Nem tudo que Balança Cai
Quando julguei, fui julgada; quando caí, fui levantada por mãos misericordiosas; quando errei, fiz o certo mas, no instante em que comecei a amar, não fui amada, no momento em que proferia somente verdades, escutava demasiadas lorotas infames.
No convívio rotineiro, na gentileza, no mundo pequenino que dá voltas, na natureza e principalmente no contato humano, físico ou emocional, tem que haver um equilíbrio, uma reciprocidade de sermos vulneráveis o suficiente para sentir-se vivo por completo, sem metades, sem meio mas.
Engana-se quem pensa que isso é uma regra ou obrigação, pois é de fato a maneira mais eficaz de crescimento interpessoal.
Os indivíduos, em cada processo caótico de globalização, tornam-se gélidos, trancafiados em seu próprio canto claustrofóbico, dominados pelo capitalismo, desassossegados e com pressa, correndo contra o tempo e desintegrando-se aos poucos.
É preciso sim, recuperar o calor da alma que somente um outro ser de carne e osso pode suprimir e acalentar.
Ás vezes, na vida, as coisas demoram para acertar, o eixo voltar á linha reta e o verdadeiro amor surgir. Nossas escolhas definem o resultado, temos a capacidade de discernir quem será bom ou não em nossa trilhagem, quem irá acrescentar ou ser um engano quase inapagavel.
Eu soube, desde o princípio que aquilo era tudo menos um relacionamento genuíno e saudável, mas embarquei nesse naufrágio porque a solidão já me cansara, estava exaurida com os olhos lacrimejados e pesantes, minha esperança congelando e petrificando por não ter braços para abraçar, lábios para me perder em beijos longos, nem ouvidos para escutar com atenção.
Aceitei o primeiro elogio, as palavras primarias mascaradas por um pseudo e escasso afeto.
O tal sujeito não demonstrava emoção sequer, ocultava-se em textos e encenações decoradas, nunca soube o que pensara aqueles olhares fundos de duvida, e os únicos sentimentos que me envolviam quando tão perto e tão distante, eram a frieza e rejeição .
Negou meu corpo e coração. Minha mente e alma.
Hoje, toda a minha essência de porcelana esta quebradiça...mais uma ilusão e se dissipara em vários pedaços minúsculos pelo chão.
Previ o inevitável se permanece envolvida por entre aqueles músculos, mas fui...não fugi...esqueci de mim e dei vazão aos valores e prazeres efêmeros.
A princípio, quando a veracidade se joga na frente dos nossos olhos nos fazendo enxergar a triste embromação, ficamos descrente de qualquer ser vívido que tenha pernas e sorrisos forçados; a visão de antes, agora encontra-se distorcida, tão embaralhadas que se equipara a um míope tentando ver, mas não consegue porque está quase cego.
E passei a mirar nada além de uma armadilha de falso conto de fadas e uma caçada interminável em busca de uma fuga.
Com os cacos encharcados de minhas lagrimas de sangue largados onde varias pisadas foram dadas , tenho medo de ser ingênua, de clamar palavras brandas de amor, de entregar toda a essência de que sou e novamente, viver o inferno da solitária, com pensamentos que transbordam e sentimentos que aprisionam.
Aos homens e ao meu futuro namorado, tenham a decência de honrar a mulher que está ao lado, façam questão todos os dias, de que elas saibam que são amadas e desejadas, e não usadas como objeto.
A realidade é que não sei de nada, não faço ideia do que será. Estou sem expectativas, sem esperar de ninguém; deito no sofá e desligo-me com coisas irreais, apenas para esquecer das decepções mundanas.
Se vou crer mais uma vez ?
Se darei uma segunda chance ?
Se tentarei sem perder a fé ?
Já não sei mais... Estou navegando com as ondas ora turbulosas, ora serenas.
Cuidado: Nem tudo que cai no senso comum é filtrado pelo bom senso.
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Gosto do silêncio da noite...
Do orvalho que cai a beijar-me a face,
Do vento que acaricia.
Pés descalço na areia e seguir o rastro de uma estrela,
Ouvir o som do mar fazendo melodia.
Distrair-me do próprio pensar e,
Perder-me por um instante no labirinto do tempo.
Gosto do frio da madrugada que instiga-me a deitar e acalmar minha alma.
E na quietude, fazer uma viagem interior,
Conhecer a minha essência lendo a minha existência.
E aí você acorda, caí da cama e bate a cabeça. Aceita o que os outros dizem jovem, mas não deixe de fazer o que é justo.
O ser humano é incrível por vezes, cai, mas não desce do orgulho. Necessita, mas não recorre a humildade. Tem sede, mas não pede, bebe da própria arrogância. Tem frio, mas não cede, se veste com a indiferença. Sente saudade, falta, mas opta por abraçar a própria ignorância.
