Nega o Amor
Não posso negar que sinto uma dor que aperta o peito uma vontade pulsante de grito, força que atrai o desejo. Menina moleca danada descansa esse pobre peito desasna ao dragão alado os segredos do Amor perfeito, Ruidoso sabiá que canta, canta canta desse jeito engrandece esse amor que mata mais não o tira do meu peito.
Dúvida, quem não possui uma dúvida? Dúvida é a incerteza entre confirmar ou negar um julgamento ou a realidade de um fato. Espero que todas as dúvidas sejam sanadas. Um excelente dia a todos.
DÚVIDA
Dúvida é incerteza
É o desafio do dia a dia
Dúvida é pura hesitação
Será que vai dar certo ou não
Dúvida é falta de fé
Que nos fortalece e não deveria faltar
Dúvida gera suspeita
Se será feito ou deixar por fazer
Dúvida é a sensação de perigo
Mede-se escrúpulos, todos nossos temores
Dúvida é indeterminação
Não determina a questão
Dúvida é imprecisão
Nunca é precisa com tanta precisão
Dúvida é oscilação
Pior, pode permitir a transgressão
Dúvida é indecisão
Nos deixa ao meio fio, em cima do muro
Dúvida é confusão
No meio da multidão
Dúvida é insegurança
De saber se há amor ou não
O que fazer com a dúvida?
Melhor perguntar e descobrir
Logo direto e sem rodeios
Me diga então qual é a verdade?
Quais são suas dúvidas?
E qual é a solução?
E agora ainda há dúvidas?
Cassia Guimarães
►Nega
Oi, estou escrevendo mais uma carta
Peço que a guarde, junto com as minhas palavras
Não posso te prometer a qualidade,
Nem mesmo a beleza, ou uma demonstração de sagacidade
Tudo o que tenho é a simples sinceridade e ingenuidade genuína
Veja bem, não sou Juan, tão pouco Ricardo
Assemelho-me mais a Romeu, que engraçado, não?
Escrevi tantos textos, já este será dedicado
Guarde-o em seu armário, para que se lembra,
Que um dia, alguém lhe fez uma poesia
Feia? Mal escrita? Talvez sim, mas não de mentira.
Caminho, e sempre caminharei junto à desconfiança
Não se zangue, a tenho desde a infância
Claro, a juventude não a remediou, mas encontrarei esperança
Enquanto isso, vou talhando com a caneta, buscando a semelhança
Tornar essas palavras tão belas quanto ti, morena, dama.
Estou enferrujado, a última dedicatória fora escrita no passado
Passado aquele que tento deletar, ou apenas atrasá-lo
Humilhado pelas supostas "musas", fui afastado, apedrejado
Criei, como fuga, a tal personalidade de palhaço
Com um sorriso vazio e o coração flagelado
Mas agora, e apenas agora, o deixarei um pouco de lado
Por alguns minutos deixarei minhas cicatrizes mudas
E te dedicarei um romance, vermelho como o tom de minha blusa
Não vou escutar minha consciência que insistir em dizer que,
Estou cometendo um erro recorrente, mas não creio
Mas também, nunca a escuto bem.
Você uma vez me perguntou,
Receio que já tenha esquecido,
O que eu havia visto em você
Aquela típica pergunta,
"O que você gostou em mim?"
Dúvida essa difícil de sanar
Assim como ficar frente ao mar
Não há se quer uma palavra que ouse decifrar,
A beleza do horizonte
Mas, sei que você irá duvidar, tudo bem.
Apesar das brincadeiras, das bobeiras
Meu pensamento me recorda, feito uma tormenta
De seus olhos, seus cabelos sobre a minha coberta
Sei que brinco, em refrão, mas não minto,
Quando digo que, naquele momento, com aquele sorriso,
Eu quase corri o perigo de me apaixonar novamente
E, só com isso já lhe parabenizo, a elogio
Pois, muitas vezes já fui chamado de frio.
Talvez não saiba, talvez rie aos quatro cantos de sua casa
Mas, eu não busco uma mulher devassa, sem a graça
Eu não busco curvas, seios avantajados, ou uma "gata"
Tudo o que anseio eu tive contigo, e não me custou nada
Foi indescritível a sensação de abraçá-la,
Enquanto, com os seus olhos fechados, eu lhe beijava
A cena, essa sim foi única, contigo deitada em minha cama
Sem malícia, sem perversão, apenas uma linda e pequena ninfa
De pele escura, cachos macios, e uma aconchegante cintura.
