No meio da Multidão
Em meio a multidão me sinto sozinho um lobo sem matilha um pássaro sem ninho, é assim que vou trilhando meu caminho
Procuro o teu rosto em meio a multidão,
estou morrendo de vontade de ti ver,
a muito tempo doi meu coraçâo,
pensei que o tempo seria a soluçao.
Me enganei, hoje sofro a decepção,
perdi a noção do tempo da alegria dos desejos,
em busca de te encontrar de novo.
Ovigarista
Seria tão bom sair por aquela porta e conhecer alguém sem precisar procurar no meio da multidão. Alguém que soubesse se aproximar sem ser evasivo ou que não se esforçasse tanto para parecer interessante; alguém de quem eu não quisesse fugir quando a intimidade derrubasse nossas máscaras, que segurasse minha mão e tocasse meu coração. Que não me prendesse não me limitasse não me mudasse; alguém que me roubasse um beijo no meio de uma briga e me tirasse à razão sem que isso me ameaçasse. Que me dissesse que eu canto mal, que eu falo demais e que risse das vezes em que eu fosse desastrada; alguém de quem eu não precisasse. Mas com quem eu quisesse estar sem motivo certo. Alguém com qualidades e defeitos suportáveis, que não fosse tão bonito e ainda assim eu não conseguisse olhar em outra direção. Alguém que me encontrasse até quando eu tento desesperadamente me esconder do mundo. Eu queria sair por aquela porta e conhecer alguém imperfeito;
Feito pra mim!
As pessoas estão rodeadas por outras na sociedade e mesmo assim vivem solitárias, as vezes até se esbarram umas nas outras em vários lugares e ainda parecem estarem no deserto da solidão imposta pelas diferenças e falta de Amor ao próximo.
Em meio a multidão apenas uma me chamou atenção, ela tinha um rostinho lindo e sereno, um olhar safado e curioso ao mesmo tempo. Um sorriso único, (porém metálico), também havia um jeitinho livre, solto, desenrolado que me cativava ainda mais, haveria também um jeito estranho de se comunicar, entre tapas e beliscões. Não sei ao certo mais só precisou dessas características estranhas para que eu pudesse me apaixonar.
Achei-me sozinha, no meio da multidão
Mesmo aborrecida não perco a capacidade de amar, sei fazer o jantar para o irmão que não está falando comigo, sei distinguir o que é superficialidade e valores, sei ficar atormentada por uma tristeza pungente.
Não me arrependo um segundo das coisas que faço, isso é ruim, não tenho alma nobre e sempre acho que mereço ser resgatada. Tem dias que me sinto muito melhor, outros estou bem impaciente.
O sorriso só me faz recordar tudo que eu perdi, o sofrimento da derrota é sempre mais avassalador e infindável que a alegria da vitória, a gente se esquece dos momentos felizes e foca nas tristezas.
Não vou forçar nada, nunca fui de forçar, nunca fui de proibir namorado de sair, nunca fui de colocar ordens no amado, eu apenas gosto de me sentir respeitada sem precisar cobrar por isso.
Muitas pessoas, quando passam por um evento profundo e traumático, como ter a vida em risco de alguma maneira, mudam sua escala de valores, mas eu continuo minimizando as coisas, continuo maximizando os problemas, continuo achando que eu me sinto só por culpa do mundo.
A vida da gente muda de repente, é pra frente que se anda, apesar de tudo. Coloco-me no lugar do outro, tornei-me sincera para mim mesma, estou longe para entender porque me sinto só, mas sei que o problema está no meu mundo.
Mantive o perfume, não sei, mas quando me sinto cheirosa a autoestima aumenta. Vivi situações de estresse e acabei me fechando simetricamente, fiz de cada dia um dia especial, existem maneiras diferentes de viver eu teria que a prender pelo menos uma delas. O meu sentimento era olhar fora, quando na verdade deveria está olhando dentro.