MAL ENTENDIDO
Ontem parecia estar tudo bem
Hoje a bomba cai na minha mão e você vem
Pedindo um tempo
Fala que eu mentia o tempo todo
Que eu fui um cachorro
E você foi uma boba em acreditar em mim
Calma meu amor não é bem assim
O que você viu era uma amiga
Que eu dei uma carona
O meu intuito foi de ajudar
Eu faço sempre seja homem ou dona
Carona quem me pedir eu dou
Não é obrigado ela me dar
Nem me pagar minha intenção é ajudar
Foi um mal entendido
Porque te amor é por você que eu vivo
Foi um mal entendido
Você é a única que quero pra morar comigo
Hoje você faz pra manhã receber
Porque na vida é assim
A vida cobra pelos seus erros sem você perceber
Foi um mal entendido
Porque te amor é por você que eu vivo
Foi um mal entendido
Você é a única que quero pra morar comigo
Poeta Antonio Luís
21/07/2015
Verdadeiros amigos, são aqueles que quando um cai o outro levanta; Quando um chora o outro consola; Quando um desistir o outro insiste... O mais importante do que ter um amigo, é saber que você tem um irmão ao seu lado.
As coisas simples da vida
Quem há de reparar numa gota de orvalho que cai numa manhã transbordante de primavera? Coisas assim passam despercebidas aos olhos comuns de quem vive ocupado com coisas supérfluas que não alteram de modo algum o meio onde vive. Contemplar a natureza e seus indivíduos tem sido banal atualmente, pois a tecnologia e a evolução tem tomado todo o tempo dos cidadãos reféns deles mesmos esquecendo-se de sua maior riqueza, as coisas simples que a vida oferece.
Escuridão
“Sempre que a noite cai, vem aquele sentimento de dúvida quanto ao amanhã, pois cada dia é uma luta a mais na vida de pobres mortais, que sobrevivem à mercê de serem esgotados para a obtenção de lucros dirigidos às pessoas sem almas das obscuras metrópoles.”
O pequeno errante Arameu, desce um morro e comtempla o horizonte, de longe cai a mesma chuva cinza que tanto lhe persegue e dificulta o caminhar...
Por um segundo imagina o céu como antes, a vida como antes...
O Sol o ar puro e as pessoas ...
Há as pessoas essas sim, conclui o Arameu, são o que lhe mais fazem falta...
Muito embora o fardo de andar le seja pesado, alivia a lembrança dos momentos...
Mover do Amor
Quando o limálio do ferro em brasa.
Se atrita e cai ao chão.
Também cai o grão na terra.
E novamente nasce o pão.
As águas que movem os sonhos.
Procurando procurando se queimar.
E assim desde o começo.
"Creando" tudo. No mesmo lugar.
Muda-se os sonhos. Muda-se a geração.
Só não muda, a terra . Capricho
e ilusão.
Quando forte se faz atrito.
Desbastar é preciso..
Se a fome se faz vício.
Deves pão para compartilhar.
E a ideia de pensar.
já de tudo saber?
Abaixa o fogo e amorna a água.
Do que precisava aprender.
Banhar novamente nas águas.
Onde o fogo não apaga.
E não queima em se fulgor.
Esse fogo que tudo agita.
move os mundos e não se atrita.
Só conhece como verdadeiro.
Todos os atos que por inteiro.
Foram realizados.
Pelo mover do Amor.
marcos fereS
Hoje ouço
Uma chuva que cai no telhado,
Pingos a Pingo parece mais uma canção,
Ou alguém querendo fala algo,
Mais tudo isso me lembro de você todo molhado...
E tão lindo! Ah chuva quantas lembranças...
Uma chuva para lavar alma...
Umas lágrimas cai dos meus olhos,
Talvez a presença dele me faz lembrar
Quando tudo começou.
Começou a tocar "por você"na voz de Frejat no rádio e se eu já estava derretida, eu caí, eu mergulhei, eu me afoguei nas calmarias arrasadoras do amor. Eu o beijei com doçura e ele correspondeu, e eu segurei o "eu te amo" para não explodir em palavras, em versos insanos e em sentimentalismo. Segurei porque a menor demonstração de sentimentalismo poderia estragar tudo, podia fazê-lo nunca mais me querer, já que o mundo é dos que não sentem, não amam,praticam a lei do desapego como se fosse essencial para a sobrevivência da espécie humana. O que eu queria mesmo era gritar que eu o amava, que ele era minha fraqueza, meu delírio, minha droga preferida, que por ele eu faria todas as coisas que Frejat dizia na música e ainda mais, que devíamos ser felizes agora porque amanhã ninguém sabe...Mas só o que consegui foi deitar a cabeça no ombro dele e ficar sufocando com as palavras que eu não disse.
A folha cai.
o mar, a brisa,o olhar,os sentidos,os amores.
E tudo o que a de belo, pode ser destruido pelo homem.
Cafajeste sempre se faz de gentil e amoroso no começo, mas sua máscara logo cai! Sua maneira
Imbecil de ser.