Nenhum Homem é uma Ilha
O homem-morcego, habitante dessas noites sombrias da Ilha, nunca conta com os nuances de sua visão; prefere confiar seu rumo no eco das trevas sopradas em seu ouvido.
Males e Oceanos
Nesta ilha perdida em meio a males
E oceanos
Eu me fantasio de homem normal
Em meio a estranhos
Que fingem também,
A razão aparente
Da Inquietude das suas almas quietas
Que se perturbam
Ao silencio de olhares anônimos
E à voz noturna dos sapos e becos
E caminho em direção à lua
E é na solidão acompanhada da rua
Que ando certo da incerteza.
Em meio, medo do inferno
E em meio às mulheres nuas
Morenas, mulatas, Teresas
Eu busco seu jeito, sereno...
Com o orvalho que cai, escorrendo dos olhos
E distorcendo as estrelas
Que o dia embora apagado...
Apaga
Quando finalmente...
De terno e rude
Me visto de novo.
homem não é uma ilha mais vive em solidão.
nessa época viral ser uma ilha é viver em solidao.
aonde estão os passaros...?
vivos em algum lugar...!
será que ser uma ilha é preciso...
diante ao mundo te amo
e homem sumiu no mundo.
apenas por quê foi parte da politica.
por apenas uma ilha pode existir.
diante a época que amamos por não ser amado.
" Se eu ficasse numa ilha deserta com apenas canetas e cadernos eu seria o homem mais feliz do mundo, e poderia passar o resto da minha vida lá, desde que tivesse canetas e cadernos "
Estamos num mundo extremamente conectado; uma ilha para o homem é o aquário para o peixe, mas se soubermos aproveitar ao máximo essa conexão veremos que o mundo é o céu em movimento e o oceano um imenso caminho para as estrelas
Quando você estiver cansado em meio às lutas da vida, Vá para um mar lene, sereno, grande, mas seguro, onde você possa sentir que, apesar de pequeno, quão importante você pode ser neste universo. Homem nenhum é uma ilha, mas pode tornar-se um grande mar.
Sinto que estou a definhar-me
Indo cada vez mais ao fundo
De maneira lenta
Tenho plena consciência e percepção do que se passa
Não me espanta esse fato, mas o fato de eu não me importar
Apenas observo, sou um expectador da minha própria vida
Percebo tudo ao meu redor
Reajo e ajo como o esperado
Porém aguardo ansioso a hora que eu possa sair de cena
Soa tudo tão estranho a mim
As mais simples interações
Os abraços, os cumprimentos, as apresentações
Nenhum homem é uma ilha isolada
Talvez eu seja
Ele não era um homem idolatrado em seu mundo real. Ele precisou forjar em outro mundo a vida perfeita. Ele obteve sucesso. Amigos, família e amores profanos. Mas ele ainda não se sentia feliz, pois ele percebeu que comprar a felicidade não era isso que ele queria. Um dia o homem de ferro em uma de suas viagens pelo mundo, encontrou a mulher de papel que também não era feliz em seu mundo real. Juntos, eles criaram o paraíso perfeito. O amor nasceu em seus jardins. Ali brotou a flor do verdadeiro amor. Ambos se cuidavam e se importavam um com o outro. Eles foram beijados por todas as estações, mas ao fim do verão o amor do homem de ferro esfriou e derreteu toda a sua ilha. Suas flores desceram rio a baixo do mar. Sua casa foi engolida pela pelo chão. A mulher de papel permaneceu há dias sob a ilha vazia, na luz da esperança de ser resgatada pelo homem de ferro. Ela deitou sob a luz das estrelas e gritou com todo o seu coração. Suas lágrimas desceram por sua face e cobriu todo o seu corpo. Os versos e poesias de amor que ela tinha em si se desbotaram ao fim da noite de verão. O outono chegou e o homem de ferro retornou ao seu trono em seu antigo castelo, ele voltou para a sua felicidade forjada, pois ele tinha um amor maior pelo poder e tinha medo do amor real.