Nem sempre
Me tornei o que você sempre quis,
Numa busca louca pra te amar!...
Mas sem amor recíproco pra me fazer feliz,
Me tornei naquilo que você nunca terá!
Eu, dizia, viro inimigo das pessoas mal elas roçam em mim. Em compensação, sempre acontecia que quanto mais eu odiava os homens em particular, mais ardente se tornava meu amor pela humanidade em geral.
Eu que sempre me julguei tão bruto, rocha firme
Mas ao invés d assim me julgar, me dou o sinônimo de ser racional
Impassível de chorar, por achar que isso faz bem
Por achar q isso fortalece e nos prepara para as pancadas da vida
Mas...para chegar a esse nível de personalidade
Foi preciso muito emoção
Muitas batalhas
Um valor incontável de feridas e guerras
Mas ainda assim, se existe emoção
Não consigo dizer não
Fazer o bem sem olhar a quem
Não negar a ajuda a quem te ignora
São sinais d emocional
E assim sou eu
Afinal!!! O que sou?
Pedra macisa ou coração limpo?
Sim! Sou como vc
Carne, osso e sangue
E muito sangue
Sangue que corre nas veias pulsando a emoção
Sangue q corre para o cérebro analisando o
ambiente
Sim, somos iguais
E nessa caminhada d partidas e chegadas
Vou me infiltrando em meio aos intrusos
Não perco a oportunidade de fazer algo novo
Mas sempre faço o que julgo ser certo
Deixo a emoção falar mais alto
Mas ela rege conforme minha razão
E na busca desse equilíbrio continuamos a agir na razão, torcendo para q a emoção jamais deixe d existir
A bela máscara mudou,
mas como sempre é a única.
De que me servirão meus talismãs:
o exercício das letras, a vaga erudição,
o aprendizado das palavras que usou
o vago norte para cantar seus mares e suas espadas,
a serena amizade, as galerias da biblioteca,
as coisas comuns, os hábitos,
o jovem amor de minha mãe,
a sombra militar de meus mortos,
a noite intemporal, o gosto do sonho?
Estar ou não é a medida do meu tempo.
O cântaro já se quebra sobre a fonte,
já se levanta o homem à voz da ave,
já escureceram os que olham pelas janelas,
mas a sombra não trouxe a paz.
É, eu sei, é o amor:
a ansiedade e o alívio de ouvir tua voz,
espera e a memória, o horror de viver o sucessivo.
"O limite do homem está sempre no equilíbrio; se for pelo excesso, beira a arrogância, se no mínimo, a imbecilidade.!"
A corrupção só nos causa repugnância quando praticada pelos outros; quando exercida por nós, sempre haverá uma maneira de querer justificá-la.
Eu
sempre soube,
que ao abrirmos
as janelas.
Íamos nos deparar
com o belo.
Pois a natureza
nos presenteia com
os mais
lindos cenários
da vida.
Janelas fechadas
nos impedem
de sonhar!
O discurso pronto nem sempre traduz a verdade mas as palavras desprendidas são vestígios da verdadeira intenção!
Perseverança é ter o privilégio de colher os bons frutos das sementes plantadas. Nem sempre é fácil, mas vale a pena.
Ao despertar, sempre se espera um dia melhor que o outro. E, com fé e Deus no coração, é possível, portanto, te desejo um dia feliz! Beijo!
Na minha alma existem cicatrizes por muitas rosas, para que eu possa lembrar para sempre, que mesmo ferido pelos seus espinhos, estou aqui
Sempre que penso em desistir, Deus vem e suavemente da um empurrãozinho e diz em meu ouvido segue em frente menina!
Tenha sempre cuidado com os que distorcem sentimentos por detrás da sombra de outrem, medíocres são profanos de ordens alheias.
SONETO "MEA CULPA"
Você que sempre foi especial, errei
Então, no meu erro, desculpa peço
É difícil perdoar! Sei! Árduo regresso
Eu confesso: -com remorso fiquei!
E nesta "mea culpa", algo lhe direi
Se o coração escuta, é progresso
Não é fácil arrepender sem acesso
Tão pouco indulto de quem o fazei
Então, com um afeto lhano modesto
No nada é impossível, o meu gesto
De contrição... Na minha incorreção
Nem tudo na vida nos é tão funesto
Pra que seja no amigo ato molesto
E neste soneto de amor: -Perdão!
Luciano Spagnol
27, agosto de 2016
Cerrado goiano
"Sento em meu sofá,
e fumo meu cigarro.
Meus 20 melhores amigos que estão sempre ao meu lado.
Os dias passam tão rápido,
quanto o vento que passam entre meus dedos.
Encaro isso tranquilo,
sem medo.
Difícil é quando me dou conta,
de quão sozinho estou.
Observo pela janela,
os pássaros se recolhendo ao som de trovoadas.
Se aconchegando em suas casinhas,
para logo depois da tempestade,
dar início a uma nova jornada.
Rumo ao leste,
sempre em bando.
Até os pássaros tem um plano de vida,
e eu aqui, de dor,
me drogando.
Questiono a vida,
questiono meus atos.
Lhe poupo palavras,
lhe peço amparo.
Para me aliviar a dor desde pesadelo que me deparo,
somente uma bala, e um disparo. "