Nevoeiro
UMA LUZ
A luz que no fundo vejo
A vejo no fundo do túnel
Tão branca quanto um grande nevoeiro
Muito diferente da cor do rímel.
Mas que forte a que vejo
Tão branca quanto o mar invencível
Manuseia todo aquele - o meu pelejo.
À vejo crescendo, sinto-me indestrutível
Me sinto pouco mais que imbatível
Ser humano é ser menos discutível
Essa luz me abala; deixa-me tonto!
De onde virá este poder irresistível?
Perto de mim ele fica irreversível!
Resistirei? Não! Logo me aproximei!
CICLO DA ÁGUA
Parte das águas dos das chuvas evaporam formando nevoeiro e nuvens, e parte infiltra-se nos solos permeáveis, indo alimentar as nascentes e os rios subterrâneos (nas depressões impermeáveis, a água das chuvas forma lagoas e pântanos e a maior parte corre pelos declives e vai engrossar os rios). Mas no geral a água está sob contínuas mudanças de fase na natureza, ao que denominamos ciclo das águas.
Toda a água pluvial, sob as mais diversas formas aqui em baixo, evapora e os vapores formados vão condensar-se nas camadas superiores, que são mais frias. Dessa evaporação resultam gotículas de água ainda sob o estado líquido e que formarão as nuvens. Essas gotículas podem eventualmente precipitar e cair sob a forma de chuva , o que reiniciará o ciclo.
Quando os vapores de água se condensam nas superfícies dos vegetais que estão a temperaturas méis baixas, ocorre a formação do orvalho (a solidificação do orvalho, damos o nome de geada). A neve é formada em camadas de nuvens mais altas, quando a temperatura chega abaixo de zero, com a formação de água sólida no sistema hexagonal em forma de flocos. As gotas congeladas transformam-se em flocos de neve, mas à medida que os flocos se aproximam do solo, a temperatura mais alta os derrete (o que impede que a neve se derreta nas altas altitudes, como nas montanhas, é a correspondente redução da temperatura).
Quando a temperatura perto do solo não está nem muito alta (haveria somente neve) e nem muito baixa (haveria somente chuva), ocorre ao mesmo tempo neve e chuva¬_ a neve que não derreter forma os blocos de gelo que chamamos granizo. Há ocasiões em que a condensação da água forma a neblina, que assim como a nuvem é composta por gotículas de água em suspensão.
O que me atemoriza não são os monstros que se espreitam às sombras do nevoeiro, porque eu sei que eles estão lá.Temo pelo nevoeiro que oculta a real identidade desses meus algozes impedindo a minha defesa. As vezes é a própria natureza que age em nosso desfavor.
Se desse jeito eu te amava inteiro
Que nós etéreos cria nevoeiro,
Pra que nos fumem até ficarem loucos,
Verem que no mundo, amor,
Os problemas são poucos
Que se resolvem dentro do chuveiro.
O POETA
Sem amor, sem poema, morre o poeta,
em sua mente não a luz, só nevoeiro.
Seu inverno solitário, torço e passageiro,
passa as noites a sofrer horas insertas.
Sem poema e sem poeta morre a poesia,
é a Luiz que alumia esse amar profundo.
Sem poeta e poesia morre o amor no mundo,
o amor já não se expressa, vive essa agonia.
Sem poeta o amor sofre, noites serão dias,
pois quem ama sofre e chora vive a solidão.
Sem saber que os poetas morrem de paixão.
Se o amor resiste o tempo à eternidade,
os poemas e os poetas é o clarão do dia.
E o amor junta a saudade finda em poesia.
Os lobos deixaram de uivar..
nesta noite de nevoeiro...
onde os pássaros choram de amor
O cheiro do orvalho da manhã é mágico
brilha a chuva, magia da noite, muralha de pedra
Vento suave de uma brisa, fragas de fogo
flores que adoçam a alma, perfumes vibrantes
melodias soltas, mornas, palpitantes..
o dia morre na noite, eu nos teus braços.
''Gosto do cheiro das rosas, gosto do cheiro do seu cabelo, perfumando o nevoeiro, me tirando do pesadelo''.
Tua pele branca sobre o sol
Brilhando sobre um nevoeiro
Me faz ver a beleza de teus cabelos
Os teus olhos a cintilar
Me faz duvidar se eu não vou me apaixonar
Tua voz doce me faz refletir
Que é você quem eu quero pra mimv
Além da terra está os céus
Junto ao brilho das estrelas
No caminho dos cometas
No nevoeiro das nebulosas
Este céu declara a gloria de DEUS
O firmamento anuncia a obra de suas mãos.
Letras em Versos de Edna
“Nevoeiro é a inalação natural que todos deveriam sentir entrando em seus pulmões e não reclamando quando chove.”
Nada existe senão o sentimento profundo, senão as lagrimas do esquecimento, as memórias do nevoeiro, os sonhos semi apagados , os desejos sublimados, o nada vazio por entre mais nada...
Não raras vezes é no nevoeiro lúgubre da impossibilidade que encontramos o que supostamente há muito tempo tínhamos perdido.
O nevoeiro quando passa, abre umcéuazul no lugar.
Deixa passagem para o vento trazer de volta porespontâneavontade o que de direito é nosso.”
Na viagem, nada de mais acontecia,apenas o nevoeiro que era intenso, não se via além de 10m à frente.
Mas algo era bonito naquilo tudo,olhando pros lados o que se via não se explicava, não se sabia mais onde terminava a terra e onde começava o céu.