Nem tudo que Balança Cai
Sim, eu já caí demais para me iludir
Dizendo que sou um bom equilibrista
Perdoem-me os que vão correndo
Perdoem-me mais ainda
Os que vão voando
Porque eu – que não tenho asas
Nem sou bom de corrida
É no colo de Deus
Que sigo em frente...
Tu, aquele que caíste
Como cai a noite
E tu que cais na noite
Onde ninguém te vê.
Nunca pensei nos que caiam
Apenas naqueles que voavam
Mais alto que o céu
Até que te vi tão baixo
Quase no chão como nós
Tu que voavas.
Como tu me sinto eu
E quem sabe muitos outros
Pois quem sobe há de descer
Então que desçamos até não mais haver
O que descer.
Da dura rotina
cai
no abismo dentro de mim
desabrochei
sem esperança sem vida
eu busquei
imaginei
olhei pra dentro de mim
um mundo sem eu
o mundo de deus
sem medo
me deu adeus
a vida é uma realidade que não cabe você, do amor dos seus sonhos, vomitar
e jogado pra fora o que você sempre chamou de meu, sem eu sem nada
me fazer infeliz
então eu cai
então retornei
então me livrei
uma vida que não te convida mais para um simples cafe
Me cai o coração que há muito perdido
Me faz pensar em um de vários pedidos
Mas penso em que havia me perdido
A explicação é não menos de um pedido
Dizem, o amor, dizem a inocência
Falo com meu coração desesperado
Por onde tu meu coração térias andado
O pensamento forte em fala descansado
Além do fundo do coração eu amei
Dizem, o amor, dizem a inocência
Eu tanto te procurei, derepente te encontrei
Por onde andastes todo o tempo
Eu precisei para comigo te ter e viver
Dizem, o amor, dizem a inocência
O coração responde: Atrás do teu pensamento
Olhei tanto em mim, e vi me então algures
Eu amei e criei saudades em te
Dizem, o amor, dizem a inocência.
A hipocrisia disfarçada de ideologia cai por terra quando a opinião simplesmente muda, diante de "personagens" diferentes em "situações" exatamente iguais!
‘’Eu não aguento mais acreditar em pessoas que eu confiava tanto, sinto que todo o mau delas vai cair em cima de mim aos poucos, os amigos as vezes podem ser piores do que os inimigos, tente descobrir.’’
O Acaso
Cai
a pluma
rítmico suspense do sinistro
nas espumas primordiais
de onde há pouco sobressaltara seu delírio a um cimo fenescido
pela neutralidade idêntica do abismo
'EU, INSULAR'
Minha primeira árvore um desastre.
Caí várias vezes!
Meu primeiro emprego sinistro.
Tudo novidade!
Caminhei sobre pontes de névoas.
Descobri o meu mundo!
Subi escadas de brumas.
Escalei o improvável!
Andei por quilômetros na praia.
Queimaduras ao sol!
Admirando o voo das gaivotas.
Admirando a vida!
Eu insular.
Solitário!
Admirando as águas correntes.
Admirando esse 'Tempo' que passa!
Tentando navegar em canoas.
Redescobrindo o 'meu novo'!
A cada dia.
Sempre!
Quando julguei, fui julgada; quando caí, fui levantada por mãos misericordiosas; quando errei, fiz o certo mas, no instante em que comecei a amar, não fui amada, no momento em que proferia somente verdades, escutava demasiadas lorotas infames.
No convívio rotineiro, na gentileza, no mundo pequenino que dá voltas, na natureza e principalmente no contato humano, físico ou emocional, tem que haver um equilíbrio, uma reciprocidade de sermos vulneráveis o suficiente para sentir-se vivo por completo, sem metades, sem meio mas.
Engana-se quem pensa que isso é uma regra ou obrigação, pois é de fato a maneira mais eficaz de crescimento interpessoal.
Os indivíduos, em cada processo caótico de globalização, tornam-se gélidos, trancafiados em seu próprio canto claustrofóbico, dominados pelo capitalismo, desassossegados e com pressa, correndo contra o tempo e desintegrando-se aos poucos.
É preciso sim, recuperar o calor da alma que somente um outro ser de carne e osso pode suprimir e acalentar.
Ás vezes, na vida, as coisas demoram para acertar, o eixo voltar á linha reta e o verdadeiro amor surgir. Nossas escolhas definem o resultado, temos a capacidade de discernir quem será bom ou não em nossa trilhagem, quem irá acrescentar ou ser um engano quase inapagavel.
Eu soube, desde o princípio que aquilo era tudo menos um relacionamento genuíno e saudável, mas embarquei nesse naufrágio porque a solidão já me cansara, estava exaurida com os olhos lacrimejados e pesantes, minha esperança congelando e petrificando por não ter braços para abraçar, lábios para me perder em beijos longos, nem ouvidos para escutar com atenção.
