Ninguem Mude por você
Sou o meu próprio dono para que ninguém se sinta privado de ordenar a própria vida;
Sou o meu próprio líder quando tomo rumo sem direção com os meus sentimentos para certificar-me do que é certo;
Minha realidade fora apagada por qual quer sentido que nem tomei importância;
Sou o próprio coração sem coordenadas de se achar para manter um sonho que se faz justo e infinito;
Com tudo meu olhar responde as perguntas que me cercam nas primícias dos sentimentos;
Escrevo textos, frases, músicas e mesmo assim não foi o suficiente. Ninguém lê, ninguém ouve, ninguém sente.
Acho que amor é isso: é perdoar depois de uma briga.
É ver que ninguém é perfeito pra ninguém, que ama-se os defeitos.
É ficar lembrando do antes, agora e depois.
É ciumar e dizer adeus.
É não deixar escapar.
É chegar ao fim e relembrar o início e voltar tudo de novo...
Porque tudo que é seu volta e o que for pra ficar fica ♥
Me traíste porque ninguém vê, ninguém teus olhos;
porque nada tens comigo, e nada planejas ter;
porque estou ausente,porque pensas que não sinto
que algo mudou, que não vejo em teus olhos o outro amor;
porque te é agradável ter o prazer, comigo ou com qualquer
que lace tua cintura na alta madrugada, porque uso bigode,
e você é covarde em não reclamar; me traíste porque não
resistes a grave tentação; me traíste porque eu te amo,
e você não entende isso; porque perco tempo te escrevendo
esses poemas e comprando rosas; me traíste porque ontem foi segunda e hoje é terça; porque sou romântico, e ser romântico não te traz prazer carnal; a maré engoliu nosso castelo de amor, e se hoje sou amargo é porque não acredito mais no casamento entre Amor verdadeiro e estrogênio .
Ninguém estará isento das suas próprias penas.
Que possamos flanar com a leveza resultante dos seus ensinamentos.
Acho que todo hetéro tem um lado gay. E todo gay tem um lado hetéro. Não acredito em ninguém totalmente alguma coisa. Acredito na preferência, não na radicalidade de uma só coisa. Isso é tão monótono e chato.
Jamais saberei o que é morrer. Ninguém sabe, uma vez que não se vive a experiência de morte. Logo estamos condenados a viver eternamente.
Me solta, eu sou inocente
Arranca essa mordaça, quebra essa corrente
Essa mordaça que ninguém vê
Essa mordaça que ninguém sente...
Soltem!
Soltem!
Libertem-nos!...
Nota: Trecho da letra da música "Soltem os Prisioneiros"
Uma cadeira continua sendo uma cadeira, mesmo quando não há ninguém sentado nela mas uma cadeira não é uma casa e uma casa não é um lar
Não precisar
Ninguém hoje; nem os mais chegados ou os que recordo.
Interseções são interferências. E cabem hoje fora de mim apenas.
Estou cheio de tudo aqui. De colecionar, de visitar, de ver o pôr-do-sol a dois. Às cinco.
Hoje não.
Sirvo-me de um comprimido de “se cuide”, e quero sair só, e ficar aqui sem vento, rodeado de silêncio e dos fluxos do tempo que passem.
Com minhas roupas ao meu toque. À dispensa de qualquer compreensão.
Sem ter que atender chamados; olhar pra os lados.
Esperar. Esperar respostas. Não.
Participar sozinho do passado agora. A vírgula entre.
Não quero preparar mais o momento de chorar, a cama pra deitar...
E que tudo seja mais uma vez surpresa, mais ainda do que a vontade de prevenir.
Quero sim, mais de mim sem destino conhecido; sem resultados.
Me soltem as cordas, os loucos e seus venenos.
Vão para lá prender os seus umbigos e um bom dia mais cedo ou mais tarde.
Sou minhas decisões e estão todas suspensas.
Meu fôlego é quem respira.
Me vejo o que vejo florir.
E onde mato, como, beijo, e me molho é meu começo.
O fim é o meu fim.