Neve
Saindo da bolha...
Dentro de uma bolha de gelo cercado por neve e com o tempo fechado a vários dias não pude ver nada de novo, nada de especial,
até que o sol brilhou novamente e deu vida assim como visibilidade aos meus dias, então pude voltar a sonhar de novo.
Lindas flores,
brancas como a neve,
damas da noite
com uma presença que enriquece,
que deixa o ânimo mais forte
pois ainda que seja algo breve,
pra mente, é um necessário suporte.
"A vida é leve como o cair da neve, se soubermos decifra- lá, mas quando não decifrada acaba sendo pesada como uma pancada"
Ao pico de cada montanha;
Cai a neve;
Sua beleza é de esplendor;
Cobre os vales;
Rios e mares;
Eis o descanso;
Não há canto;
Não há uma única voz;
Ouço apenas o " vento".
Preciso disso...
Uma casa com a neve lá fora embelezando a paisagem,
as montanhas protegendo dos ventos gélidos,
o sol aparecendo brevemente entre as nuvens,
e você em frente a lareira para aquecer o meu coração.
Caçador de rosas
Os cachorros puxando o trenó na velocidade da luz em cima da neve pesada,
a noite do dia "D" querendo chegar com pressa,
os lobos uivando em volta com fome quase implorando para eu ficar,
fumaça da chaminé a vista coração acelerado,
entro na cabana com o espírito renovado, o café e os bolinhos acabaram de sair do forno a lenha,
hora de comemorar nossos três anos de casamento, entrego nas mãos da mulher prometida de todas as minhas vidas as únicas três rosas meio amassadas que ainda restaram lá fora da minha caçada de dois dias.
O que me resta é só neve em minha mente, o puro e vazio sem nenhuma alma, apenas eu caminhando no inferno gelado e com coisas negativas em minha volta.
Metáfora
A vida é um floco de neve.
Também pode ser uma lata de lixo se você prefere;
A vida é como uma prece.
Mas também pode ser uma melodia simples;
A vida é uma vidraça.
E também pode ser um gume com duas facas...
A liberdade vive na luz do pôr do sol, nos campos verdes e floridos, e na neve
branca, vive na alma e no coração, vive e perpetua-se no tempo e no espaço porque é livre
e isso é o suficiente.
Assim como a Branca de Neve, você estava dormindo, cheio de preconceitos, crenças limitantes, paradigmas e tabus. Você está sendo convidado para um casamento sagrado. Entre no salão com a bandeira do Amor, pois o Amor só é bom para quem ama.
A chave está à sua espera na varanda da frente, no limiar da porta fechada, coberta de neve e manchada de sangue.
Claudia Dimer
Quem se atreve...
Quem se atreve?
Impedir que venha chuva
Ou então fazer cair neve?
A eternizar o tempo
Dessa existência tão breve?
Ou então colorir o vento
Ou deixar o ar mais leve?
Quem se atreve...
Quem se atreve?
A calcular o valor
Que a pobre vida me deve?
Vivemos em uma era singular, muitas vezes rotulada como a “Geração Floco de Neve”. Testemunhamos uma revolução global atípica, onde a menor das contrariedades parece nos ferir profundamente, fragmentando nossa resiliência emocional. Lágrimas são derramadas por trivialidades, como um suflê que não cresceu como esperado. Além disso, as amizades que cultivamos tendem a ser cada vez mais digitais e efêmeras, levantando questionamentos sobre sua autenticidade. A incerteza se faz presente: esses laços virtuais representam conexões verdadeiras?
Inadvertidamente, caímos em armadilhas de autossabotagem, infligindo danos a nós mesmos. Experimentamos uma solidão palpável no mundo concreto, onde o calor humano dos abraços e a contemplação de um pôr do sol sublime se tornam experiências raras. Quando olhamos para trás, somos tomados pelo arrependimento de não ter valorizado cada momento ao lado daqueles que amamos.
Está está a chegar o nosso inverno, inverno sem neve, mas com nevoeiro que o incolor ar fica branco e tira-nos a visão, o nosso inverno dâ-nos noites brancas sem luar, sem céu com as suas estrelas cintilantes, o nevoeiro é tão nevoeiro que a natureza desaparece no seu branco, os animais do inóspito lugar assustados chocam com as árvores, o chofer põe ao máximo os faróis mas em absoluto apenas o branco de nevoeiro, na minha concupiscência experimentei a minha lanterna de 12 pilhas para mostrar o arco-íris à minha namorada, mas, a velós luz não conseguiu transpor o branco da névoa densa. Ora ora, não é que o som da buzina ás cambalhotas chegou aos nossos ouvidos, rompeu o disruptivo nevoeiro para evitar que o acidente acontecesse e aí começou a conversa das buzinas até o nevoeiro ceder para o orvalho.
MAIS ALVA QUE A NEVE
A confiança é tudo para mim, e a minha tristeza em meus olhos querem te dizer algo, e meus sorrisos te aproxima de Deus, sou amável com você e te guio por todos os lugares não desconfie de mim, o amor não tem tristeza não tem inveja e nem rancor, ele é puro e amável e es agradável para os olhos humanos sem temor a nada sem nada e o nada, meu coração e minha paixão te desperta, e quero sentir o amor e ser amado(A) por você meu grande amor eterno amor, e o medo se abala, o tempo não conserva mais os meus olhos e eu só com desespero fico só e te guio como uma paixão eterna do meu doloroso amor
Já fui neve no mar, já fui espada na mão (José Afonso)
No passado sofri de algumas vaidades. Mas calei que prefiro ser neve no mar do que poeira pisada, caída no chão. Ser a neve que se funde com o mar é ser a frescura que sabe de antemão que muita gente lhe vai perguntar: quando cantaremos o Hino da Libertação?
No passado sofri de algumas vaidades. Mas agora, que vivo sem sedução, digo: ser neve que se fundiu com o mar é ser como a estrela que se fundiu com o céu (coisa que, antes, a estrela sempre temeu) e nele brilha mas sem chamar à atenção.
No passado sofri de algumas vaidades mas não falei de ser espada na mão. Hoje, que sou a neve caída no mar, muitas vezes me interrogo: ser lâmina afiada em ereção não será entrar no estranho jogo dos que põem pessoas a sangrar e querem sentir vida a pulsar no seu coração? Mais logo, quando a Musa Menina chegar, me dirá se tenho ou não tenho razão.
Como a Neve no Verão,
e como a chuva na sega.
Assim não é conveniente o julgamento dos outros na Minha vida