Necessitados Pobre
Jesus disse a ele: “Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens, dá o dinheiro aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me”.
O rico pode se dar ao luxo de levar a vida na flauta; o pobre já se acostumou a levar a vida na falta.
Bobo pobre
O que seria do sábio se não existisse o bobo?
O que seria do rico se não existisse o pobre?
O que seria dos políticos se não existisse o bobo pobre?
É assim que o bobo pobre, alimenta o sábio rico.
Um sapo e uma rosa viviam em um jardim pequeno e no interior, eles estavam sempre juntos, ele cuidando dela e ela sempre bela. Mas um dia a cobra invejosa foi e falou pra rosa, você é tão linda, e fica aí perdendo tempo com esse sapo pobre, feio e velho... A rosa pensou e achou que era melhor que o sapo. E então disse pro sapo que não queria mais nada com ele, só poderia ser no máximo amigo.. O sapo sem graça foi embora... Passado um tempo uma outra rosa a viu e notou que ela estava triste, cabisbaixa, cheia de mosquitos a sua volta somente a chamando de linda e propondo coisas, mas no fundo ela está sentindo a falta do sapo, pois sabia que ela era velho, não muito bonito e pobre, mas a amava e cuidava dela com amor e sem interesses, ele só queria a presença dela junto dele, já os mosquitos querem ela como troféu... Pense bem quem quer a seu lado, e cuidado com as cobras a sua volta, e não se ache, pois princesa podem ficar só.. Não são bens, beleza, mas essência, carinho, proteção, amor e luz... As vezes um sapo pobre com coração vale muito mais que um príncipe de cavalo branco.
Há pessoas que são tão pobre, mas tão pobre, que não tem nada além de dinheiro!
E tudo que tem, é tudo além de uma mente vazia!
Uma mulher Honesta e de Princípios, o homem não precisa ser Rico p/ fazê-la Feliz, basta ele ser Fiel, Honesto, Objetivo e de Deus
DECLARAÇÃO DE MALES
Ilmo. Sr. Diretor do Imposto de Renda.
Antes de tudo devo declarar que já estou, parceladamente, à venda.
Não sou rico nem pobre, como o Brasil, que também precisa de boa parte do meu dinheirinho.
Pago imposto de renda na fonte e no pelourinho.
Marchei em colégio interno durante seis anos mas nunca cheguei ao fim de nada, a não ser dos meus enganos.
Fui caixeiro. Fui redator. Fui bibliotecário.
Fui roteirista e vilão de cinema. Fui pegador de operário.
Já estive, sem diagnóstico, bem doente.
Fui acabando confuso e autocomplacente.
Deixei o futebol por causa do joelho.
Viver foi virando dever e entrei aos poucos no vermelho.
No Rio, que eu amava, o saldo devedor já há algum tempo que supera o saldo do meu amor.
Não posso beber tanto quanto mereço, pela fadiga do fígado e a contusão do preço.
Sou órfão de mãe excelente.
Outras doces amigas morreram de repente.
Não sei cantar. Não sei dançar.
A morte há de me dar o que fazer até chegar.
Uma vez quis viver em Paris até o fim, mas não sei grego nem latim.
Acho que devia ter estudado anatomia patológica ou pelo menos anatomia filológica.
Escrevo aos trancos e sem querer e há contudo orgulhos humilhantes no meu ser.
Será do avesso dos meus traços que faço o meu retrato?
Sou um insensato a buscar o concreto no abstrato.
Minha cosmovisão é míope, baça, impura, mas nada odiei, a não ser a injustiça e a impostura.
Não bebi os vinhos crespos que desejara, não me deitei sobre os sossegos verdes que acalentara.
Sou um narciso malcontente da minha imagem e jamais deixei de saber que vou de torna-viagem.
Não acredito nos relógios... the pule cast of throught... sou o que não sou (all that I am I am not).
Podia ter sido talvez um bom corredor de distância: correr até morrer era a euforia da minha infância.
O medo do inferno torceu as raízes gregas do meu psiquismo e só vi que as mãos prolongam a cabeça quando me perdera no egotismo.
Não creio contudo em myself.
Nem creio mais que possa revelar-me em other self.
Não soube buscar (em que céu?) o peso leve dos anjos e da divina medida.
Sou o próprio síndico de minha massa falida.
Não amei com suficiência o espaço e a cor.
Comi muita terra antes de abrir-me à flor.
Gosto dos peixes da Noruega, do caviar russo, das uvas de outra terra; meus amores pela minha são legião, mas vivem em guerra.
