Negligência
Os poucos lugares que podemos encontrar a verdadeira beleza são negligenciados pelos seus perseguidores!
É urgente olhar para o céu
Com a inocência de um animal
Negligenciar os saberes astronômicos
E medir as estrelas apenas
Com nossos olhos
Tão pequenas
Em nosso enfoque
É preciso
Pensar na lua sem compreendê-la
E reaprender aquela
Admiração natural
Deixar de lado o conhecimento
É urgente olhar para cima
Com nossos olhos de bicho
Para depois olharmo-nos
De frente
Dentro dos olhos
Com o sentimento puro
De imensidões de almas
Que se sabem em corpos
Tão pequenos
Feito as estrelas no céu
Amar é dom, quem não tem dissimula. E quem tem, muita das vezes negligência o devido amor ao próximo.
A coragem de quem ama está na sua capacidade de não negligenciar o sentimento, pois sabemos que o tempo não volta, e que perdão não é esmola para ser dado a qualquer um que o pede.
O modo mais seguro para controlar as pessoas é educar os homens e negligenciar as mulheres. Quando se educa um homem, educa-se simplesmente um indivíduo, mas quando se educa uma mulher, educa-se uma família.
É curioso como desejamos muitas coisas e lutamos para alcançá-las, negligenciando-as logo em seguida. Temos dificuldades para apreciar nossas conquistas...
Mais importante que o fruto é a raiz.
No dia em que você estiver negligenciando sua raiz por estar encantado demais com seus frutos, lembre-se que o que te proporcionou uma boa colheita foi o fato de suas raízes estarem em perfeitas condições. Portanto, cuide de suas raízes para que seus frutos não sejam de colheita única.
Negligência
Um dia tu tivestes uma jóia nas mãos.
Após adormecer, depois de uma noite frívola,
Destes por perceber que a gema não existia mais,
E que, naquele momento, não te importavas,
Acreditando que no escrínio encontraria uma semelhante.
No recipiente de madeira do armário, carcomido pelo tempo,
Encontrastes apenas lembranças de uma vida jovem magoada,
Cheia de ânsias, que te faz atirar olhares, braços e pernas,
Carne, alma, boca de onde saem poemas, para todos os lados.
E no vento tudo se esparge e nada se junta
Nada foi o que restou da gema desaparecida.
Talvez tu te lembres de um fino raio de sol que a permeou
E morreu na Iris dos teus olhos.
Sem um discernimento interior aplicado, nós estamos sempre na berlinda dos erros e negligências em nossas decisões, escolhas e juízos que fazemos na vida. Se nos deixarmos levar por nossas emoções, afetos e impulsos, as consequências são mais desastrosas ainda. Nós tomamos decisões precipitadas, fazemos escolhas enganosas, fazemos juízos limitados e muitas vezes irresponsáveis de pessoas e situações. Nós corremos o risco de nos levar pelas aparências, pelo ouvi dizer e julgamos as pessoas pela casca e não pela essência. Falamos do que achamos e não de certezas. Transformamos ilusões em fatos e fazemos de nossas fantasias o impulsor de nossas escolhas e o elemento central de nossas conclusões. O caminho é ser menos impulsivo em tomar decisões, ser mais sensato e menos arrogante ao falar. Saber esperar. Saber ouvir e falar o essencial. Ter caridade ao julgar situações. Purificar a mente e os sentidos de fantasias recorrentes de nossos julgamentos e ilusões. Não tire conclusões precipitadas e nem caia nas garras dos "tribunais anônimos", onde todo mundo julga e condena todo mundo e quando se pergunta quem falou ninguém sabe. O sensato não tem pressa em tirar conclusões. Não fala do que não sabe. Não diz do que ouviu dizer. Não julga pelos critérios alheios. Não escolhe uma caminho que não sabe onde vai dar. E acima de tudo cuidemos de nossas ansiedades e de nossas paixões mal resolvidas para que elas não nós levem ao precipício.
O cerne da criminalidade reside na negligência e na má orientação dos filhos pelos pais; pelos maus exemplos recebidos em casa. Isso acontece na grande maioria dos lares desmantelados do Brasil e, principalmente, em qualquer parte do planeta. Por falta de religiosidade e conscientização de sua espiritualidade. Temos que entender que aqui, neste planeta, todos nós somos espíritos encarnados e endividados, pagando pelas nossas dívidas de vidas passadas.
O riso e as brincadeiras não significam negligências. Penso, cada um de nós precisa abrir caminho por entre estes tempos difíceis, ordenando cuidadosamente as prioridades e fazendo o que for preciso para salvaguardar nosso crescimento universal.
Enquanto você continuar negligenciando aquilo que mais gosta, continuará obtendo aquilo que mais teme.
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