Como não me asseguro que sou especial para você
Rego minha imaginação, sabe por quê?
Porque talvez eu não volte a te ver
Mas o momento especial, nega, eu guardei
E para sempre o terei.
Conforme as horas vão passando, eu vou me lembrando
Não das minhas "mãos bobas" sobre a sua pele macia
Tão pouco de minhas tolas tentativas de tê-la
Me lembro de você me abraçando, dizendo que deveria partir
Me lembro bem que eu não queria você longe de mim
E, nesta frígida madrugada sem lua, estou aqui
Escrevendo, esperando que você comece a sorrir.
Talvez, como Peter Pan, você me esqueça
Mas, hoje e agora, você é a única
Na minha lista de futuras proezas
"Carregar e me deitar junto a uma linda princesa"
Se conseguirei cumprir tal desejo meu, já não sei
Mas, em três páginas de um caderno simples, dediquei
Não seu se acreditará, mas, tudo bem
Tudo o que me resta dizer é que, naquele instante
Naquele pequenino momento, que já deve ter deixado seus pensamentos
Eu te amei como nunca recordo ter amado alguém
Dito isso, não desconfie de mim, senhorita
Todos os textos que te mandei foram para agradar o seu dia
Quero apenas sua alegria, mesmo que a distância, Larianne
Eis que aqui fala, declara, um reles amante.
DÚBIO (soneto)
Falei tanto de tristura!... de solidão
Silêncio, tortura, nas rimas negaça
Ou ninharia fugaz, que vem e passa
Na brisa breve que veio, duma ilusão
O verdadeiro valor, é cheio de graça
Simplicidade, afago, farto de emoção
Todos lavrados e vindos do coração:
O abraço certeiro, passeio na praça
Falei tanto de melancolia! baixinho
Ou até mesmo em um alto vozeirão
Se bom era poetar somente carinho
E nas tais rimas de delírio e barulho
Só sofreguidão, me fiz pequenininho
Na poesia infeliz, sem amor e orgulho...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
31 de janeiro de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Às vezes é preciso negar o que sentimos. Esquecer-se de alguns fatos, deixar algumas pessoas de lado...
Para seguir.
Sabe que eu vou negar
Se você me perguntar
Eu não vou dizer o que quer ouvir
Gosta de sentir que está no controle
Complicado
Sabe como eu sou
Mas se quiser ser sincera pode me chamar que eu vou
Nega-me e perderás
Nega-me o direito de conviver, perderás o privilégio de compartilhar,
Nega-me o prazer de sentir, perderás o sentido em quase tudo,
Nega-me o sabor de ama-la hoje, perderás o meu amor por toda vida.
Eu não sei te dizer não, não consigo negar
Então, me diz qual é moral da gente não aproveitar
Tudo o que a vida tem pra oferecer?
O meu sorriso fica muito mais bonito quando é pra você
Saudades, minha Nega,
dos nossos espirros de alcova
e das minhas corizas
das tardes de domingo!...
LA
SÚPLICA (soneto)
Se tudo muda e tudo perece
Se tudo cai aos pés da negaça
Se veloz a vida por nós passa
Pondo de lado o teor da prece
Se, se a inspiração desfalece
Se dói a dor que a dor enlaça
Se perde o encanto, a graça
O lhano, e aí a gente cresce
Se o amor tem a alma pura
E este amor também tortura
Nos gerando tolos e loucos
Se tudo tem no tempo valeria
Tudo vai, Pai! Por que não alivia
O sentir que me traga aos poucos?
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Setembro, 05/2020 – Triângulo Mineiro
paráfrase Auta de Souza
AME E PERMITA-SE AMAR DE NOVO
Raízes que sustentam um relacionamento:
“Substitua a crítica negativa por apoio emocional, elogie regularmente.”
(agosto, 2019)
Em vez de eu passar o meu tempo precioso com pensamentos negativos ou brigas banais, sem confiar e acreditar na pessoa me levando a fazer coisas inúteis, por conta do ciúme exagerado me fazendo a fazer perfis falsos, me levando a testar a sua fidelidade. Eu prefiro passar o meu tempo precioso conquistando-a todos os dias da minha vida.
Estes religiosos fanáticos, que curavam tudo, agora negam a COVID, pois descobriram que não curam nem uma #gripezinha