Uma forte razão sentimental me fez me sentir só, não somente só, explorada, triste, totalmente desamparada, sem inspiração para escrever, sem reformulação de perguntas, sem caridade. Estava olhando para a própria barriga.
Eu estava muito bem dias atrás e estava mesmo, eu era aquela brasileira que acha que já nasce sabendo de tudo, mas faço de qualquer jeito o que amo fazer, até aquela receita de amêndoas com avelãs que os filhos adoram comer no parque eu ando desistindo.
Eu quase tive uma overdose de carinho e mesmo assim me senti só, eu não sentia falta do material, eu sentia necessidade de afeto, eu estava interessada na felicidade, mas essa felicidade tinha que ser coletiva.
Eu me importo com vocês e queria apoio, sou uma pessoa imperfeita buscando algo perfeito, Por que eu estaria fora do eixo? Por que eu estava empolgada na fútil argumentação? Assumi a situação com coragem e internalizei que aquilo ia passar. E, Passou!
No meio da multidão alguém conseguiu escutar o que os meus olhos diziam sem ao menos falar uma palavra.
Sou como tantas árvores que secam
Em meio à multidão.
Mas renasço a cada amanhecer
Com um novo amor no coração!
Sozinho na cidade no meio da multidão. Será q tem alguém pra conquistar o meu coração?
A noite é escura e cheia de loucura(...)
Os carros, barulho, passos nesse compasso.
As pessoas passando nessa multidão nem se que se viram e nem olham no olho do cidadão(...)
O sinal está no vermelho chegou o desespero,saio correndo em busca de algum dinheiro.
Peço ao um senhor com cara de doutor, em um carro importado.por favor moço me da um trocado?.
E mais um dia vai invadindo e o sol vem surgindo,e lá vou eu na mesma agonia sempre todo dia.
Há momentos em que nos sentimos sozinhos mesmo em meio à multidão. É uma solidão visceral... É como se a gente se bastasse e nada mais importasse nesse mundo. É como se a solidão fosse a nossa melhor companhia.
Sou do tipo que se alegra com pouca coisa. Uma mensagem, um sorriso em meio à multidão. Coisas simples, mas que mudam tudo.
Lembro o dia que te conheci
No meio daquela multidão
Você sorriu e olhou pra mim
Vindo em minha direção
Me dando um beijo inesperado
Que eu não esqueci
Desde então só penso em ti
Quando vou te reencontrar
Reviver aquele momento
E poder te abraçar
Eu tento ser vaga-lume em meio a multidão
Eu tento ser luz em meio a escuridão
Eu tento ser a lua que passa sobre a nuvem negra
Eu tento ser a estrela que brilha em cima de tua cabeça
Mas me perco na vida, me acho decaída
Tropecei no meu problema, fiquei largado, sem benção
Me afugentei em meu quarto, fiquei a dez passos
Da sacada me joguei, na incerteza adentrei-me
E assim eu fui, abraçar o além, pensando em alguém
Em que talvez me amasse, quem me salvasse
Mas a vida não é só amor
É também calor, é aventura, é ver cor, e até sentir dor, é ver o sol e sentir ardor
É tocar a água e se sentir molhada
Eu já não sentia, nem o ar que respirava
Quando fui flor, murchei
A minha lua já não mais me provocava
O vento passava e nem se quer me agitava
Eu corria e a liberdade me ausentava
Eu já não sentia o perfume do vigor ou aroma ou sabor
Falava e nem ao menos me expressava
Me exilei do barulho, vivo de profundos silêncios
Decidi então a morte abraçar e em seus braços descansar
E eu senti paz, ela me consumia
Fiquei feliz por três dias
Já não me lembro mais
Do coma acordei, pra vida real eu voltei
Eu sorri pró céu cor de fel, e decidi viver como se nunca fosse morrer
Era ali meu paraíso, estava destinada a viver isso!
Estaria eu, vivendo na morte
Ou morrendo em vida?