Nem tudo que Balança Cai
Se eu fosse qualquer coisa, qualquer coisa dá no chão, feito merda de passarinho que cai virando plantação.
Se de sementes frutos nascem quem dirá um embrião, crescem com um mesmo destino um dia ir para o chão.
Se tudo que lança aos céus cai, excerto o foguete. Meu amor por te então seria um foguete, rumo ao infinito.
Você está sem CHÃO e vê sua vida sem saída? Pois deixe Cristo ser teu ALICERCE. Nada cai quando a extrutura é inabalável."
—By Coelhinha
SANTA?
Quanto em seu canto, se espanta
no escuro com sua manta
cai hoje amanhã, levanta
quantas santas a noite é santa?
Quando canta os seus encantos
no pranto com o seu canto
ou, segredo se levanta...
Quantas santas a noite é santa?
Nos sonhos todos despidos
em cálido pulo do muro
cochichos aos pés dos ouvidos
ouvindo tudo do mundo...
Quantas santas hoje são santas
com tantas flechas ao futuro
com chamego em seu olhar
e um amanhã inseguro.
Antonio Montes
AUSÊNCIA
Oh!
inquietude
imensa!...
Cai
a chuva
nos cômodos
d'alma...
Os instantes
são
gelo
no freezer
das horas...
(Eis
o inverno
da tua
ausência)!...
Dê o play "naquela" canção.
Pra combinar com a chuva que cai...
Pra acompanhar a tempestade do meu coração.
Quem é ele?
Quem e aquele anjo que me acalma que está comigo em todos os momentos sem me deixar cair nem desistir... ele é um anjo que Deus mandou para mim para mim aconselhar Para me abraçar Para me acalmar Para me levantar pra estar comigo sem me deixar...
"Cai na minha propria armadilha,fui vitima da minha trama,provei do meu ardo veneno e hoje estou aqui sofrendo de solidão."
Menino De Rua
Cai a fruta
No pé do moleque
Ele todo assustado
Já corre pra gruta
E lá faz seu ninho
Com medo que seu vizinho
Seja algum recruta
E te obriga depois
Á cobrir o cheque
Ganha a rua
O menino sem dono
Vivendo de migalhas
Muitas vezes crua
Em total e cruel abandono
Morando em barracos
Cobertos de palhas
Hoje menino bom
Amanhã é marginal
Porque camuflaram o seu dom
E não trataram ele por igual
A sociedade escondeu
As oportunidades
E só mostraram á ele
O caos nos becos
Das grandes cidades
O menino já nasce assustado
Com medo do seu futuro
Ser o mesmo daquele
Que por aqui tem passado
Tão cheio de rupturas
Que por vezes tem marcado
A vida e o destino
De muitas criaturas.
Cai cai nos meus braços
Desliza por entre meus dedos
Vamos navegar nessa praia
De mãos dadas arrepiar a pele
Senti o sol, o mar...
Vamos brincar de pega
Vamos colar num abraço !
Carnaval é todo dia
São corpos que sabam
No mesmo passo
Ritmo
Alegria
Me segura
Me leva...
Carnaval é uma tarde
Eu e tu
A sós
Chega de repente
Me joga risos
Acelera alma
E se vai !
Deixando sonhos
Esperança
Cai cai
Pra nós ainda é folia
Gingado
Olho no olho
festa, melodia !
E a vida é assim cheia de recomeços.
As vezes a gente se engana e cai aquele tombo.
As vezes esse tombo só rala o joelho, as vezes o coração, as vezes o bolso, as vezes tudo ao mesmo tempo!
Mas, a gente não morre não! Levanta põe curativo no joelho e no coração e no bolso colocamos mais trabalho e responsabilidade.
Paramos olhamos em volta e vemos com clareza quantos amigos temos de sangue ou não e que todos na verdade são Anjos!
E aí a gente percebe que está tudo bem, que é só colocar um sorriso no rosto e seguir.
Seguindo pela estrada de tijolinhos amarelos ou não, mas seguindo em frente.
A felicidade pode até não existir
Mas quando o vento bate manso
Ou a chuva cai in meu rosto
Sinto Deus me abraçando e
dançando girassóis dentro de mim .
sinto meus olhos pesados
como nuvens cinzas que trazem chuva
mas ela não cai...
e como um prisioneiro de mim mesmo
eu vago pelo deserto da indiferença
onde é desejável não sorrir
pra conseguir não chorar
ainda tão preso a ideia do que sou
mas a venda cai...
então sou uma tempestade
e jorro minhas lagrimas
sobre as dores do mundo
suas vozes mudas me disseram
em suas faces mórbidas
e pupilas dilatadas de medo
que sorrisos plásticos
são sensíveis
a chama que há dentro de todos nós.
ola,
seja bem vinda,
a escuridão lhe cai bem,
ola, entre em tuas profundezas,
e sinta o gosto da morte,
mesmo que seja por um pequeno estante.
Lembranças torpes
Mas uma vez a noite cai...
E as obras dos meus pensamentos
Vagam sobre a biblioteca do meu ser...
Aquelas lembranças íntimas
De uma tarde ensolarada de verão
Pingos de suor nos consumiam
E do desejo queimava na paixão!
Éramos dois jovens homens
Doces, tenros, turvos, loucos
Macios, sóbrios, lúgubres, roxos
Da boca ardida a morder o outro!
Paixão doente, maluca e torpe
Era aquela onda quente
Que passeava-me todo...
Cavalgava em mar
Em terra
Em queda
Por cima das pernas
Nas celas do potro!
Ah verão louco!
De dois jovens nervosos...
Em cima, em baixo
No eixo, no todo.
Nas rédeas, no laço
E no rastro do outro!