No meu quarto
Hoje, sentei de frente para a Janela do meu quarto, um comportamento que dificilmente faço, mas hoje eu fiz. Estive observando como o dia amanheceu manhoso. Choveu sem parar aqui no Rio de Janeiro, mas em minha vida nunca mais houve tempestade desde que você chegou. O seu carinho me preencheu, seus sorrisos me motivaram, e você trouxe paz e harmonia até para dias como este, chuvosos. Desde que te conheci, passei a estudar cada detalhe seu e a cada nova descoberta uma paixão diferente em mim nascia. Não há quem não se apaixone por você, bobo seria! Percebi que você não é mulher de um sorriso só, nem de um carinho só, você é mulher de muitos, não sabe ser pouco, está posto ai mais uma razão entregue para eu te amar como te amo. A única coisa que queria agora era poder sair daqui da frente desta janelinha e sair correndo na certeza de que iria te encontrar na próxima esquina. Queria te encontrar, te abraçar como se fosse a única vez que pudesse fazer isso torcendo pelas próximas vezes. Queria te entregar todo carinho que guardo aqui dentro, te enviar todas as energias positivas que meu coração carrega por sua causa e fazer com que você saiba que diante de todas as suas decisões nunca estará sozinha. Obrigada viu? Porque desde que você chegou, a chuva nunca mais derrubou a minha árvore e o arco-Íris sempre tem se apresentado no dia seguinte. Agora as 22h36 ainda chove lá fora, mas não chove mais em mim, é isto.
Acordei no meio da tarde, E não queria me levantar fiquei encarando o teto do meu quarto escuro, só ouvia silencio e muito silencioso
naquele ambiente frio e solitario, Me levantei e me olhei no espelho -bom dia e quero te ver feliz e authentico com as pessoas. nunca sabe
se nesse dia não vou encontrar uma pessoa. Bem pura e simpatica comigo não tem medo e corajosa e ela é feliz não resmunga faz com maior privilegio
se eu to mal ela se orgulha em me ajudar é bom ouvir as palavras que só saem perfume um aroma da essencia de DEUS dentro dela... Ai acordo esta a sala vazia que se não ouve nenhum som
coração angustiado derramei lagrimas da solidão.
SOU TÃO FRÁGIL SEM ELA...
Já se fazia manhã!... Da janela do meu quarto vislumbrei um céu tão bonito e tão azul!...
Logo pensei em nós.
No horizonte além, me pus a ver traços da sua imagem levitando em meus pensamentos absortos.
Parecia que ouvia seus dizeres amorizados, em trechos de sua fala, revelando-me seu amor incondicional.
Desenhos memoráveis, em aquarelas, reportaram - me, ao cenário de glória que vivíamos.
Tais sentimentos afetivos de um homem a uma mulher, ainda ardiam latentes, naquele instante, em m'alma ofegante.
Voltei à cozinha e degustei um cafezinho que acabara de fazer.Saindo um vaporzinho da xícara.
Depois, retirei um livro da estante e me pus a folheá-lo, quando me deparei com um poema meu;
“Se dependesse de mim”. Exatamente isso viera à minha mente, momentos antes: se dependesse de mim retornaria aos braços da paz que havia ido...
Enxurradas de boas lembranças; aflorando a todo instante, sufocavam qualquer tentativa em concentrar-me em outra atividade.
Saí da leitura sem perceber, quando me vi num olhar vagante, num ponto fixo na parede da sala. Voltei-me ao relógio e as horas pareciam não passar.
Naquele instante me sentia tão ‘apequenado’!...
e, fragilizado, sem ela por perto!...
(08.03.18)
O silêncio da noite é rompido pelo sopro do vento sobre a casa. Em meu quarto, a luz da luminária é refletida dentro da xícara de chá frio e intocado.
Tento ler ou assistir algo que me pareça interessante, mas nada me prende...
O sono se apresenta, mas as memórias de momentos felizes insistem em permanecer em minha mente.
A caixa de lenços descartáveis quase vazia.
Lágrimas escorrem em minha face.
Beijo a única lembrança física de ti.
Deito no lado esquerdo da cama, olhando, o espaço que você deixou.
Concluo que não é a solidão que me aperta o peito. É a falta de ti aqui dentro dele.
A janela do meu quarto, me traz a imagem do meu sonho
E porque não saio e realizo ?
Nossa...
Não consigo abrir as portas,
as portas são de coragem
Tenho as chaves,
Mais estão cobertas de medo.
