Nem tudo que Balança Cai
Quando a balança estiver desequilibrada um lado dela te fará você se encontra no lugar que se sentiu perdido
Quando feliz, Ana Liz, balança o pé sem parar, ele, Everson, solta uma risada profunda como se o arco-íris pousasse sob a nossa cabeça, iluminando e colorindo quem somos. Desde que eles nasceram eu reenvientei o meu olhar sobre o mundo, as pessoas. Cada dia vivido ao lado deles eu reapreendo a reparar o encanto presente nas coisas miúdas. Ana Liz me olha como se enxergasse de fato quem eu sou, sem medo das minhas limitações. Everson me abraça tão forte como sentisse o meu coração, que pulsa às vezes com tanto medo. Ana Liz desde pequena aprendeu a gostar de todas as cores, a brincar sem diferenciar o que é de menina ou menino. Everson tem mania de contribuir com a mamãe nos afazeres de casa, "temos que ajudar os mais velhos, titia", diz ele. Cada encontro eles me ensinam sobre um mundo possível. Eles não se importam caso não os presenteio com coisas materiais. Eles não me pedem nada em troca. Como isso é bonito e raro em meio a tantas relações de trocas em que vivemos. É por eles, é pelas crianças que cruzam o meu caminho diariamente que eu sigo acreditando, o mundo novo é possível. Um dia, quem sabe, Ana Liz e Everson, cresçam em busca de um mundo mais justo e humano, para eles, para nós, para os que virão. Um dia, meus pequenos, enquanto isso, segura a mão da titia. Seguiremos sem perder jamais a capacidade de nos encantar, seremos crianças todos os dias do ano.
Tchururu tchurtchutchu... Balança meu pé pra lá e pra cá...
Como quem diz: Tô nem aí...👠👠
Tem coisas que são perda de tempo, e se meu pé já sabe disso, que dirá minha cabeça!
O que vale na vida
Não se pesa em nenhuma balança
Não lesa abraço e nem confiança
Abrigo e telhado
O Pensamento distante
A trilha, o atalho
Tristeza que ninguém notou
Um olhar calado fala mais alto
E te leva com ele
A sabedoria de ser julgado
Num tribunal inimigo
E receber um julgamento honesto
A vida não é como se escreve
O lado bonito é mais profundo
E não vale o escrito
Um resto de lembrança
A voz rouca
O pavio apagado
O "tanto faz" do olhar além
Pela lente da janela
As gentes que vem do outro lado
A poeira que flutua
Um cavalgar constante
O Panteão, o tempo.
Ah, o tempo...se a gente o soubesse!
A energia
Telúrica e presente
Maior que milhões de universos
O reverso da lente
A maneira certa de dizer
Coisas que a ninguém se diz
O momento feliz que não veio
E foi pra nunca mais
Há coisas que não se muda
Contudo se modificam
Como tudo
Pra essas o tempo pára
As demais são passageiras
E se afere o valor que elas tem
A mais valia o sabe
Um lugar que se oferece, quando houver
O pão também
E segue cada segundo
Que nem se fosse eternamente
E que pra sempre vai ser assim
Sem pressa
Pois o tempo é lento e precioso
Mas é também caprichoso, quando preciso
E que esteja presente
O tempo todo
E que acalme a alma só de olhar
A rama da alegria
O lado de dentro da calçada
Alento pra dor sem cura
O olho que busca
Oculto na escuridão
Se não trouxer, tenta
Um suspirar nostálgico
Isso te basta
O querer
É esse o valor da vida.
No âmago do meu ser
Edson Ricardo Paiva..
Relação
Depois da poeira levantada, as verdades se assentam,
De repente, a balança ficou mais pesada para um lado,
O sorriso voltou a encantar, a dança ganhou um balanço novo,
Tentar sobreviver perdeu o sentido, agora o ritmo da música é viver e existir.
Balança
na balança dos julgamentos
eu aqui
você ali
seu lado pesado
desequilibra o meu
mas tudo bem
eu sou leve demais
para me preocupar.
ESCREVO QUE
Um dia vou enlouquecer o poema
Pelas espigas que o vento balança
Na dourada alegria do tempo
Em que se ceifava o trigo
Onde o corpo materno nos alimenta
Unindo-nos à terra fértil
De um qualquer inverno ou verão
Escrevo para que a lua cresça no meu peito
Escrevo para que a chuva nasça dentro de mim
Escrevo para que o amor floresça na minha alma
Escrevo que as palavras são virgens vindas de ti
Escrevo para ouvir as palavras que nunca ouvi
Escrevo que as letras formam a palavra amo-te
Escrevo com dor, com alegria em doce poesia
Pois de dia colho lirios, á tarde colho rosas
À noite colho o mel que a tua boca me dá
Num louco poema fértil escrito de mim em ti
Precisamos ajustar constantemente a nossa balança interna sobre o que realmente é bom e válido em nossa vida e para a sociedade.
Ventania
Essa ventania conturbada
Balança os galhos
Caem as folhas de outono
No telhado da prima
A Prima Vera
Levam raiz, de galho em galho
Que em dureza se desdobra
E não transmutam
Nem voam
E ao serem flexíveis ao vento
Com toda sua intensidade
Força e perversidade
Ali permanecem
Então chega uma hora
Que cansam os ventos
E a árvore continua á morar
Em sua terra natal
Outrora com renovo
Em suas folhas que sombreiam
Da casinha
o nosso quintal
tagarela
quando o buriti balança no cerrado
ao vento, sigilo dele espalha...
são avisas a ele segredado
Quem disse que o cerrado não fala?
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
" Quando o vento canta, meu coração balança, quando vento assovia, meu corpo arrepia, quando
vento acelera, o amor ja era, quando vento para, ė na solidão que você repara"
Até quando as pessoas vão viver duvidando, julgando e colocando na balança a lealdade, a fé e o caráter uns dos outros. Somos muito mais que isso!
A justiça é cega, mas empunha sua espada e sua balança. Quando manietada pela política, ela vira samba.(Walter Sasso)
Saudades, saudades pesadas que o tempo as coloca na balança de suas lembranças, não posso reprimir essa saudade, será sempre por meio dela que teremos por você, as mais belas palavras do nossos pensamentos...... Estou perdido, por mais que eu tente me encontrar, vou estar perdido...... Meu caminhar segue a direção de sua ausência , que vai muito além do nada, é onde sinto através do tempo que ele não deixara desistir, porque precisamos viver a realidade...... Por mais que meu coração te chama, e por mais que meus olhos te procura, será impossível te apagar dos meus pensamentos, porque a saudade não deixa...... Desde que partiste, meu coração te procura dentro desse imenso silencio, talvez quem sabe um dia qualquer desse infinito que você vive, você se transforma dona dos meus sonhos, que pelos pensamentos te levarei para o mar, mar que no passado seus olhos se deslumbrava, e então, a natureza te entregava o mais belo por do sol...... Imensurável o tamanho dessa saudade, chega não caber mais dentro do meu próprio silencio, e então, todas as palavras se escondem nas profundezas dessa saudade...... E assim, viverei um dia de cada vez com meus pensamentos sempre a espera do próximo sonho......Estarei sempre te esperando no meu silencio, sem que eu tenha de dar pausa nos meus pensamentos.
Equilibrio emocional é manter-se estável entre a razão e a emoção. É nivelar a balança agindo com coerência e lucidez.
Insta: @elidajeronimo
Nãoo há fiéis da balança, a miséria emergirá subitamente - aí será o pandemônio da fome, aliado da pandemia!#ToninhoCarlos