Fatigante é o ofício para quem oscila entre ferir e remir.
A onça montou em mim sem dizer aonde queria ir.
A burocracia e o barulho do mercado me exasperam num instante.
Decerto sou crucificado por ter amado mal meu semelhante.
Algum deus em mim persiste
mas não soube decidir entre a lua que vemos e a lua que existe.
Lobisomem, sou arrogante às sextas-feiras, menos quando é lua cheia.
Persistirá talvez também, ao rumor da tormenta, algum canto da sereia.
Deixei de subir ao que me faz falta, mas não por virtude: meu ouvido é fino e dói à menor mudança de altitude.
Não sei muito dos modernos e tenho receios da caverna de Platão: vivo num mundo de mentiras captadas pela minha televisão.
Jamais compreendi os estatutos da mente.
O mundo não é divertido, afortunadamente.
E mesmo o desengano talvez seja um engano.
Paulo Mendes Campos, in O amor acaba
"Se é pra ter depressão, que seja ao menos depressão pobre, que dura no máximo duas horas pois você precisa trabalhar."
Pobre menina, tola!
Menina tola...
Eu ainda choro a noite, pensando em você.
Ainda me emociono, lembrando de nós dois.
Ainda sinto o cheiro, escuto a sua voz.
Como fui tola!
Como pude acreditar?
Não sabes o que é amor!
Não sabes o que é amar!
Como uma ferida que nunca sara
E de tempos em tempos volta a sangrar.
Como um veneno que percorre lentamente minhas veias
e através de dias e noites me trás dor e solidão.
Ainda penso em você nas madrugadas.
Ainda escuto seus passos pela casa.
Os anos passaram...
Mas, as vezes ainda te sinto dentro de mim.
Isto é loucura...Você não está aqui.
Como fui tola!
Não sei no que pensava...
Menina tola, a vida não é um conto de fadas!
Sinto um vazio, uma dor...
Como uma fome, nunca saciada.
Como uma doença que nunca é curada.
Ainda me sinto tentada a saber: Como está?
Aonde se encontra? Com quem você esta?
Mas, há muito tempo deixei de procurar.
Existem algumas histórias que melhor deixar o tempo apagar...
Essa é uma dor que já perdi a esperança de curar.
Percorri um longo caminho..
Mas, as vezes tenho a sensação que não sai do lugar.
Nem mesmo a distância, consegue a lembrança apagar...
Por mais que o tempo passe...
A menina tola, não deixou de acreditar...
Na sua promessa de que um dia irá voltar.
Pobre menina, tola!
Sozinha, vê sua vida passar.
Autora: Khenya Tathiany
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RECIBO UM QUATRO QUATRO
Em dias tristes lembro-me daquela mãe:
O brilho no olhar
O coração apertado
A boca seca lambendo o sal
O pesar de não ter podido ir além.
Cinco bocas;
Cinco vidas;
Cinco histórias;
Cinco futuros;
Uma só certeza.
Tanta gana
Tanta esperança
Falta quase tudo!
Falta esperança.
Mas, não falta gana.
Lutando se esquece momentaneamente dos problemas
Algumas horas com a família
Alguns momentos com os amigos
Uns poucos segundos de felicidade
Uma vida inteira de necessidade e privação.
Sozinha, os sábados são intermináveis
É acometida pela tristeza
Momento de reflexão cruel.
Como se já não tivesse sofrido o bastante!
Ainda se martiriza, como pode?
Chega o domingo:
A esperança se renova
Crianças correm brincam se mostram
A mãe se esconde se perde se acha.
E esse brilho no olhar!
Olhar de quem protege
De quem cuida
De quem ilumina caminhos
Olhar cansado da vida inteira
Olhar cego a si mesmo.
O coração está trancado
Um paredão se ergueu
O frio das geleiras se instalou
Amar não é mais possível
O coração agoniza.
E de repente mãe!
Forte, triste, só;
Independente, feliz, solitária...
Pronta para tornar sua prole digna.
Eu não me preocupo com o rico invejando o crescimento de um pobre, o que realmente me preocupa é ver o pobre invejando o crescimento de outro pobre.
As únicas obras que Deus aceita são aquelas feitas ao próximo. Efésios 2.10; Mateus 25.31-46; Atos 10.1-4; Tito 2.14; Tito 3.1-8; Tiago 2.14-26; Apocalipse 20.11-12; Apocalipse 22.12.
Pobre é quem deseja sempre mais, sem sequer usar o que tem, tornando-se rico de desejos e miserável de satisfações.