Agora vivo na casa da solidão,
Espero por ti...
Porque não abres ?
Tu tens as chaves do amor !
Mais não vens
Logo moro,
Logo morro.
Todas as manhãs são iguais
Todo dia quando acordo
Olho pela janela do meu quarto
Sem querer olho o céu e o sol
Vejo tudo em que passo os olhos
Tua face, teu semblante...
Teu rosto, tua imagem e a lembrança
De um beijo vem...
Lembrança de um regalo
Com afagos de carinho e solidão
Então fica a pairar no ar
Como sinos a badalar
Corações, não conseguem esquecer
De uma flor que ficou fechada
Para o amor que não desabrochou
Ficou fechada para o amor
Que quando se quis desabrochar
Viu seus sentimentos
No reflexo do espelho e teve medo
Infância
Foi mágica da infância, da janela do meu quarto
não sabia assim tão bem , como era do outro lado.
Debruçada na janela, sempre sonhava um bocado
mas não sabia de nada, da vida do outro lado.
Tudo parecia tranquilo,
naquele meu imaginar,
pessoas boas felizes,
sempre vivia a sonhar.
A vida era dosada, luxo nem podia pensar
vestidos de seda, mamãe não podia me dar.
Sabia que existia, no meu inocente sonhar
só não podia tocar, muito menos usar.
Mas a vida era feliz,
eu conseguia sonhar,
os beijinhos da mamãe,
tudo podia amenizar.
Nada lá me faltava, tinha onde brincar
rua branca e macia, com areia para pisar.
Campinho de futebol, em frente meu lar
um lugar interessante, pra poder brincar.
Era linda,
minha terra,
meu cantinho,
meu lugar.
Um rio maravilhoso, onde eu podia nadar
com árvores frondosas, uma beleza de lugar.
Com margens enfeitadas, o rio sorria pra mim
eu com os pés na chão, ficava mais um "poquim".
Mas um “poquim” mamãe!
Eu sempre falava assim,
e acabava mergulhando,
banhando mais um "poquim".
A noite era alegria, a vizinhança à conversar
a meninada reunida, pular, brincar, gritar!
De repente aquela música, era do cinema
indicava que era hora, do filme começar.
As horas iam passando,
o povo ali conversando,
a meninada brincando,
e minha vida mudando.
Era menina morena, com pés no chão eu corria
simples assim era feliz, desse jeito eu crescia.
Cabelos negros ao vento, minha infância vivia
crescendo ficando mocinha, eu nem percebia.
Da vida da janela
à rua que eu conhecia,
brincando e sonhando,
eu mudava como a lua.
Saudades da terrinha, onde pude sonhar
de pessoas amigas, com quem pude partilhar.
Dos amigos de infância, das pessoas do lugar
do cheiro de terra molhada, era marca do lugar.
Lua
"Tem noites que perco o sono,
Abro as janelas de meu quarto,
e fico olhando pra lua.
Tão linda, tão solitária...
Me faz lembrar de mim.
Perguntas passam por minha mente
O que a lua tem demais?
Por que me fascina tanto assim
Meu encanto por ela vem desde cedo
Desde os tempos de inocência...
Quando ainda menina sentada na janela
Passava horas sendo seduzida por seu brilho,
O que há entre a lua e eu?
Tantos sonhos, milhares de segredos
Quantas confissões já lhe fiz,
Tantas promessas foram feitas sob a
luz da lua...
Em noites de insônia, a lua minha fiel e
única companhia...
Guardiã de meus desejos mais profundos,
Conhecedora de meus sonhos.
O tempo passa...
Envelheci! Mas a lua ainda tão igual,
dos meus tempos de menina.
Ainda guardando meus sonhos, acariciando
meu rosto com seu brilho.
Eu mudei! Mas você majestosa lua ainda
mantém o mesmo brilho.
Ainda guardando meus segredos...meus sonhos de menina ainda mantenho contigo.
Continua me seduzindo, me fascina com seus encantos...
E eu ainda não recebi nenhuma resposta... O que tem entre Você e eu."
-Roseane Rodrigues
Nesse momento, no frio do meu quarto e nas viagens do meu pensamento, fico me perguntando: Como é possível que alguém, em pleno latejo de lucidez, seja capaz de olhar para uma única pessoa e, através do brilho e da verdade transmitidos pelo seu olhar, visualizar tudo aquilo o que busca?! Como pode um singelo sorriso, em meio a tantos bens materiais e fortunas, transmitir tanto e, ao mesmo tempo, não te dizer o suficiente, para fazer você olhar no fundo dos olhos dela e dizer: DESCULPA MAS, SIMPLESMENTE, É VOCÊ... SÓ PODE SER VOCÊ!!!
