Necessidade
Em toda parte onde estiverem ou se encontrarem os irmãos, que estejam a serviço uns dos outros. Que manifestem uns aos outros com confiança as suas necessidades, pois se uma mãe nutre e cuida de seu filho carnal, com quanto mais cuidado não deve cada qual amar e nutrir seu irmão espiritual. Se um dos irmãos cair doente, os outros irmãos devem servi-lo como gostariam eles mesmos de serem servidos
Regra Bulada de São Francisco VI, 7-9
Como John Wesley baseava sua prática em cinco pontos fundamentais:
1. Deus é a fonte de todos os recursos do cristão. Ninguém realmente ganha dinheiro por sua própria esperteza ou diligência. Pois Deus é fonte de toda energia e inteligência.
2. Os cristãos terão de prestar contas a Deus pela forma como usaram o dinheiro. Em qualquer momento, podemos ter de prestar contas a Deus. Por isto, nunca devemos desperdiçar o dinheiro agora, pensando em compensar futuramente.
3. Os cristãos são mordomos do dinheiro do Senhor. Somos apenas agentes dele para distribuí-lo de acordo com sua direção. Portanto, não temos condições de fazer algo contrário à sua vontade.
4. Deus concede dinheiro aos cristãos para que o repassem àqueles que têm necessidade. Usar este dinheiro para nós mesmos é roubar de Deus.
5. O cristão não tem mais direito de comprar algo supérfluo para si mesmo do que tem de jogar o dinheiro fora.
Com isto em mente, Wesley dava quatro conselhos quanto às prioridades de Deus para o uso da renda individual do cristão:
1. Suprir todo o necessário para si mesmo e a família (1 Tm 5.8).
2. "Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes" (1 Tm 6.8).
3. "Procurai as coisas honestas, perante todos os homens" (Rm 12.17), e "A ninguém fiqueis devendo coisa alguma" (Rm 13.8). Depois de cuidar das necessidades básicas, a próxima prioridade é pagar os credores, ou providenciar para que todos os negócios sejam feitos de forma honesta, sem incorrer em dívidas.
4. "Façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé" (Gl 6.10). Depois de prover para família, credores, e negócios, Deus espera que todo o restante lhe seja devolvido através de doar aos necessitados.
Para ajudar a discernir em situações não muito claras se está tomando a direção certa diante de Deus, Wesley sugeria que o cristão fizesse a si mesmo as seguintes perguntas em relação a algum bem que quisesse adquirir:
1. Em gastar este dinheiro, estou agindo como se eu fosse dono dele, ou como despenseiro de Deus?
2. Que Escritura me orienta a gastar dinheiro desta forma?
3. Posso oferecer esta aquisição como oferta ao Senhor?
4. Deus haverá de me elogiar na ressurreição dos justos por este dispêndio?
Ninguém é feliz todos os dias. Se você acha que ser feliz é estar bem todos os dias está enganado! Feliz é aquele que satisfaz suas vontades, seu desejos e suas necessidades! Seja ela quais for.
Um dia, chegou a Senez, antiga cidade episcopal, montado num jumento. Suas posses, muito minguadas então, não lhe permitiram melhor meio de transporte. O Maire da cidade foi recebê-lo a entrada do bispado e o viu, muito escandalizado, apear-se do jumento. Algumas pessoas riam-se da cena.
-Sr. Maire - disse o bispo -, senhores: compreendo bem o que os escandaliza; acham que é muita soberba para um pobre Padre vir a cavalo num animal de que Jesus Cristo se servia. Eu lhes asseguro, porém, que não o fiz por vaidade, mas por necessidade.
Sentia a necessidade de ter atenção, com o tempo e refletindo percebi, que a necessidade que tenho é de ser a minha melhor companhia.
Se o Próximo é tudo e todos
Tu és meu Próximo
Se caridade é amar ao próximo
Quero entrar no Paraíso
Então,
Preciso amar-te
Somente quando nossa atividade procede da base na qual consentimos nos dissolver ela tem a fertilidade divina de amor e graça. Só então ela atinge realmente os outros em verdadeira comunhão. Muitas vezes nossa necessidade dos outros não é absolutamente amor, mas apenas a necessidade de sermos sustentados em nossas ilusões, assim como sustentamos as dos outros. Mas, quando renunciamos a essas ilusões, então podemos ir ao encontro dos outros com verdadeira compaixão. É na solidão que as ilusões finalmente se dissolvem."
Muitas vezes nossa necessidade dos outros não é absolutamente amor, mas apenas a necessidade de sermos sustentados em nossas ilusões, assim como sustentamos as dos outros. Mas, quando renunciamos a essas ilusões, então podemos ir ao encontro dos outros com verdadeira compaixão. É na solidão que as ilusões finalmente se dissolvem."
Essa necessidade de desvendar os mistérios da vida... Mas do que adianta se o coração humano só consegue entender os pequenos momentos?
"Hoje sinto uma necessidade de ficar só e não é que eu não goste de companhias agradáveis. O fato é que às vezes tenho uma carência infinita de solidificar meu 'EU'."
—By Coelhinha
Prefiro fazer tudo de novo e corresponder minhas expectativas, do que fazer apenas o que posso e suprir apenas minhas necessidades.
Desde que um homem foi reconhecido por outro como um ser sensível, pensante e semelhante a si próprio, o desejo e a necessidade de comunicar-lhe seus sentimentos e pensamentos fizeram-no buscar meios para isto.
Seja feliz por si só, não espere nada de ninguém, pois ninguém sabe o que você realmente precisa. Não sofra por pouca coisa, felicidade é um estado de espírito, não uma necessidade material.
Da forma como precisamos apara a grama de nosso quintal, também é uma necessidade estarmos com o nosso jardim interior aparado
O homem dificilmente aprende com seus acertos, os erros estão aí para provar o quão necessário é preciso errar para aprender.
A sociedade tem cometido um erro ao longo dos tempos: no afã de suprir suas necessidades materiais tem ordinariamente lutado pelo TER, em vão. Um conquista logo é superada e a luta recomeça. Dever-se-ia inverter essa postura e passar a lutar pelo SER. Uma vez conquistado o SER, o TER surgiria naturalmente. O TER nasce do SER. É preciso primeiro SER para depois TER.