Nirvana
Nosso mundo subjetivo
Jb.campos
O homem subjetivo dos dias hodiernos, nada diferente do primordial homem troglodita.
Nada se explica por inteiro nesta nossa vida de terráqueos!
O fato de tudo ser inexplicável nos arremete a Deus em sua infinita sabedoria.
- Como explicar os universos que formam o corpo psicofisiológico do homem?
É um paradoxo pleno afirmar-se que a matemática, a física são ciências exatas, onde existem dízimas periódicas simples e compostas, logarítmos, pi = 3,1415... etc...
A única verdade absoluta de todas as ciências é que, elas não são absolutamente absolutas...
Nada do que existe é igual a outro nada, se é que podemos assim escrever ou dizer.
Somos congruentes apenas, porém, jamais iguais!
Impressões digitais não são iguais, gêmeos idênticos são completamente diferentes nos seus detalhes etc...
E, como nos atrevemos escrever sobre a evolução integral do homem, temos a esperança de nos aproximarmos da consciência dos atos e fatos de nossas vidas.
Ao olharmo-nos do ponto de vista reticular, podemos ver que nada no nosso ser é igual, apenas assemelham-se, aqui encontra-se o grande mistério cósmico, ou divino, não importa o nome de se dê, importante que isto é um fato.
NAVEGAR
“Navegar é preciso”
Não se vive à toa,
Como diria “Fernando.”
“O Boa Pessoa”.
“Navegar é preciso”.
Matar o ego, é incisivo.
- Esperar até quando?
Não fique indeciso!
O espelho é pobre,
Não seja Narciso.
A vida é um jogo – jogue.
Mas, seja Pessoa,
Pois, “navegar é preciso”.
Obra de auto-ajuda
Ode ao mundo que virá
Suspendeu-se o tempo. A vida passara a pulsar tão só por momentos. Não se sabe em que tempo as pessoas viviam. Elas não mais se preocupavam em contar dias, dinheiro ou vantagem. A utopia se tornara realidade, como já preconizaram os filósofos mais otimistas (por muitos, até então, considerados loucos).
Teria a vida ganhado sentido? Ou teria mesmo era o sentido largado da vida? Viviam como plantas e animais: sem questionar. No universo de e das possibilidades, questionar é, mesmo, um jogo sem fim. Afinal, é assim que tem que ser, não?
Medo e dor ainda davam suas caras. Mas todas eram tomadas como lições. Eram os famosos trampolins: deparando-se com um deles, sabia-se que era hora de ganhar algumas estrelas no rol de experiências.
Pessoas eram conhecidas tão só por seus atos de coragem da vidacotidiana. Sem glórias, sem orgulhos. Eram todos normais e aprendizes da vida. Todos gratos por partilharem da mesma sorte: abrir os olhos, todos os dias. Abrir os olhos fisicamente e no sentido da essência do viver, como bem despertara o saudoso Saramago.
Não havia espaço para a vaidade. Fingir ser o que não era causava uma baita confusão, porque ninguém conseguia, primeiro, entender o porquê de se fazer isso. E, se por alguma causa do além, alguém conseguisse, todos logo percebiam e ficavam confusos com aquela contradição entre gestos e palavras.
Aliás, falava-se pouco. O corpo, que tanto nos expressa, passou a dizer. Era comum uma leve curvatura da coluna, numa postura que muito remetia ao respeito àquele que com você cruzava. E a gratidão por qualquer gesto recebido, ainda que um olhar.
Não se apossavam de gestos, de pessoas e do amor. Tudo era fluido, sem ser banalizado. Era fluido no sentido dos rios e da vida. Momentos eram vivenciados e, quando a hora chegasse...gratidão e adeus. O bens eram poucos e o coração era tão farto!
Se, por uma ventura da vida se encontrasse com qualquer dos soulmates (todos partilhavam a alma)desse belo mundo, diriam eles não ter medo da morte. Atingiram um nirvana na vida. Por que não o encontrariam na morte? Entendera-se, finalmente, que o sofrimento é criação. Não reside em nós; não reside no mundo. E, no multiverso de possibilidades, criar felicidade era a opção daqueles que, cansados do apego que é, também, o sofrimento, entregaram seus caminhos à confiança no bem.
