Ninho

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Hora nascida com a desdita hora finda.
Sonhos voando.
Pássaro flanando para o aconchego do ninho do amor.

No lugar onde eu moro, tenho quase de tudo, inclusive, ninho de passarinhos na porta de casa. Uma bênção de Deus.

Somos seres com um sopro de vida. Mas alguns não vivem, apenas vegetam em seu ninho de comodidade, sem lutas e sem metas.

Hoje um pássarinho me contou que voou sozinho e que estava cansado de voltar pro ninho, sem uma pássarinha pra pássarinhar e depois cantar pela manhã. ele cantou suavemente nos meus ouvidos que esse amor de passarinho jamais ira passar. porque pássarinhos voam livres e voltam firmes para onde querem estar.

B.

Separação

Vejo que não ah mais pedras em meu caminho
Nenhum passarinho voa mais do ninho,
E nada mais me satisfaz.
O que era bom durou pouco
Não vivo más como louco
E o outro não me ampara mais
Pedir um abraço não posso
Se recebo um não, desgosto
Não consigo insistir jamais.
O que via em teus olhos virá a ser o que posso
O que sou
O que faço
E me esforço
Como se não houvesse jamais
Disfarço-me de objeto perfeito, más
O teu não desejo alimenta a minha dor
Mesmo assim continuo, me enganando
Sofrendo, chorando
Não como flagelo!
Pois ainda me sinto e sei que sou alguém
Desnorteada, pluma viaja nas correntezas de vento
Alguma força te leva
Não sei para onde; pois
Não sei para onde ir
Não me invejem; pois
Sei o que procuro
O tempo todo sussurro
Apenas por um olhar teu

Ainda sim

Mesmo que o ódio
faça ninho no meu
coração, ainda sim
minhas palavras
serão de amor.

PASSAGEM!

Ao sabor do vento caminho eu
Não tenho nem ninho para pousar
Vivo por aí ao deus dará

Se sou feliz? Quem responderá
Se a felicidade é uma estrela ?Quem alcançará

Vou num anda-que-anda
Sem ter onde chegar
Vô contando passo
Buscando um riacho prá nadar

Como folha seca deixo me levar
Sem eira –nem - beira
Prá qualquer lugar

Não preciso de muito prá me agrada
Sou só um viajante nessa vida
Há...por que não Levo bagagem?
Nessa vida só tô de passagem.

( CLEONICE AP. IORI ROSA )

"Pássaros migram, mas voltam, se deixaram amor no ninho"!

Vagueio na trilha da saudade
como a ave em busca de gravetos
na construção do ninho.

Me reparto em medos,
certezas, incertezas
e segredos.
Barro fino de olaria
pareço forte,
mas sou frágil.

Frágil como o graveto
que constrói o ninho;
ou como a terra
que constrói o tijolo.

Coração não é gaiola onde se prende,
coração é ninho onde se pousa,
sem grades, sem travas, sem cadeados,
fica quem gostar do aconchego,
parte quem não se sentir seguro,
certo de que ao partir estará partindo também
o alguém que se deixa pra trás,
mas então voe pra bem longe,
e por favor não volte mais.

