Nem tudo que Balança Cai
Atrito
Água
Quente
Cai no
Copo
Frio e
Quebra
Amor
Fervente
Pousa no
Topo do
Coração
De pedra
Rocha
Persistente
Não resiste
E como
O copo
Quebra
Hoje, eu só quero dormir tranquilo
Ouvindo o som sereno da chuva que cai lá fora soprando no meu ouvido
que amanhã é um novo dia e que Deus mais uma vez estará com aqueles que o amam.
A noite cai, o sol se vai, e mais uma vez vem você, na minha mente, e uma pergunta que não quer calar, que sempre vem, quando vou me deitar, porquer? por que? por que?, mente confusa a minha que antes tinha certeza de uma saida pra tudo, ja hoje não ve saida em nada, quem dera esse tormento parasse, quem dera tudo fosse diferente, era so você parar e pensar na gente.
Então as horas, marcadas no pêndulo da vida, passam...
Mas você nada percebeu.
Não viu quando caí...
Não viu quando chorei...
Nem sequer notou quando parti.
Mas nem sofro por ti.
Um dia a carne morre.
Um dia você sangra.
E tudo que lhe deu prazer será sua dor.
Não demore a perceber que deve acordar.
Mas,
Quando abri seus olhos, estarei em um novo caminho, bem diferente do que sonhamos,
E mesmo podendo voltar eu não vou olhar para trás.
Seu tempo já passou!
A inteligência por vezes cai na soberba. A sabedoria vive seus discernimentos, mas a tolice, essa sempre cai na presunção diante dos seus pré-julgamentos.
Cai a noite, pensamento vem! Distante de mim, perto de tudo. Choro, perco o sono! Volto a dormir! Pela manhã cama vazia e cabeça cheia!
...E CHUVA CAI.
E deixo a chuva fina cair sobre mim
Escorre pelos meus cabelos,
morrendo nos meus lábios frios
de beijos...
... Quem me dera ela lavasse minh'alma
de toda essa mágoa
acumulada,
essa raiva sobre a qual não consigo descrever ao certo.
É como uma dor que dói no peito,
sufoca a garganta,
apertando,
massacrando,
me fazendo sucumbir ao medo que odeio sentir.
Mas sinto.
E o sinto com total veracidade...
Medo da vida
Do que ela traz nos rolos do tempo
Nas areias da ampulheta
Como uma predestinação de abandono
Uma negação perpétua do amor
Do ser bem querida
Do ser cuidada
protegida...
Mas o que é ser amada?
...Agora a água da chuva cria pequenas poças
nas curvas entre meus seios.
Oxalá adentrassem o tórax
e lavasse meu coração
de toda essa dor...
Tal como uma gota de água que cai de uma folha de planta sobre suas raízes, assim é a bênção de Deus que atinge o coração para dar mais vida aos seus dias
A VINGANÇA DOS DEUSES
Demétrio Sena, Magé - RJ.
De repente o artista cai no palco. Ou cai do do palco. Silêncio completo; público apreensivo; sem iniciativa. Então o artista se reergue, sereno e resignado, e sem nenhuma explicação reassume o palco. Dá continuidade ao show.
Fosse qualquer outro profissional, não de palco, esse não seria o desfecho. O trabalhador não se reergueria; seria reerguido. Não voltaria imediatamente aos afazeres. Alguém lhe daria um pouco d´água, examinaria suas condições de retorno ao ofício, e talvez o dispensasse naquele dia, para ir ao médico. E o médico, por sua vez, atestaria mais um, dois ou três dias, para ele se recompor do acidente que, no fim das contas, não foi mais do que um susto.
Há momentos em que os deuses trocam de lado com os mortais. Enquanto estes têm que amargar sozinhos as próprias quedas no inferno de suas solidões, os mortais se acercam de anjos e benfeitores no céu de uma solidariedade ora espontânea, ora por força de lei. É claro que as presentes linhas tratam de grandes artistas, e de outro lado, funcionários de boas empresas.
A vingança de um deus está em ele saber ser humano, mais do que um ser humano sabe ser deus, nessas horas. O grande artista, quando sofre o tombo e se reergue para continuar, transforma esse momento na parte mais aplaudida em seu show.
Entardecer
A tarde cai. Cores e formas se misturam.
Um instante de contemplação.
Pensamentos que também se misturam
E a esperança de também contemplar
Um novo amanhecer
edite lima / 2014
DESPEDIDA
Cai no horizonte uma estrela, a sombra da lua, a silhueta curvilínea dançando uma música triste. Já não era você rabiscada em uma tela, num movimento apaixonado de um pintor, criando sua obra de amor. Canta essa musica ao soluçar do poeta, um cortejo de versos inacabados, todos do futuro para o passado, será a dor pela frente. Grita a noite nublada sob protestos dos enamorados, chora o viúvo sua bela amada, mendiga um único beijo, um único abraço, já vai longe a fantasia imaginada, singra o peito como sangue caindo sobre a terra. Seria o quarto vazio do filho desaparecido, a despedida da mãe que se foi para sempre? Qual dor se compara a solidão, mesmo diante do espelho? Se na própria imagem o nada é seu amigo companheiro, tens a morte como divida não paga, e o horror da infeliz condição, o palhaço chora por não fazer sorrir.
A noite é uma criança, a galera cai na dança forró pra todo lugar/ Quando é São João tem fogueira, com quadrilha a noite inteira vamos todos festejar/ Pacífico povo romeiro, Canindé e Juazeiro eu tenho que visitar/ Muita fé e humildade, essa é minha cidade, aqui é o meu lugar.
Meus tropeços...
Dos tantos caminhos por onde andei, tropecei, cai, levantei, carrego comigo a consciência de que talvez, nunca tivesse aprendido a ver a vida com olhos abertos para a realidade que era mostrada mesmo em meio ao caos que parecia ser tudo aquilo que me cercava.
by/erotildes vittoria
No começo era lindo, tudo que eu sonhei
Mais ele destruiu, e colocou um fim no encanto
Cai no pesadelo
No final meu conto de fadas terminou como todos
Com um final feliz
e pra ele ?
Ah, ele sonha em construir o seu conto de fadas comigo
Mas agora é tarde de mais
Pois meu conto de fada já foi escrito, e com outro alguém.