Pode-se falar em crença. Pode-se falar em utopia. Até se pode dizer que foi tudo obra da imaginação.
Pode-se, sobretudo, acreditar que todos temos parte disso pulsandoem nossos corações.
Meu coração está sangrando, e cada gota de sangue significa um coraçãozinho que rodeava minha cabeça só de pensar em você. Você me iludiu. O que eu te fiz? Para fazer isso comigo? Fiz de tudo por você. Dei atenção. Carinho. Preocupação. Cuidado. Dediquei horas dos meus dias a você. Como eu queria esquecer tua existência. Você diz que somente consegue me ver como amiga. Não meu querido, você não me vê e nem me trata como amiga. Você me tratou como uma qualquer, sem valor. Eu que te dei todo meu amor. Te valorizei tanto. Há, como chorei, quantas horas eu fiquei deitada me lamentando. Enquanto você beijava outras bocas. Eu lá sozinha pensando em você. Como doeu meu coração e ainda dói. Você não sabe o quanto foi especial para mim. E eu não fui nada para você. Eu queria você com todas as minhas forças, com todo meu amor. E você me iludiu. Me ignorou. Me respondia por apenas uma obrigação. Queria tanto você se perdendo em meus braços, mas você preferiu se perder nos braços de outra pessoa. Se você tivesse me dado o mesmo valor que eu dei para você eu te daria todo meu amor, meu carinho e prazer que você jamais imaginou sentir com uma mulher. Você pode até ter mais experiências que eu, mas jamais você vai sentir com outra mulher o que iria sentir comigo. O prazer que transcende e ultrapassa até o nirvana.
A vida se move como ondas. O oceano é o acúmulo de vidas. Beber o oceano não é alcançar a vida imortal; é morrer totalmente. Brahma é vida infinita de Jesus. Nirvana é cessar ciclos. Ninguém entendeu que você voltará com sua respiração pós beber o oceano.
"Fabula do maltrapilho Rei"
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Logo pensei
isso é real ?
não sei
será que sou pobre ?
talvez
mas me sinto nobre
um Rei
depois de alguns goles
Quando no Nirvana faço agir
como em pasárgada
causo furor poético
de forma desordenada
não ligo
juro que não ligo !
se me olhas como trapo
magro, feio e sujo
nas calçadas de seu mundo
entorpecido me transporto
sem pedir licença a ninguém
pois em meu mundo sou rei
na hora em que me convém
e quando me vêem apagado
e balançarem as cabeças pra o lado
saibam que estou em meu mundo
onde Mansa Musa 1°
me toma dinheiro emprestado.
Às vezes vou escrevendo tão calmo e tão vagaroso, tão simples e silenciosamente, que penso atingir a morte, a nulificação, o Nirvana oriental.
Eu tenho um ódio do meu cantor favorito, mas eu continuo amando-o e isso é doentio. Mas mais doente mesmo, foi ele que há 19 anos atrás se suicidou e perdeu totalmente a noção de que ele salvou algumas noites em claro minha. Ele é um dos caras mais idiotas e babacas que eu já li sobre. Kurt Cobain é apenas um pequeno retardado que deixou a mais metade dos jovens sem uma música decente.
Dê uma folga para o seu coração.
Traga paz em seu redor.
Estimule seu cérebro a desligar.
Respeite a distância do outro.
E assim, nasça de novo.
BN 1996
É recente, e ainda você sente...
Tudo passa, mas nem tudo vira passado...
O amor que você sente, alimente!
Ajude seu coração entender, que não dá para deixar de amar, dá para deixar seguir...
BN 1996
Tentei ser uma pessoa séria e não consegui.
Tentei ser uma pessoa triste e não consegui. Tentei ter alguém e não consegui. tentei chorar e a lágrima não saiu. Tentei me matar mais a morte fugiu. Tentei emagrecer e comi um barril. Mas, eu tentei!!! SZ
BN 1996
Ser forte é ser constante, é ser obcecado pelo desejo de viver. É ser fiel aos seus básicos princípios. É ser rotineiro e pontual. É fazer de si mesmo, mestre e discípulo de templo só. É uma negação diária de não,
"só por hoje, não".
É acreditar que dentro de você, já está as respostas. É tomar várias porradas e devolver em vitórias.
BN 1996, BRUNA ALMEIDA
15/02/2019