Do valor que se dá
E lá estava ela, no alto, no topo da frondosa e imponente árvore. Seu ninho parecia o mais belo visto daquela distância na ponta do penhasco que se erguia acima da floresta.
Naquele ninho teria encontrado o que procurava. Não era um ninho qualquer, mas sim um amontoado de gravetos torcidos e entrelaçados com pitadas de paixão, amor, prazer, esforço e dedicação.
No começo aquele lindo ninho supria as necessidades plenamente. Mesmo que estas fossem aumentando, e se tornando descabidas, até que em um momento, um segundo, um instante, tornou-se pouco relevante.
Desde então o ninho foi deixando de suprir as necessidades, em um primeiro momento puramente por se sentir pouco valorizado e solitário. Ela mal percebeu o que acontecia, pois passava o tempo a voar. Parecia ter se cansado ou se desinteressado daquilo que conquistou arduamente.
Lá fora tudo parecia mais lindo, mais intenso, mais gostoso, melhor. E a cada voo, mais parecia perceber que a felicidade estava lá, lá do outro lado, em outro lugar naquela floresta, linda, quente, úmida e cheia de possibilidades de novas descobertas.
O ninho ali permaneceu e se entregou. Já não tinha mais o valor que outrora tivera. Desistiu de qualquer esforço uma vez que logo percebeu do que se tratava. Uma ilusão comum, gerada por aves comuns que se faziam parecer diferentes, especiais, mas apenas estavam travestidas de penas compradas que lhes encobriam as verdadeiras. Compradas nas pedras, nos galhos altos, nos galhos baixos, nos cantos e recantos da floresta.
Ela voando avistou outros ninhos, cada um mais belo e interessante que o outro. Uma libélula amiga do ninho, pousada em prosa com ele, passou um tempo a observar o que ele observava e se manifestou. “Olha meu amigo, o que vejo é o simples vazio. Um mimo ao ser ganhado e conquistado deixa de ter valor para dar lugar a outro mimo mesmo que este seja o mesmo mimo.” O ninho suspirou e sorriu. Estava pronto para receber nova visita, novas penas que não se soltassem com facilidade.
Ela pousou em um destes ninhos e foi feliz, logo depois noutro e feliz foi novamente e noutro e noutro e noutro. O problema é que entre um e outro momento de felicidade dava-se o seu contrário. A infelicidade. Ora, dizia ela, sempre culpa destes ninhos.
Num destes momentos de insatisfação avistou o ninho no alto, no topo da imponente árvore e sentiu-se como sempre. Que ninho belo e interessante. Pensou logo que poderia dar umas rodopiadas por lá para ver como estava. Mas ele estava diferente. Mas era o mesmo, igual. Ficou intrigada.
Ela, num dia alisando as penas nas pedras para embeleza-las encontrou outra. Outra que contava garbosa como era seu ninho. Ela então se deu conta de que aquela conversa trazia saudades. Saudades do mesmo ninho, mas que agora aninhava outra.
Restou-lhe voar e encontrar outros ninhos, um aqui outro acola. Ou talvez o contrário pudesse se dar e esta história seria outra.

Se eu fosse passario
daria-te o meu ninho
mais como não só
dou-te o meu carinho

Nosso Jardim é um cemitério clandestino,
Somos dois lírios sem comunhão, fora do ninho.
Se bem quis assim o irrefutável Jardineiro,
Resta-nos chorar o que soa trágico: nosso destino!
Lamentos maiores guardaremos aos dias que virão...

Passarinho Abandonado

Passarinho abandonado vivia a chorar no
ninho pensando o amor reencontrar. Como nada
acontecia saiu para procurar. Descobriu o
amor próprio, hoje canta sem parar.

Fora do ninho
Deus sabe o quanto ,eu gostaria de
te acompanhar ,fico feliz por te ver
voar tão alto ,tenho fé que aprenderei
a decolar para que um dia ao menos
eu possa lhe seguir ,pois sei que
pelo seu brilho sempre terei um
caminho iluminado para seguir .

Eu moro num lugar
Onde o silêncio faz seu ninho
o beija flor beija o mar
e a calmaria enamora o luar.

Enquanto a cabeça não se aquieta, o coração não acha ninho.
Enquanto há frevo com febre, delirante, não há lucidez.
Enquanto a cabeça não se entrega, o coração se esconde.
Enquanto uns buscam, outros acham...mas poucos se encontram.

O amor é um ninho, e não uma gaiola.

A tempestade que sacode teu ninho te faz aprender a voar.

Você chegou bem de mansinho.Foi construindo um ninho no meu coração.Aos poucos,dia a dia afastou toda a angustia e trouxe a calma para o meu coração.Todos os dias com todo seu carinho conseguiu terminar o ninho.Quando dei por mim o ninho estava pronto! E eu também,pronta para retribuir todo o seu carinho!