você esteve em meu quarto, mas elas foram suficientes para que o seu cheiro ficasse entranhado nele e nos lençóis da minha cama. Em cada canto o seu perfume ficou. Sempre quando volto de algum lugar, ao abri-lo, esbarro no seu doce aroma, é como se você tivesse estado nele outra vez. Ah, aquele Gabriela Sabatini que ficava grudado em mim todas as vezes que você me abraçava, como eu queria aquele abraço apertado para que o teu cheiro grudasse em mim novamente, como eu queria que você voltasse a frequentar o meu quarto para que o seu perfume se fixasse eternamente.
Não crio A utopia no escuro do meu quarto,Distopia Me reprime no quarto, UFO que nos observa,Politizei para não esquecer. polizei Atua fora da Europa por um causa tradicional,Sozinho como a Polinésia no Pacífico.Sozinho e encantador,Quebrando o coração com a utopia do amor e sozinho como a distopia social,Não sei em qual classe estarei,Talvez volte para o fundo da sala e estude mais o comportamento primitivo humano no futuro do presente.
Quando é noite eu tento dormir, o silêncio no meu quarto ressuscita barulhos outrora tão amável. A minha alma não encontra abrigo a desordem em que se encontra meus pensamentos me fazem duvidar que o sol haverá de trazer-me qualquer alento. Entre sonhos e sensações meu coração se enche de emoções, então “Eu acredito que em uma noite passarei a conhecer o amor, o amor que um dia me enganei achando que conhecia Boa noite.
Só não a diga a verdade pra ele
Que eu estou sem alegria
Que eu fiz o meu quarto
Da minha pequena ilha
Fico no meu quarto a pensar.
Tantas desilusões sofridas, porque continuo a me apaixonar, será que sou correspondida ou só eu continuo a amar?
O peito aperta, a razão me chama, mas como parar se nasci para amar!
Já passava das nove e meia da noite.
Eu aqui dentro do meu quarto.
Dom Casmurro a minha esquerda me servindo de companhia em leitura.
Lá fora ouço o vento a vaguear pela rua.
Já passava das nove e meia da noite, e a cidade já estava recolhida.
Cada um em seu lugar com sua solidão e seus pensamentos.
E eu aqui, dentro do meu quarto.
Dom Casmurro a minha esquerda se oferecendo como companhia, para que eu não fique a sós comigo mesma.
A noite negra lá fora e eu aqui na escuridão do meu quarto. Lancei palavras pelo vento, levando um sentimento para alguém que dispara o meu coração. Meus pensamentos vão longe. Minha alma incendeia Não é sempre ; mas hoje a carência me atordoa. Preciso dividir meus carinhos, estou precisando sentir o exalar do perfume da mais bela flor : a flor mulher. O ser mais belo, mais perfeito de todos Capaz de incendiar e apagar o fogo da minha alma. Incrível, como durante a noite, idealizo uma vida cheia de mudanças e vitórias sem destino olho a noite meu pensamento vagueia sinto a brisa fresca no meu rosto "À noite os sonhos vêm pregar peças em nosso coração!" Boa noite.
Aqui parado nada se ajeita
No meu quarto vejo um cena perfeita:
3 cédulas azuis, um tênis solitário,
Uma escova e uma meia.
Mas aqui parado nada se ajeita,
Uma bermuda branca, uma rede,
Livros e roupas à mesa.
Comendo mesmo de barriga cheia.
Porém aqui parado nada se ajeita,
Uma música de kid abelha,
2 violões com 5 cordas cada,
Uma lousa toda rabiscada.
Aqui parado nada se resolve,
Meus livros me esperando,
Meu amor me desamando
Embora eu concorde
Mas aqui parado nada se resolve,
Dia que voa, amizades se dissolvem.
A métrica reprova-me
Mas a poesia me perdoa.
Da janela do meu quarto, observo e analiso o espetáculo que passa;
Cada minuto e cada pausa.
É contemplador a variação, a mudança e sua graça;
Mudar é preciso, admirar é válido, receber ou perder faz saber valer a causa.
Eu amo tudo
Fogo se espalhando pelo meu quarto
Meu mundo tão brilhante
Está difícil de respirar
Mas está tudo bem
Eu... Já chorei sozinho no meu quarto nas madrugadas que me encontrei só.
Eu... Me calei para evitar certas situações que agravariam o problema.
Eu... Andei com um sorriso estampado no rosto e estando tão triste por dentro.
Eu... Me envolvi com pessoas de má fé.
Eu... Conheci pessoas que me falaram dos princípios da fé.
Eu... Sou o oposto de tudo que você pensar e disser.
Eu... Sou o mau e o bem em uma junção de ambas as partes.
Eu... Sou o que sou e nunca serei o que você quer que eu seja.
Eu... Sou a mácula do pecado e a redenção do próprio perdão.
Eu... Sou filho de Deus porém rodeado de demônios.
Eu... Sou a metáfora juntamente com a sinestesia.
Eu... Sou grato por tudo que passei estou vivão & vivendo agradecendo todo dia.
Obrigado Senhor❤
Na quele tempo,
Quando eu estava na escuridão
No canto do meu quarto.
Quanto mais eu luto,
mais essa magoá penetra em mim
No meu quarto secreto,
Há uma voz insaciável,
Clamando por liberdade,
Há fraqueza, há saudade,
Pensamentos voltados para minha essência,
Que amor, que conforto,
Quando minha raiz encontrar.