Nem tudo que Balança Cai

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⁠A brisa gelada sopra
e balança a Grandiúva,
A seda do nevoeiro
a envolve com doçura
e te envio este poema
para quem sabe conseguir
que você me queira só tua.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Os trovões parecem
como címbalos que retinem,
A ventania balança
o carrilhão das vagens
do Coração-de-Negro,
Com o meu silêncio
presto devotamento etéreo,
e neste amoroso sigilo
guardo o quê sinto e te protejo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O cascateante Ingá-Feijão
balança no ritmo do vento,
Viver pede calma e urgência
e cada um tem o seu tempo,
Eu quero mesmo é que estar
sempre pronta para aprender
a todo momento e além do tempo
com amor e paz vibrantes
ocupado cada novo sentimento.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Dançam as flores
da Espinheira-Santa,
Ser como o vento
que tudo balança,
Ser o poema de amor
que te alcança,
Assim se sagra
a bonita esperança.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A noite se ergue estrelada,
O vento balança o Cortição,
Depois de ler este poema
não vai me tirar da sua cabeça,
Você vai amorosamente dar
o seu melhor com toda a paixão
e ser a minha delícia a cada estação.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A ventania minuana
balança com firmeza
o Brinco-de-Princesa,
Uma lembrança gaúcha
regressou na cabeça,
As rédeas do coração
hão de ser entregues
nas tuas mãos sedutoras,
E certamente há de ser
escrito o melhor poema.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Balança o pêndulo
feito de Quartzo Rosa,
A Primavera chegou
poética e chuvosa,
Para mim o quê
realmente importa
é tudo aquilo
que não me tire
dos teus olhos lindos,
do teu coração
e que não exista outro
motivo para ser
a razão do seu sorriso.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O tempo está mudando,
balança o Taquaruçu
e vou me distrair com
umas contas de Morototó,
Quem cultiva o mundo
interior nunca está só.

Cada conta vou enfiando
para montar um colar
quando pronto ele ficar
farei brincos e pulseiras,
Quero viver como quem
na vida escreve poemas.

Mantenho a espirituosidade
e a alma romântica vivas,
porque tenho profundo apego
as minhas heranças nativas,
Nada me distrai da Pátria
de todas os meus poéticos dias.

(Não me esqueço jamais
daquilo que me faz brasileira).

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Os meus lábios sidéreos
te arrepiam a distância,
Como a brisa cósmica
a Flor de Jade balança,
A minha existência te rende,
derrete e te encanta,
O meu nome é balada romântica
que te põe para dançar
no trapézio do destino
para nos meus braços se entregar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O vento balança esta noite
o Pau-de-Pernambuco
e espalha as pétalas,
Eu como poeta semeio
por aí novos poetas.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A brisa da noite balança
as flores do Ipezeiro como
se balança um Marimba,
Tenho muito para falar
de amor e de muita poesia.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Você me faz balançar
como o vento balança
um Jacarandá florido
e assim a imparável poesia
festiva no seu destino.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Balança a Rabugeira
do Ceará e as flores
caem sobre os meus
cabelos castanhos,
Querer saber os seus
segredos são planos
que não abro mão,
porque você mora
absoluto no meu coração.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O vento balança as esferas
do poético Ipê-roxo-bola,
O meu coração ainda sonha
com muita esperança
com paz e amor na terra,
porque no coração não
há espaço para ser quimera.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Balança ao vento
o Pau-d'arco-rosa na Bahia,
Esperança segue firme
e sem limite nos Versos Intimistas
que somente me pertencem
assim como o seu amor
e a paixão nos envolvem
arrebatadoramente...

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Balança com o vento
o lindo Pinheiro-caiová
pousa a Gralha-azul
e em mim a inspiração
para escrever lindos
Versos Intimistas
para espalhar poesia
dedicadas ao meu Sul.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Balança o Abedul,
Quero morar na dança
das tuas pupilas,
E estar nas tuas
mãos sendo infinita,
E sentir a essência
da felicidade na sua
mirada apaixonada
e repleta de malícia.

Inserida por anna_flavia_schmitt

A chuva...
Ela mesma...
que cai no solo,
fertilizando a semente
saciando a sede
é uma bênção de Deus
que devemos agradecer
sempre...

Das nuvens cai a chuva
Dos seus olhos caem lágrimas
Do meu coração morre o amor que um dia já teve asas.

Solidão do silêncio

Uma chuva mansa cai sobre o telhado
Um friozinho gostoso na alma
Convite para as lembranças de um passado
E uma gotinha de nostalgia
Faz os sentimentos ressoar
A saudade que mora no coração.

Tempos remotos
Sorrisos largos
Palavras doces
Que se emudeceram
Mas, que fazem ecoar na mente
Mesmo, distante
Mesmo ausente.

É a solidão de um silêncio
Que outrora foi tão reluzente
Tão eloquente
Abraços que afagaram
Proporcionando um calor
Que foi o amor
Sentido por dois seres
Feitos um do outro
Mas que vivem separados
Pelo acaso do destino
Que os separou de modo repentino.