Nem tudo que Balança Cai
Deus é o senhor de tudo. Tudo acontece pela sua vontade. a folha seca da árvore só cai quando ele achar que é a hora. Então filho se você ainda vive é porque Deus ainda acha que não é a hora dessa folha cair.
Cai a noite tristonha sem fim
Sobre sorriso suave esplendor Quando o sino toca no alto da torre Dando badaladas de saudades do amor
No sereno da madrugada relembro teu encanto Corria para teus braços Debruçava no colo com soluço de menina
Via em teu peito brotar a esperança Transformado em menino corriam os pensamentos Via sua alma dolorida O tempo laçava dando o nó da vida Enterrado como a árvore antiga com seus galhos Quase sem vida
Pedia ao vento para ser mais forte Lançar sem piedade o encanto da magia Buscar o sorriso vai levar o soluço Roubar teus pensamentos Transformando em alma minha
Cada vez que me prendo em teus braços Escuto tua voz e vejo-me em teus olhos Enlouquece-me a alma
Trago em minha alma tua pele tatuada Em meu peito Carregado de desejos Procuro e encontro o equilíbrio da água Que jorra em terra seca sem vida
O brilho da sensatez do inconsciente da mente Jorra a angustia da busca de mim mesma Ao acreditar que em mim encontrei O elo da noite
Busquei ao longe brilho oculto Sequestrei a alma e mostrei a terra Para o mundo Colocando a luz entre mim e meu sonho
passo meu tempo olhando O vento Que passa com o tempo O tempo que voa para longe O longe que é tão perto de mim
Em mim que ao longe ver a distância do perto Perto da saudade de meu peito Ouço as batidas do tambor no meu coração Jorra sangue pela terra do passado
Escorre no peito cansado a água cristalina Dentro de mim jorra a ansiedade
Que habita dentro de uma gota do sorriso ao encontro da primeira vez
Respiro o cheiro da pele da vida Como um lírio que repousa adormecido De um longo sono Dentro do sonho revivo o cheiro da vida Acordo com o cheiro de sonho Na pele do sono
Ainda me lembro dos sonhos Lembranças de estar onde nunca fui Saudades do que não aconteceu Acontecimentos que não foram vividos
Certeza que não volta mais Morrer para nascer novamente reviver O voo da gaivota sobre o arco-íris
Sentir o perfume de gardênia E deixar misturar com o aroma das plumas Do ar É triste perder o que não teve Chorar o que não viveu
No coração de mulher Bate a canção da sinfonia da saudade Vibra com emoção como nota da primeira Canção
Em tom suave Declamo em voz de anjo Em canção o canto triste em oração Declaro na emoção Na batida do coração com ausência Em sabor de mel sem fronteira
Quero voar outros mares Sem pressa de chegar Abri minha visão para derrubar barreira Sem medo de acordar Ouvir seus passos mansos no acorde da melodia De ser mulher
Saudade entrou Encontrou a desilusão Permaneceu no destino a punir Com punhal a cortar a intimidade da luz Em dia de sol vem o encontro da suave memória da canção Do verbo amar
Contemplei nos Alpes da ilusão Esperei em sonhos o retorno e chorei Sem querer voltar Busquei na memória o passado que não existiu Esperei o que não tinha As lágrimas cairão na face cansada A esperança morreu Na sepultura do desencanto permaneceu o sensato Na desilusão que permaneceu sem destino
Meu caminhar é repleto em flor Seu perfume exala odor Deixado o belo surgir em pedras No nascer do sol Deixo as pegadas cravadas em sonhos No futuro que espero no presente Em momento de reflexão recebo com gratidão A passagem da miragem do caminho Em torno da orla do tempo regresso na anciã Da primeira vez Rejuvenescida pelo amor respiro toda ternura Doada do beijo adormecido
Reencontro nas lembranças em retrospectiva do ontem Em delicadeza límpida no momento de pura vibração Levito em pensamento na fotoplastia da alma
O amor a Deus prepara em mim a voz do Pai Entre desencontro no mundo entrego em tuas mãos Sagrada de paz No coração do mundo encontra entre o elo do céu azul Na natureza vou buscar a mensagem do pai Encontro em mim paz do meu eu em oração Canto na voz dos anjos Entro em júbilo a meditar Com tempo permanece em mim a brisa mansa das Mãos guiadas pelo caminho da consciência de Deus
