Nervosa
Sou desastrada até demais, quando fico nervosa eu gaguejo. Tenho uma incrível habilidade de deixar cair as coisas da minha mão para o chão. Pago altos micos e dou tantas mancadas. Choro num dia e morro de rir no outro. Faço caras e bocas. Morro de ciúmes das minhas coisas (…) Essa sou eu, muito prazer.
Nem toda mãe é calma e paciente. Nem toda mãe é nervosa; Cada mãe tem seu jeito de amar, não é mesmo ?
menino dos olhos castanhos
eu estou confusa nunca senti isso por ninguém
eu fico nervosa e preocupada quando você falta na aula
será que estou apaixonada?
não sei, mas seus olhos castanhos brilhantes, sua risada engraçada
me faz pensar se você sente o mesmo por mim
será que realmente você me merece ?
você me faz sofrer tanto
já que na primeira oportunidade você me troco,
mas ao mesmo tempo você me trás uma sensação boa
como tomar sorvete em um dia quente
menino de olhos castanhos brilhantes e risada engraçada
eu deixo aqui os meus sentimentos e vou embora
porque sei que nossa relação nunca irá passar de
uma amizade entre melhores amigos
então eu não mereço sofrer
por um garoto de olhos castanhosqualquer .
e ainda sinto saudades...
quando você ficava nervosa e sua testa logo envermelhava,
quando você mordia os lábios assistindo TV e fazia biquinho.
Ainda sinto saudades de sua pele, sua pinta nos pés,
sua tatuagem, amava quando vc arrepiava e dizia
eu te amo, quando simplesmente sorria ou caía em gargalhadas exageradamente!!!
Saudade gostosa.
eu também sei que você quando ama, ama mesmo, tem ciúmes, chora, briga, grita, xinga... mas ama!!!
_ "Quando você percebeu que me amava?" Sinto-me nervosa para ouvir a sua resposta.
Sinto o seu olhar em mim e, ao mesmo tempo, sinto as mãos dela na minha. _ "Quando percebi que, se você não estivesse na minha vida, eu não seria feliz. Ao receber uma mensagem informando que irias viajar, pensei por um instante que poderia perder o grande amor da minha vida. Fiquei alucinado e percorri uma distância até que te encontrei num restaurante e falei para mim mesmo antes de entrar: "Farei tudo por essa mulher."
Acalma a alma,
Ela está nervosa,
Em busca do amor,
Deixe a alma calma.
Um dia ele aparece,
Montado num cavalo branco
Sorrindo pra qualquer um
Mostrando que é ele que merece.
Acalma a alma,
Ela está nervosa,
Em busca do amor,
Deixe a alma calma.
Visão do cão
Beleza enganosa
Uma calma nervosa
Doçura de uma língua venenosa
Falso perfume de uma rosa
Sensibilidade de uma pele rochosa
Discórdia e incerteza de uma proza
Insistência intolerável de um não
falsa alegria de sofrer
Indesejável visão do cão
Fraqueza do olhar que não ver
Cegueira infernal do coração.
Fim de Romance "
O envelope pequeno, cor-de-rosa,
a letra fina, trêmula e nervosa
traçara um nome: o meu...
Abrindo-o, tinha as mãos frias, tremendo,
e olhos nublados, sem querer, fui lendo
o que ela me escreveu:
"... Perdoa, meu amor, se és o culpado
deste fim de romance, - o teu ciúme
por tanto tempo tem me torturado
que hoje inquietantes proporções assume.
Ele povoou de sombras o meu passado,
passado que em tão pouco tempo se resume:
alguns anos vazios, e um punhado
de sonhos que murcharam, sem perfume.
No presente, tornou-nos infelizes...
Se te fez desgraçado, a mim também,
mas já não quero que te martirizes...
É preciso que eu parta e isto te diga
perdoa pois quem tanto te quis bem,
sou,
tua muito desgraçada amiga..."
Vinha depois seu nome, vinha um nome
que da minha alma o tempo não consome
e eu vivo a soletrar,
desde a alvorada até que a tarde desce,
se de dia é meu canto, é a minha prece
à hora de me deitar!...
Fico nervosa só em pensar que pode não mais falar comigo. Envergonhada toda vez em que você me olha de um jeito diferente. Toda vez em que você chega de repente em algum lugar, fico com um frio no estomago. Impaciente quando você não chega na hora a que lhe espero. Uma emoção diferente a todo tempo em que você chega perto de mim.
Sons da madrugada (1)
Galo canta desesperado,
Cachorro late incomodado,
Ambulância ecoa nervosa,
Criança chora clamando urgência.
A cama range de um lado,
O filho ressona aninhado,
Marido ronca como que em prosa,
O relógio acompanha a cadência.
Um gato grita miados roucos,
Um carro buzina e canta pneus,
Jovens bêbados bradam como que loucos,
Proclamam queixumes de amores seus.
Lá fora, noite acesa!
Os ruídos denunciam a atividade delirante.
Cá dentro, a casa dorme!
Noite escura, tinidos de sono reconfortante.
Só a caneta escreve
Movimentos que escuto de leve.
Nítidos somente a mim, e a mais ninguém,
Distingo outros sons também.
Som da saudade gritando no peito,
Som das palavras fervilhando a mente,
Som do cansaço suplicando leito,
Som da existência implorando argumento.
Tantos sons no silêncio pouco tranquilo da noite insone.
Três e treze, marcam os ponteiros.
Há algo que esta questão solucione?
Meu sono aniquilado por bulícios certeiros?
A chuva começa. É mais um som!
Chuva mansa, sem relâmpago ou trovão.
Mas seu som se sobrepõe, é o seu dom.
Está em seu âmago cumprir sua missão.
Como mãe amorosa
Ciente da fadiga enorme
Acalenta-me, religiosa
Instruindo suave: dorme!
É o que permanece.
Só a chuva mansa.
Nina-me e me adormece
A chuva... amansa.
E quando tá nervosa, ela usa a técnica especial:
Conta até 3 e manda pra puta que pariu o imbecil que tá enchendo o saco.
Recebeu orientações médicas de que, toda vez que ficasse nervosa com assuntos amorosos, era pra deitar e tirar um cochilo!
Agora tá lá, dormindo há 24 horas...
O melhor a se fazer quando se sentir nervosa é parar para respirar. Nada que te assuste vai te prejudicar como o pânico.
Há 1 mês você abriu a porta do meu coração e começou a morar lá dentro. Fiquei nervosa, porque nunca dei essa permissão pra ninguém. Por isso, cuida da gente com carinho, está bem?
SONETO PLENO
Amando, soando o coração, mão nervosa
Suspira. A emoção sai da poesia, excitada
E toma-lhe, a palpitar, a prosa apaixonada
Em uma inspiração com estrofe carinhosa
Tenta a ideia romântica: verseja com rosa
Inspira. E a rima, assim, do amor é retirada
Com afeto em que o desejo brota do nada
Seduzindo a trova numa louvação gloriosa
Pega o pensamento, doma a ode em cena
De satisfação, liberta as palavras apertadas
Na solidão, e as busca da sensação secreta
E, assim, tão profundo, no delírio do poeta
Em gritos de triunfo, e clausulas douradas
Ao pé do mundo, confessa a sua obra plena...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
15/03/2020, 06’36”- Cerrado goiano
Olavobilaquiando
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