Ninguem se Encontra por Acaso
Não é sempre que vc encontra marcas feitas no caminho para alertar o caminho por onde transitou uma ou mais onças. #indígena
Um amor que não se encontra em palavras. Que vai além da fala. Que se vive intensamente. Presente em nós dois.
Um dia a gente encontra o amor, a alegria e a felicidade!
Se de oportunidade de ser feliz!!!
Shirlei Miriam de Souza
" Por que o ódio é reflexo no espelho, quando não encontra a vontade desejada, quando a imagem reflete a agonia, quando o aço perpetua a escravidão. Por qual motivo o amor não supera? se ele está ali, na alma e no olhar de quem se vê...
Procure a verdade se estiver ciente que a verdade pode machucar mais do que a mentira, quem encontra a verdade é permanece na mentira no final pode descobrir que era melhor nunca a ter encontrado.
A força maior de qualquer ser humano,se encontra dentro de si. Fé e força de vontade te faz viver e seguir tua caminhada.
Privado
Uma sensação
Um vázio
Repleto de dor
Encontra-se um universo
Dentro de mim
Me concedeu fraqueza
Como o teu universo
A cada nascer do sol
Ele está maior
No meu universo
Não existe estrelas
Não existe luz
Apenas tormento.
Positivo quanto ao nascer
De uma luz cintilante.
As vezes se requer a sabedoria para dividir tristezas e compartilhar alegrias, fazendo isso encontraremos mais facilmente o caminho da felicidade.
"Nossa força como cristãos não se encontra em palavras persuasivas, nossa força se encontra em nossos joelhos dobrados que não se podem falar."
Não deixe se prender pelos deslumbramentos materiais,
Deus nos encontra quando o buscamos nas simplicidades do existir.
Quando deixamos o coração sorrir pra vida,ela nos sorri de volta fazendo brotar com carinho as flores do amor.
11 09 18
(...)
Vaga a mente numa exaustão profunda e encontra o fim do que parece ser a tolerância, trama o plano de fundo fronteirando o inalcançável, segue o longo, estreito e profundo abismo estendido infinitamente sob o céu escarlate de poeira vermelha vagando com o vento seco levando consigo resquícios de esperança qual clama por seguir adiante e atravessar o desfiladeiro dos cânions abissais que cercam e emparedam-o aos cantos escuros das sombras geladas.
Teme os estrondos longínquos que vagam pela grande vala, das nuvens carregadas em algum lugar a despejar torrentes de águas a escavar e aprofundar valetas no solo que de tão seco não enxarca. Tempestades que ameaçam dar por fim um gole sedento e refrescante engolindo para o fundo dessa garganta todo irrelevante presente, presos, entalados, incapazes de se defenderem do tumultuoso reboliço gélido e embarrado da saliva secular que torna a jorrar dos céus para terra numa faxina destrutiva reiniciadoramente confortável.
O sol lá fora ferve e frita os que vagam num passeio infernal por entre as areias escaldantes e entorpecedoras, passos que levam o ser cada vez mais perto do fim de seus curtos tempos. Enquanto lá em cima desejam o fechar do tempo e o cair da chuva, aqui em baixo só se procura sentir novamente um confortável sopro de vento refrescante. Cansado de olhar para a silhueta das bordas do precipício, vaga procurando por algo caído, folhas, galhos, flores, sementes, qualquer coisa que alimente a esperança desconfiada da remota chance de sair dali, espera que esteja descendo rumo a um lago ou riacho, pelo menos o fim dessas paredes que o engolem mais a cada hora que passa, a cada passo que hora em hora ficam mais insensíveis à caminhada fatídica infindável do vale que engole a todos e digere até mesmo a sanidade.
Restos de carniça, abandonada, esquecida, refugada pelos livres urubus a voar tão alto que daqui parecem moscas no risco de céu que se vê. O derreter paciencioso da carcaça fedorenta vai sendo banqueteada calmamente por vermes lúgubres
habitantes isolados nesta garganta que a tudo abandona
deixa morrer
se findar
acabar
porque ela
final
não possui.
Desprovida de fim serpenteia a eterna víbora por entre o quente e desértico solo, rico em ausências e espaços, imensidões vazias que põe qualquer infeliz vivente à condenação de ser devorado mais pelo tempo que pelos vermes. Vastidão isolada de qualquer presença, tendo o uivar dos ventos no alto das entranhas como companhia, o aguardar paciente das aranhas em seus emaranhados nós tricotados com exímia destreza milenar, calmamente a espera de um inseto qualquer que por azar o destino lhe finda a vida neste fim de mundo enrolado numa teia tendo suas últimas lástimas ouvidas por um vagante tão azarado quanto ele que de tando andar no fundo do abismo já alucina e ouve lastimando a pequena criatura que alimenta o predador com suas energias, lembranças, sentimentos e sonhos nunca alcançados.
(...)