Sobrevivi, acordei, renasci Trago a paz comigo no encontro da tarde Com anoitecer Sonhar... é preciso procurar entre canção e poesia Decifrar o encanto do astro lunar
Encostei nas sombras de meus pensamentos Em teus sonhos de menino moleque
No sorriso e gargalhada de sua alegria constante A pureza de tua alma alva e límpida do amor Quero bailar contigo nas ondas do vento Sentir o toque suave da brisa do amanhã
Ver o nascer do sol Entre os montes de solidão Correr contra o tempo Fazer chorar a alma no êxtase entre poesia No som da canção
Os dias foram contados As horas marcavam o encontro a cada segundo Do respirar do amor Se lançava sem medo de ser feliz
Sobreviverei às tempestades Olharei para o céu de minha alma Contarei cada estrela e cantarei louvor a ela Que o brilho de cada uma será o amor em forma de luz
Declaro meu amor no infinito Registro em folhas brancas do ontem que será Para sempre único
Declaro no claro da manhã Em branca e alva adocicada de seu mel Dos beijos transformados nas saudades em noite de luar
Relembro com ternura o sonho do passado Trago na mente ideias que plantei
Árvore que deu fruto Enfraquecido do vento com o sopro do destino Voou contra o tempo
Sem forças para renascer Enlouquecidos pelas sombras do amanhã Tentaste replantar por várias vezes
O passado não brotou O sonho não levou ficou com saudade no Coração do mortal que a vida não levou
Com os olhos gemido de lágrimas doridas Parti em regresso com apego à luz Busco a vida a navegar no horizonte Quero entender a natureza Falo à terra com suprema ânsia do âmago Em dor
Guardo no peito a luz do regresso Na direção do horizonte eterno
No gemido de lágrimas navego meus olhos Doloridos em direção ao infinito
Busco Deus no íntimo em apego a alma Em delírio ao paraíso
O acaso do descaso tem o cheiro sem sabor Vem o vento e traz consigo o destino A razão e a dor O tempo passa os dias voam Vem a gaivota a voar sem rumo no prumo do vento
Canta o tempo Assobia o vento Penetra no ouvido da terra virgem Cai a tarde vem repousar o cheiro do mar
Relembro a pintura de sua imagem estonteante Traz com sorriso de alma suave No primeiro dia tranquilo das marés Nasceu o suspiro unindo a esperança Recordando as noites nas réplicas das saudades
Não sou eu nas entrelinhas do papel Mas sou eu no papel a recordar Junto com o espírito envolto no véu em luz
A relembrar o doce que não provei O amargo que não senti Degusto em vida o sabor das lembranças
Agradeço com fluídos e vibração ao Trabalho em evolução da alma
* * *
A gente cai, se machuca e dói. Dói muito e mesmo doendo a gente segue andando, porque a vontade de viver é maior que todas as dores que tentam nos derrubar.
Ela está olhando com desejos...
Enquanto agua cai sob teu corpo...
Sensações invadem meus sentidos...
Em um brinde de uma música...
Suas roupas caem num desejo descomunal...
Tudo muito profundo na tua nudez...
Simplesmente todas as delícias...
Tudo pode ser tão bom...
Quando acordamos...
Todos desejos profanos são um patamar...
De olhares infernais, declarações...
Nada pode ser perfeito...
Neste sorriso momentâneo...
A indiferença está num gole de bebida...
Meus extintos mais perversos são cruéis...
Seus cabelos balançaram...
Nos últimos desejos fatais...
Ninguém percebeu o quanto...
Bom dia, meus queridos amigos!
Tenham todos um domingo
alegre e muito feliz!
Cai uma chuva tranquila
Desde a madrugada
Calmante feito camomila
Deixando a terra molhada
Uma brisa agradável
Agora se faz presente
De valor inestimável
Alegrando nossa gente...
Chuva que cai la fora!
Chuva que lava a calçada
Lava também a alma
Chuva que molha a terra
Revigora as plantações
E também nossos corações
Que chova muitas bênçãos de Deus na vida de cada um de nós
Que o cinza do dia seja propicio a um momento de interiorização que nos aproxime sempre mais do Criador.
A mariposa choca-se com a lâmpada. Cai, asas desesperadas, pede socorro. O gato vê e acode-lhe. Ávido por brincar, despedaça-lhe.
