Neve
É inverno, as folhas se escondem embaixo da branca neve, os galhos se mostram tristes e secas sem nenhuma forma de ternura, os ventos os fazem balançar como se ainda houvesse uma esperança de renascimento diante de tal situação. Há espera da chegada final da longa jornada fria se mostra mais presente do que ver as flores brotarem com tal beleza e cheiro na primavera. Corações parecem congelados e se trancam pra não ver que lá, por menor que seja ainda existe uma beleza que brilha no fim do túnel fechado e obscuro. Acostumamos á nós escondermos debaixo dos casacos mais quentes, sem mostrar realmente a fervente emoção que sonhamos viver, debaixo das luvas mais fofas, sem apalparmos o verdadeiro amor que queremos encontrar, nas botas mais peludas sem sentirmos o calor do chão com nossos pés descalços. Algo parece ter acontecido tudo se mostra diferente, as estações parecem não querer mudar. Nós abatemos com tamanha angústia e mesmo com tantos motivos, se renasce um novo dia, uma nova manhã, um novo pensamento, uma fé nós invade e mostra que há um futuro muito mais colorido nos esperando, que a felicidade fará nossos momentos congelados, desfrisarem e ver que existe um jardim de imensa alegria com cúpidos á ponto de acerta nossos corações com arco-flechas inundadas de amores eternos.
A mentira é como uma bola de neve. Em cada passo ela aumenta mais, até tornar-se sem controle, e como avalanche destruir o que é bom ao seu redor.
Em toda aquela neve, ela não sabia se sentia mais alguma coisa, porque, você já tinha cortado o coração dela em pedaços.
BRANCO
Branco feito a neve,
Voando com as asas brancas,
Cor da vela não usada,
Cor do amor paralisado,
Cor da vida infinita,
E vida que deseja simpatia...
E a neve tão fria,
Cansada de ser pisada
No caminho de casa
Resolveu se mudar para outra região.
Revelou para uma nuvem sua teoria.
Gostaria de ser amada, não pisoteada. Daí a necessidade,
De obter o menor contato com a humanidade.
E a nuvem compreendeu a situação.
Disse que durante 9 meses o sossego que tanto procurava, teria,
Embora seria obrigada a voltar assim que o inverno se instalasse.
Só assim para conseguir sua sonhada vida campestre.
E no Alasca, em seu novo lar, aos poucos esquecia
Dos sádicos que sempre diziam: "seria perfeito se hoje nevasse"
Mas eram os primeiros a utilizá-la como faixa de pedestre.
O destino trabalha em uma constante! É uma bola de neve que só para de rolar e crescer, quando encontra o “final da linha”.
Seus olhos claros como o céu
seu rosto branco como a neve
na noite eu me deparo com a verdade
escondida pela claresa do sol
eu viro,volto e retorno para a minha alma
trago-te na minha vida como quem
escuta os passos musicais do tempo
como as manhãs tocam as paisagems
como você toca o meu coração
recebo dos horizontes a dor
que é a nossa distância causa
Neste curto espaço entre nós e a morte.
Todos querem amar se apaixonar, pois acreditam q podem se encantar como a branca de neve, viver um conto de fadas onde se acorda com um beijo e pode se trancar a Sete chaves o seu príncipe pra que ele seja seu para sempre.
Viu os frutos do pomar amadurecerem e serem colhidos, viu a neve derreter-se nas montanhas. Mas nunca mais viu o príncipe.
SENTIMENTO DE PAIXÃO
Paixão pura que me traz ternura
Alva como a neve, transparece qualquer pensamento
Afugenta qualquer maldade
Paixão Bela de uma alma singela
Veracidade eterna de uma mente moderna
Luz, calor e devoção de um coração limpo
Paixão que esclarece sonhos, pensamentos
És tão branda e comprometedora quanto avassaladora
Mas é o sentimento que sinto neste momento
Minha paixão duradoura
Tão linda, mas comprometedora
Sempre me laçando, buscando novas aventuras
O sentimento que me passas é bem atraente
Mas me deixa muito confusa
Quando brinca com minha mente.
Sou tão clara quanto a neve e tão escura quanto as trevas. Pra saber a direção, tem que ter o mapa do meu coração, senão, é fria, é abismo na certa.
Sol, lua, chuva, céu, nuvem, neve, brisa, areia, mar, montanha, vida, gente, são todas provas que Deus existe.
Mas uma das maiores e melhores, a principal, não tem cheiro, sabor, cor e não se pode tocar, mas ao mesmo tempo a percebemos com todos os nossos sentidos: Amor.
O frio chega e você não está aqui. A neve cai e eu já não te enxergo. Quando a chuva cai, eu sinto meu coração se quebrando. Eu me lembro de você, e como costumava ser. Você era tão bom para mim, você era tão perfeito assim. Eu só não queria ter escutado um adeus seu, nem ter deixado você virar a esquina, eu sabia que não voltaria.
Já quis muita coisa, uma casa na árvore, ver a neve, tocá-la, criar um boneco de neve, levar o boneco pra casa na árvore, criar uma casa de neve... na árvore, fazer uma árvore de neve, ou um boneco de árvore. Não importa. Já quis muitas coisas, de várias formas. Eu costumava sonhar, e pensar um pouco além. Mas quanto mais você sabe, menos desejaria saber. Eu quis a casa na árvore, tive, e no dia seguinte aquilo era apenas um monte de tábua em cima de um tronco, e eu era um idiota. Quis ver a neve, demorei quase vinte anos pra isso, e quando vi, descobri que era tão interessante quanto dentro da minha geladeira. E eu era um idiota com frio. Cheguei a imaginar que havia algo mágico por trás de tudo, um duende ou o Jack Frost, era bem mais legal na minha cabeça. Os filmes nos passam essa ideia, mas não dizem que você vai furar a mão com o prego e pegar pneumonia. Saber demais estraga a magia. Ando evitando fazer perguntas pras pessoas que amo, assim consigo amá-las por muito mais tempo.
A Neve
Às vezes nevava.
O céu oferecia a neve para poder entrar na folia,
como qualquer de nós cedia a bola para entrar no jogo.
Os dedos só gelavam nos primeiros instantes.
Daí a pouco tempo, as mãos ardiam como brasas.
Às vezes nevava.
Era um lençol branco e imenso, quase sem limites.
Mesmo assim, alguns levavam braçadas de neve para casa,
na esperança de que assim não derretesse.
Uma qualquer espécie de alquimia
haveria de conservar o gelo
e transforma-lo em miragem perene e mágica,
para íntimo deleite.
Às vezes nevava.
Fazíamos anafados bonecos com apêndices postiços,
bolas de arremesso,
construções que a imaginação
e a quantidade de gelo permitiam,
escorregas improvisados.
Às vezes nevava
sem sabermos muito bem porquê,
nem o préstimo de tanta alvura.
SÉRIE LUA IV
Luar dos apaixonados,
branco como neve a brilhar.
Lança raios prateados,
acorda corações para amar.
Junta casais enamorados,
que loucos se poem a beijar.
Sobe lua branca, e vem,
nos dê seu doce luar.
Hoje ninguém existe.
Nem o meio termo nem a saudade,
O sol poente e a neve dos altos montes
Longínquos como temos sido
Acabou agora mesmo de cessar.
Hoje toca o sino da igreja
Que assinala o nosso fim
Estende-se fúnebre pelas casas e pelas ruas
E desvanece como que perdido
Assim nós o temos sido.
Hoje nada é nada.
Nós somos como pó no meio da estrada,
Somos relembrados, somos esquecidos,
Somos uma tempestade e um vendaval,
Uma origem e um final...