Os grandes vendem sempre o seu convívio à vaidade dos pequenos.
A natureza do mundo está sempre a mudar, ou é a verdadeira natureza que triunfa sobre a aparência?
O amor nos outros é para nós quase sempre incompreensível.
A liberdade que nunca é suficiente para os maus é sempre sobeja para os bons.
Os homens, enquanto não forem completos e livres, hão-de sonhar sempre de noite.
O hábito da sabedoria dispensa quase sempre a virtude.
A execução na pintura deve sempre ter improvisação.
Os pequenos inimigos, ainda que menos danosos, são sempre mais incómodos que os grandes.
Estamos sempre a dizer que a sociedade não vale nada, e só vivemos para ela.
Se os homens conduzissem sempre a morte ao seu lado, não serviriam de maneira tão vil.
O ventre das mulheres contém sempre uma criança ou uma doença.
Não é sempre por coragem e por castidade que os homens são corajosos e as mulheres, castas.
Foram sempre os poetas, homens apaixonados pela glória, a contar a vaidade desta.
Quem ganha jogou sempre bem.
O homem que tem alma formosa tem sempre algo para dizer; o homem que diz coisas formosas não tem necessariamente uma alma formosa.
Quase sempre me vi tratado de menino velho, o que me consola, pois creio que é o melhor caminho para chegar a velho menino.
A admiração é sempre um cansaço para a espécie humana.
A sabedoria humana, bem ponderada, vale sempre menos do que custa.
Muitas vezes é preciso mudar de opinião para permanecer sempre no mesmo partido.
Caluniai, caluniai; alguma coisa sempre fica.