Aceitei o primeiro elogio, as palavras primarias mascaradas por um pseudo e escasso afeto.
O tal sujeito não demonstrava emoção sequer, ocultava-se em textos e encenações decoradas, nunca soube o que pensara aqueles olhares fundos de duvida, e os únicos sentimentos que me envolviam quando tão perto e tão distante, eram a frieza e rejeição .
Negou meu corpo e coração. Minha mente e alma.
Hoje, toda a minha essência de porcelana esta quebradiça...mais uma ilusão e se dissipara em vários pedaços minúsculos pelo chão.
Previ o inevitável se permanece envolvida por entre aqueles músculos, mas fui...não fugi...esqueci de mim e dei vazão aos valores e prazeres efêmeros.
A princípio, quando a veracidade se joga na frente dos nossos olhos nos fazendo enxergar a triste embromação, ficamos descrente de qualquer ser vívido que tenha pernas e sorrisos forçados; a visão de antes, agora encontra-se distorcida, tão embaralhadas que se equipara a um míope tentando ver, mas não consegue porque está quase cego.
E passei a mirar nada além de uma armadilha de falso conto de fadas e uma caçada interminável em busca de uma fuga.
Com os cacos encharcados de minhas lagrimas de sangue largados onde varias pisadas foram dadas , tenho medo de ser ingênua, de clamar palavras brandas de amor, de entregar toda a essência de que sou e novamente, viver o inferno da solitária, com pensamentos que transbordam e sentimentos que aprisionam.
Aos homens e ao meu futuro namorado, tenham a decência de honrar a mulher que está ao lado, façam questão todos os dias, de que elas saibam que são amadas e desejadas, e não usadas como objeto.
A realidade é que não sei de nada, não faço ideia do que será. Estou sem expectativas, sem esperar de ninguém; deito no sofá e desligo-me com coisas irreais, apenas para esquecer das decepções mundanas.
Se vou crer mais uma vez ?
Se darei uma segunda chance ?
Se tentarei sem perder a fé ?
Já não sei mais... Estou navegando com as ondas ora turbulosas, ora serenas.
Cuidado: Nem tudo que cai no senso comum é filtrado pelo bom senso.
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Gosto do silêncio da noite...
Do orvalho que cai a beijar-me a face,
Do vento que acaricia.
Pés descalço na areia e seguir o rastro de uma estrela,
Ouvir o som do mar fazendo melodia.
Distrair-me do próprio pensar e,
Perder-me por um instante no labirinto do tempo.
Gosto do frio da madrugada que instiga-me a deitar e acalmar minha alma.
E na quietude, fazer uma viagem interior,
Conhecer a minha essência lendo a minha existência.
A noite cai,
A solidão se aproxima,
Calada e fria,
E se apossa da minha alma.
congela meus sentimentos, cala minha voz!!!...
Meus pensamentos tripudia da minha consciencia,
enquanto meus sentimentos,
vagam pela escuridão,
Nos mais intimo de meus sofrimentos.
E então lembro me que tenho você,
E neste instante, entra uma luz branda e calma,
e enfim repousa minha alma.
Emanoela Moraes
E aí você acorda, caí da cama e bate a cabeça. Aceita o que os outros dizem jovem, mas não deixe de fazer o que é justo.
O ser humano é incrível por vezes, cai, mas não desce do orgulho. Necessita, mas não recorre a humildade. Tem sede, mas não pede, bebe da própria arrogância. Tem frio, mas não cede, se veste com a indiferença. Sente saudade, falta, mas opta por abraçar a própria ignorância.
MAL ENTENDIDO
Ontem parecia estar tudo bem
Hoje a bomba cai na minha mão e você vem
Pedindo um tempo
Fala que eu mentia o tempo todo
Que eu fui um cachorro
E você foi uma boba em acreditar em mim
Calma meu amor não é bem assim
O que você viu era uma amiga
Que eu dei uma carona
O meu intuito foi de ajudar
Eu faço sempre seja homem ou dona
Carona quem me pedir eu dou
Não é obrigado ela me dar
Nem me pagar minha intenção é ajudar
Foi um mal entendido
Porque te amor é por você que eu vivo
Foi um mal entendido
Você é a única que quero pra morar comigo
Hoje você faz pra manhã receber
Porque na vida é assim
A vida cobra pelos seus erros sem você perceber
Foi um mal entendido
Porque te amor é por você que eu vivo
Foi um mal entendido
Você é a única que quero pra morar comigo
Poeta Antonio Luís
21/07/2015