Nietzsche sobre Felicidade

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Perdido seja para nós aquele dia em que não se dançou nem uma vez! E falsa seja para nós toda a verdade que não tenha sido acompanhada por uma risada!

Friedrich Nietzsche
"Perigo na Pluralidade" | Humano, Demasiado Humano

Não é a força mas a constância dos bons resultados que conduz os homens à felicidade.

A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez.

Friedrich Nietzsche
Humano, Demasiado Humano. São Paulo: Cia das Letras, 2000.

Tudo é precioso para aquele que foi, por muito tempo, privado de tudo.

A Minha Felicidade
Depois de estar cansado de procurar
Aprendi a encontrar.
Depois de um vento me ter feito frente
Navego com todos os ventos.

Friedrich Nietzsche
A Gaia Ciência

Não poderia haver felicidade, jovialidade, esperança, orgulho, presente, sem o esquecimento.

"Inventámos a felicidade", dirão os derradeiros homens, a piscarem o olho uns aos outros

Para quem sofre, é uma alegria inebriante desviar o olhar de seu sofrimento e esquecer de si mesmo.

E eu, que estou de bem com a vida, creio que aqueles que mais entendem de felicidade são as borboletas e as bolhas de sabão e tudo que entre os homens se lhes assemelhem.

Friedrich Nietzsche
Assim Falou Zaratustra. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

A essência da felicidade é não ter medo.

A fórmula da minha felicidade: um sim, um não, uma linha reta, um objetivo.

Friedrich Nietzsche
Crepúsculo dos Ídolos (1889).

O perigo na felicidade - agora tudo está dando certo para mim, amo qualquer destino. Quem quer ser meu destino?

Creio que aqueles que mais entendem de felicidade são as borboletas e as bolhas de sabão.

Friedrich Nietzsche
Assim Falou Zaratustra. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

A felicidade do homem está em "eu quero"; a felicidade da mulher, em "ele quer".

Creio que aqueles que mais entendem de felicidade são as borboletas e as bolhas de sabão...
Ver girar essas pequenas almas leves, loucas, graciosas e que se movem é o que, de mim, arrancam lágrimas e canções.
Eu só poderia acreditar em um Deus que soubesse dançar.
E quando vi meu demônio, pareceu-me sério, grave, profundo, solene. Era o espírito da gravidade. Ele é que faz cair todas as coisas.
Não é com ira, mas com riso que se mata. Coragem! Vamos matar o espírito da gravidade!
Eu aprendi a andar. Desde então, passei por mim a correr. Eu aprendi a voar. Desde então, não quero que me empurrem para mudar de lugar.
Agora sou leve, agora voo, agora vejo por baixo de mim mesmo, agora um Deus dança em mim!

Friedrich Nietzsche
Assim Falou Zaratustra. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.

A felicidade é frágil e volátil, pois, só é possível senti-la em certos momentos. Na verdade, se pudéssemos vivenciá-la de forma ininterrupta, ela perderia o valor, uma vez que só percebemos que somos felizes por comparação.

Não procure por felicidades, graças bem-aventuranças distantes e desconhecidas, mas por aquilo que você gostaria de viver de novo e por toda a eternidade.

Vontade – eis o nome do libertador e mensageiro da alegria: assim vos ensinei eu, meus amigos.

A crueldade está entre as mais velhas alegrias festivas da humanidade.

Uma era de felicidade simplesmente não é possível porque as pessoas querem apenas desejá-la, mas não possuí-la, e cada indivíduo aprende durante os seus bons tempos a de facto rezar por inquietações e desconforto. O destino do homem está projetado para momentos felizes — toda a vida os têm —, mas não para eras felizes. Estas, porém, permanecerão fixadas na imaginação humana como ‘o que está além das montanhas’, como um legado de nossos ancestrais: pois o conceito de uma era de felicidade foi sem dúvida adquirido nos tempos primordiais, a partir da condição em que, depois de um esforço violento na caça e na guerra, o homem se entrega ao repouso, estica os membros e sente as asas do sono roçando a sua pele. Será uma falsa conclusão se, na trilha dessa remota e familiar experiência, o homem imaginar que, após eras inteiras de labor e inquietação, ele poderá usufruir, de modo correspondente, daquela condição de felicidade intensa e prolongada.

Friedrich Nietzsche
Humano, Demasiado Humano. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.