Nervosa
SONETO PLENO
Amando, soando o coração, mão nervosa
Suspira. A emoção sai da poesia, excitada
E toma-lhe, a palpitar, a prosa apaixonada
Em uma inspiração com estrofe carinhosa
Tenta a ideia romântica: verseja com rosa
Inspira. E a rima, assim, do amor é retirada
Com afeto em que o desejo brota do nada
Seduzindo a trova numa louvação gloriosa
Pega o pensamento, doma a ode em cena
De satisfação, liberta as palavras apertadas
Na solidão, e as busca da sensação secreta
E, assim, tão profundo, no delírio do poeta
Em gritos de triunfo, e clausulas douradas
Ao pé do mundo, confessa a sua obra plena...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
15/03/2020, 06’36”- Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Recebeu orientações médicas de que, toda vez que ficasse nervosa com assuntos amorosos, era pra deitar e tirar um cochilo!
Agora tá lá, dormindo há 24 horas...
Sons da madrugada (1)
Galo canta desesperado,
Cachorro late incomodado,
Ambulância ecoa nervosa,
Criança chora clamando urgência.
A cama range de um lado,
O filho ressona aninhado,
Marido ronca como que em prosa,
O relógio acompanha a cadência.
Um gato grita miados roucos,
Um carro buzina e canta pneus,
Jovens bêbados bradam como que loucos,
Proclamam queixumes de amores seus.
Lá fora, noite acesa!
Os ruídos denunciam a atividade delirante.
Cá dentro, a casa dorme!
Noite escura, tinidos de sono reconfortante.
Só a caneta escreve
Movimentos que escuto de leve.
Nítidos somente a mim, e a mais ninguém,
Distingo outros sons também.
Som da saudade gritando no peito,
Som das palavras fervilhando a mente,
Som do cansaço suplicando leito,
Som da existência implorando argumento.
Tantos sons no silêncio pouco tranquilo da noite insone.
Três e treze, marcam os ponteiros.
Há algo que esta questão solucione?
Meu sono aniquilado por bulícios certeiros?
A chuva começa. É mais um som!
Chuva mansa, sem relâmpago ou trovão.
Mas seu som se sobrepõe, é o seu dom.
Está em seu âmago cumprir sua missão.
Como mãe amorosa
Ciente da fadiga enorme
Acalenta-me, religiosa
Instruindo suave: dorme!
É o que permanece.
Só a chuva mansa.
Nina-me e me adormece
A chuva... amansa.
Há 1 mês você abriu a porta do meu coração e começou a morar lá dentro. Fiquei nervosa, porque nunca dei essa permissão pra ninguém. Por isso, cuida da gente com carinho, está bem?
menino dos olhos castanhos
eu estou confusa nunca senti isso por ninguém
eu fico nervosa e preocupada quando você falta na aula
será que estou apaixonada?
não sei, mas seus olhos castanhos brilhantes, sua risada engraçada
me faz pensar se você sente o mesmo por mim
será que realmente você me merece ?
você me faz sofrer tanto
já que na primeira oportunidade você me troco,
mas ao mesmo tempo você me trás uma sensação boa
como tomar sorvete em um dia quente
menino de olhos castanhos brilhantes e risada engraçada
eu deixo aqui os meus sentimentos e vou embora
porque sei que nossa relação nunca irá passar de
uma amizade entre melhores amigos
então eu não mereço sofrer
por um garoto de olhos castanhosqualquer .