Ando me perdendo em tantas coisas que já nem sei mais onde devo ficar. Não reconheço o meu quarto, e com a luz da janela em meio fio na parede escura vejo minha sombra e me assusto, pela catástrofe de realmente existir com tanta coisa ao redor.
Estou sozinho no meu quarto...
Janela fechada, porta trancada
E as únicas coisas que ligo lá fora são para a Lua e para ela.
DA JANELA DO MEU QUARTO
Da janela do meu quarto
Eu vejo um horizonte infinito
Encadeio-me com um brilho bonito
Algo sobrenatural
Como nunca vi igual
Um fenômeno jamais descrito
Da janela do meu quarto
Uma luz ilumina minha sala
Uma beleza infinita e rara
Uma positividade ao amanhecer
Que alegra e motiva o nascer
De mais um dia a ser vivido
Da janela do meu quarto
O dia cinza até aparece
Mas nada é maior que a minha prece
De abrir todo dia abrir a cortina
E ter aquele brilho que ilumina
Meus dias, meus sonhos e meus pensamentos
Da janela do meu quarto
Vejo o tímido sol escondido
Atrás desse lindo paraíso
Que reluz de uma forma transparente
Um fenômeno natural e diferente
Que acontece, quando reflete luz
EM TEU SORRISO!
Brisa que arrebata as janelas de meu quarto..
Seria teu nome a uivar no vento?
Sem hora nem convite,
adentra enxerido,
invadindo, tomando posse.
Me acompanha à loucura,
somente o pensar da tua presença,
Não cessa…
Não emudece…
Só cresce...
Pensar em ti,
me abala o emocional,
palpita o peito,
falta o ar,
e escorrem lágrimas.
Saudade pertinaz,
que criou raízes…
Trancou sentimentos,
amor e desejo,
que nenhum outro beijo despertará..
Onde estarás,
será que me ouve?
Resta-me a demência,
amnésia…
Afugentando de minha consciência
que o talvez não existe..
além do além.
Brisa que arrebata as janelas de meu quarto..
Seria teu nome a uivar no vento?
Sem hora nem convite,
adentra enxerido,
invadindo, tomando posse.
Você foi má comigo
Magoou meu coração
E me deixou
Sozinho
Duas enchentes de formavam
No meu quarto
Enquanto você
Comprava cigarros
"No escuro do meu quarto
A única coisa que consigo
Senti é a tristeza dentro de
Mim surgi.
Os espinhos me furam,
As pessoas me censuram
Me sinto tão só
Digno de dar dó.
Sinto que o o mundo me discrimina
Mas,talvez essa seja minha cima
Viver numa eterna solidão.
Meu quarto virou meu refúgio
Meu único lugar para chorar,
Sem ninguém me julgar"
NADA É PARA SEMPRE
Escrevendo em meu quarto as vezes eu fico há pensar,
Como pode uma grande amizade acabar?
As vezes por um motivo tosco e sem sentido,
Antes ríamos de tudo e nos divertíamos.
Contávamos segredos sem receio
Ficávamos vidrados em que iriamos falar,
Mais de uma hora para outra, pense no que você vai dizer
Pois uma grande amizade pode acabar...
Sem eira nem beira tudo pode ser jogado ao chão.
E tentando uma conversa para amenizar pode ter certeza,
Tudo vai piorar.
As vezes é melhor não falar nada,
Pois ficar calado é a melhor resposta.
Não tente impor conversas, ou tentar explicar
Porque nada é para sempre, um dia a amizade pode acabar...
Ou pelo menos abalar.
Paz
Do meu quarto,
ouço o barulho do metrô;
ouço os carros na avenida.
Agora ouço o silêncio;
ouço os pingos da chuva
que enaltecem o meu descanso.
Daqui, fecho os olhos
e sinto que estou em plena paz.
Respiro,
Adormeço o desespero e a
acalmo o coração;
e os sonhos vêm e abraçam
o meu corpo e fortalecem a minha alma.
DA MINHA JANELA...
Da janela entraberta
do meu quarto
interior...
A vida acontecia,
pelo vão, do vão d'alma.
As curvas das montanhas
azuladas,mui além,
entortavam o cenário
que me achava.
Me vi então, a me acalmar,
quando ao dorso da montanha
cavalguei.
(23.07.15)