Necessidade
A necessidade faz brotar forças de onde não conhecemos e essa é uma característica dominando nas historias que são contadas por nosso intermédio, ainda que não as tenhamos notado é muito provável que sejamos um desses exemplos..
"A necessidade da presença de uma pessoa
E os impactos que irá causar na sua vida.
Só o barulho ressoa,
Diante a essa situação persiste.
Sempre deixada de lado,
A segunda opção insiste.
Como um cara dissimulado,
sem a tua companhia, ele desiste."
A grande necessidade do "pertencer" faz a gente aceitar a pequinez do outro...
faz a gente que é GRANDE tomar uma forma menor ou nos colocarmos em situações que nos sentimos obrigados a nos esticar para compor.
Os não's que não damos. A expectativa que cultivamos. A fantasia que criamos... a vida "não vida" que nos propomos a viver.
Sem necessidade de atropelar ninguém,
A Vida dá-nos asas
E espaço para voar.
Dá-nos Deus para nos guiar...
Dá-nos um espelho feito de vidro,
E outro feito de mar...
Compete a nós próprios,
No espaço da lucidez,
Saber quem somos, o que queremos,
Que caminho seguir...
Dependendo disso:
- Mudar ou não???
Eis a questão!!!
Quanto mais instruídos, maior a nossa necessidade de aprender, quanto mais ignorantes, maior a de ensinar.
O ego ferido é apenas uma necessidade de controle e poder, de nos sentirmos valorizados. Em geral não depende da ação alheia, mas da nossa próprio autoestima.
Ter a necessidade de ver nossa condição humana em relação a exercitar a nossa liberdade compreende-se muito mais do querer enxergar a noção de felicidade.
Temos a sutil necessidade de exercitar o controle em nossas vidas, mas quando nos deparamos com sua falsa percepção, nos damos conta do quanto somos perecíveis.
Quando os erros dos outros passarem a te agredir, afaste-se e deixe-os passar necessidade até eles falecerem, e ao ir ao velório não esquecer de soltar confetes e quando for ao enterro procurar ofertar a última pá com terra
Esquecer sempre foi uma necessidade, mas é impossível não perceber, que o perdão só existe por estar preso às lembranças
Não há necessidade de privilegiar o dono dos porcos, todos são iguais em meio à desordem do chiqueiro
O cansaço nos consome, pois, esquecemos da necessidade de desacelerar.
Não nos permitimos de recarregar as baterias.
Queremos acordar produzindo como se estivéssemos nos picos das atividades do dia e queremos dormir imediatamente, após um turbilhão de atividades, como se tirasse um aparelho da tomada.
Não somos máquinas e, saber disso, pode evitar a maioria dos problemas que enfrentamos.
Ainda teremos de modo muito claro, em determinada época da vida, a necessidade da prática do desapego - inclusive dos pensamentos - como uma das maiores curas.
Tenha ganância de viver e evoluir sempre. Jamais se dobre à dor e seus males. Use as crítica, as desilusões, os naufrágios como combustível para viver excepcionalmente.
"Não se deixe dobrar pela necessidade de validação alheia. Há aqueles que, na busca de controle ou prazer, semeiam conflitos apenas para desestabilizar. O verdadeiro equilíbrio vem de dentro, de uma autoaceitação firme e consciente, que não se abala com os caprichos ou insensatez alheios."
Temos o costume de alguém,
sentimos a necessidade de tê-lo.
Esquecemos da vida sem esse,
Vivemos sempre colados um ao outro...
Passamos a condição do eu e a sombra: sendo um o tangível, o outro a projeção, esta última sempre escrava do palpável, vivendo às margens de sua exposição, escrava de seus movimentos, carente de cores, ameaçada por qualquer feixe de fótons que aconteça...
Dessa forma, o corpo sempre predomina diante da sombra, parece mais interessante, pois é o que limita seus contornos, suas formas, até seus movimentos...
Mas sempre haverá momentos que a sombra supera o molde, e isso é mais visível quando o corpo de afasta da luz! logo, o corpo não limita a sombra, mas apenas o propicia!
quanto maior for a distância da fonte de luz, maior a sombra se mostra, a cada ângulo sua altura supera aquele a quem está presa, até que chega o momento que passa a condição de escuridão!
É nesse momento que o corpo mostra toda sua fragilidade! que reconhece a grandeza da sua sombra, por não mais poder dominar ou limitar seu tamanho, passa a depender de fontes limitadas de iluminação, ao ponto da ausência de uma vela, poder gerar o pânico por não mensurar o que está ao seu redor.
Mas sou uma sombra acolhedora! eu te envolvo, desprezando o momento que você tentou se ver livre de mim, quando me torno incompreensível, é porque estou te abraçando, te cercando, ao teu redor, num silêncio tão tenebroso que causa o pânico, o medo e o desespero!
mas ainda sou tua sombra! apenas tornei-me escuridão, rimando estranhamente com solidão! como pode ser medonho o sentimento quando estou te envolvendo, te cercando, te abraçando? é porque nessas horas você sente medo de mim! se esconde em sua coberta, se agasalha pela sensação de frio, procura uma luz para tirar-me dos teus olhos que não se habitua com a densidade de minha dimensão.
Por este teu medo, espero ser novamente sua projeção, estar preso a você, viver as limitações dos teus contornos, cronometrado pelo dia, tonificado pelo ângulo do brilho que me define... até que você busque um abrigo e se veja livre de mim, por não entender que meu ser se define por você.