Eu só preciso deitar a cabeça em teu ombro enquanto a chuva cai lá fora. Então deixa, bonito, desenhar estrelas nos teus braços enquanto tu me envolves aquecendo-me do frio. Só quero me apaixonar todos os dias pelo teu sorriso largo e cheio de vida. Pelas tuas frases piadistas e cheias de segundas, terceiras e quartas intenções. Pelo teu jeito alegre de ver a vida e por me plantar flores em meu coração. Só preciso disso. Que meu coração seja acomodado dentro do teu peito como se ali, no seio de tua mãe, ele tivesse sido gerado. Eu só preciso saber que há muito de nós em tudo que vejo por aí. Nas nuvens que se formam no céu desenhando corações ou na lua que banha os enamorados na praça da cidade. Eu só preciso entender que a gente se tem desde sempre, desde o primeiro olá, até o primeiro: deixa de ser besta. A gente só precisa entender toda essa coisa toda, enquanto não compreendemos me deixa aqui, quietinha, tocando teus cílios que dançam e fazem poesia.
Chuva que caí agora, como vai lá fora? Chuva cai no meu rosto sinto um leve arrepio no pescoço. Mais não foi da chuva que caiu, mais quando seu beijo surgiu.
- Menino Freire
ANÔNIMO GIGANTE
O granizo cai impiedoso
Sobre o telhado de vidro,
Que não reclama, pois não ama.
O ideal não resiste à chuva
De fogo e cinzas, que incinera
A presa e a fera de grande fama.
Poemas são pedidos em garrafas,
Metidos, dobrados, rasgados,
Sobre o peito, sobre a cama.
Vem de dentro do peito
O pedido daquele poema:
Que a chuva, a qual espera
Que a fera lacerada
Descanse, fatigada,
Desça e renove a lama
Desta alma perdida
Que não ama.
Espero ver a chuva se espalhar pelo chão, cai chuva, cai novamente
Ainda sou o dono do meu pensamento estou te esperando
E difícil acredita mais ta fazendo falta
Cai chuva, cai chuva, cai no norte, cai no sul, cai no oeste, cai no leste
Estarei olhando para o céu só para ver se você volta
Cai chuva cai devagar para não nos assustar
Não sei ate onde isso pode chegar por isso chuva não se atrase
Só um adendo para os homens!
“Sortudo cai dentro e vou te mandar um papo reto: Ela gosta ou não, ela quer ou não”. Então se ela te escolheu vai ser feliz, pois desejo não tem efeito colateral, mas tem prazo de validade.
“Prostituta você aluga, mulher se conquista”.
A noite cai, a estrela azul, vai subir, as ruas se enchem de jasmins que caem das casas brancas, e minha cidade tem uma voz ... que chama o teu nome... a lua, é cúmplice e suave, no céu, onde nadam anjos negros que se camuflam no azul marinho da noite...
Que vão, dançar até de manhã, na ausência dos neuróticos, que não podem ver a beleza do amor!
Sou uma idiota, tenho um coração ingênuo, que cai e se arranha facilmente. Que acredita fácil nas pessoas e por isso vive a se decepcionar. Mas isso vai mudar, um dia os que me machucaram vão encontrar as portas fechadas, ah, eles vão.
Vagarei
Vagarei dilacerado aos confins
Antes que esmaece o azul do céu;
Num negro véu que cai pelo chão
Destruindo meu real cenário
De pecados que a minha frente
Caminha num rumo contrário
Com as frias cores de inverno
Ao vermelho por do sol ardente
Vagarei só e no deficitário silencio
Sem ter o meu coração aberto
Pegando as lagrimas que caem
Com multifárias no meu deserto
Que nunca termina nunca cicatriza
Limitando minha vida com a real dor
No horror dos sinais e as tragédias
Em cada léguas que eu percorria
O tempo não querer-me ajudar
Parece não querer esses anos apagar
Segura em suas mão meus medos
Que aviva através dos meus olhos
Vagarei duvidoso e com seqüelas
No itinerário do meu sofrimento
A procura da cura do padecimento
Enquanto fecham-me as janelas
Vagarei e não me importo se ira doer
Mesmo que os dias se alonguem
Sobre as luzes pálidas das frias noites
Perdendo-se neste panorama
Você
Eu tive tanto medo
Caí tantas vezes
Perdi-me em tantos sonhos
Caminhei por entre as sombras
E de repente
O seu olhar é o meu farol
O seu sorriso... O meu sol
E no seu abraço me encontro
E quando a noite é longa
É no seu corpo que insônia se deleita
E se o medo está a minha espreita
A sua mão na minha me acalma
Você não é tudo de que preciso
Porque meus sonhos vão além
Mas você é tudo que eu quero
E muitas vezes isso me basta!