Nevoeiro
Há luzes que não se apagam...
São fulgores,
Mesmo em dias de nevoeiro!
São feitos de um Sol diferente,
Que os mantém o ano inteiro,
Dentro do Coração da Gente!
São assim, como as flores,
Dando cor ao ambiente!
Em meio ao nevoeiro, no sul da Transilvânia, especificadamente no vale do silêncio, habituado sobre o caís de Madelline, embaixo do cálice de fogo, na quarta porta acentuada a direita, de número 777…
Encontrasse um poeta na esquina da luz, comemorando o hanukä e observando a aurora boreal.
Em meio ao nevoeiro escuro
Vi uma luz ofuscante
Não posso me aproximar dela
Mas sei que o caminho é por ali
Me queima por traz de mim mesmo
Me busca além das nuvens e da incoerência
Em meus sonhos faz sumir a noção do tempo
Aprendendo a me livrar daquilo que já não aguento
Me traz liberdade, me traz unguento e novos ferimentos,
Mas dessa vez sem tantos lamentos
Eu aguento, eu aguento, porque mais forte é a certeza que eu tenho por dentro, a revelação interior que nasceu da dúvida
A verdade abatendo a realidade virtual, ilusória, da minha aparente personalidade, independente das minhas tentativas de auto-sabotagem
E do quanto eu alimento a fera selvagem
A busca do meu Deus sou eu, não porque tenha alguma esperança em mim, mas porque assim prometeu.
SOLETRO SEMPRE
Soletro esta minha inquietude
No nevoeiro da redonda terra
Entre a insensatez dos espinhos
Rosas que perfuram a carne branda
Pálpebras exaltadas no corpo
Devastação do fogo nas madrugadas
Há uma gestação feita de medo
No sangue derramado das palavras
Pétalas de mentira nas lágrimas de sangue
Delírio dos olhos nas palavras impróprias
Cobertas estão as portas na falácia da morte
Sepultura feita de ouro no vicio, na voz
Nas pétalas das rosas cruas de um quadro
Soletro as letras num precipício de palavras
Num fôlego abreviado de fartos espinhos.
Saindo do Nevoeiro
Depois que atravessamos o nevoeiro,
se abre em seu lugar um vasto céu azul em seu lugar.
Abrem-se então fendas para o vento que trás de volta
por espontânea vontade o que de direito é nosso, no
meu caso minha vida. Posso então só por hoje determinar
que curso devo seguir, não deixe o nevoeiro cobrir sua
jornada, seu caminho, pois a luz que te guiará ao seu porto
seguro dia a dia, está sempre ao seu lado e se chama
"JESUS CRISTO"
CICLO DA ÁGUA
Parte das águas dos das chuvas evaporam formando nevoeiro e nuvens, e parte infiltra-se nos solos permeáveis, indo alimentar as nascentes e os rios subterrâneos (nas depressões impermeáveis, a água das chuvas forma lagoas e pântanos e a maior parte corre pelos declives e vai engrossar os rios). Mas no geral a água está sob contínuas mudanças de fase na natureza, ao que denominamos ciclo das águas.
Toda a água pluvial, sob as mais diversas formas aqui em baixo, evapora e os vapores formados vão condensar-se nas camadas superiores, que são mais frias. Dessa evaporação resultam gotículas de água ainda sob o estado líquido e que formarão as nuvens. Essas gotículas podem eventualmente precipitar e cair sob a forma de chuva , o que reiniciará o ciclo.
Quando os vapores de água se condensam nas superfícies dos vegetais que estão a temperaturas méis baixas, ocorre a formação do orvalho (a solidificação do orvalho, damos o nome de geada). A neve é formada em camadas de nuvens mais altas, quando a temperatura chega abaixo de zero, com a formação de água sólida no sistema hexagonal em forma de flocos. As gotas congeladas transformam-se em flocos de neve, mas à medida que os flocos se aproximam do solo, a temperatura mais alta os derrete (o que impede que a neve se derreta nas altas altitudes, como nas montanhas, é a correspondente redução da temperatura).
Quando a temperatura perto do solo não está nem muito alta (haveria somente neve) e nem muito baixa (haveria somente chuva), ocorre ao mesmo tempo neve e chuva¬_ a neve que não derreter forma os blocos de gelo que chamamos granizo. Há ocasiões em que a condensação da água forma a neblina, que assim como a nuvem é composta por gotículas de água em suspensão.
Nevoeiro
O dia adentrou na noite sem alternância
Sem Sol, nem lua,
névoa densa encobrindo as lembranças.
Cinzento pálido dia,
uma saudade indefinida
tecendo horas frias.
.
Sem portada, alma vazia.
Rasgando os versos
a procura de um ninho
para abrigar os sonhos...
Além da terra está os céus
Junto ao brilho das estrelas
No caminho dos cometas
No nevoeiro das nebulosas
Este céu declara a gloria de DEUS
O firmamento anuncia a obra de suas mãos.
Letras em Versos de Edna
INCERTEZAS (soneto)
A paixão é como um denso nevoeiro
que deixa a visão sem o ver cristalino
tem um avanço lépido, feroz e ligeiro
ficamos à deriva, à mercê do destino
Nela, o momento se faz prazenteiro
nos levando ao extremo do desatino
acreditando ser o único verdadeiro
instante, sem ver o constante ensino
E vem, então, diversa outra direção
norteando com questão a emoção
que o curso é incerto, difícil chegar
Tenhamos, pois, no lasso coração, paz
nos desafios, pois o desatino é incapaz
de saber quando na paixão vai-se amar
Luciano Spagnol
02 de Agosto de 2017
Cerrado goiano
O nevoeiro; o mar revolto e uma capela, é a trilogia ideal para o sentido da vida poética, onde se sente a magia no ar, porque a magia pode existir em qualquer lugar que expresse felicidade.
''Gosto do cheiro das rosas, gosto do cheiro do seu cabelo, perfumando o nevoeiro, me tirando do pesadelo''.
Tua pele branca sobre o sol
Brilhando sobre um nevoeiro
Me faz ver a beleza de teus cabelos
Os teus olhos a cintilar
Me faz duvidar se eu não vou me apaixonar
Tua voz doce me faz refletir
Que é você quem eu quero pra mimv
Nada existe senão o sentimento profundo, senão as lagrimas do esquecimento, as memórias do nevoeiro, os sonhos semi apagados , os desejos sublimados, o nada vazio por entre mais nada...
Na viagem, nada de mais acontecia,apenas o nevoeiro que era intenso, não se via além de 10m à frente.
Mas algo era bonito naquilo tudo,olhando pros lados o que se via não se explicava, não se sabia mais onde terminava a terra e onde começava o céu.
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