Neblina
A Cidade e a Neblina
Na neblina a cidade amanheceu
Sonolenta como os últimos boêmios
E os primeiros trabalhadores matinais
Com seus gorros, capotões e cachecóis
A neblina dá uma certa imprecisão
A paisagem fica sem definição
As capelas e os velhos casarões
Na neblina ficam sobrenaturais
Qual, qual de vocês não acha belo
Quando ela desce
Quando ela deixa tudo translúcido?
Na neblina os rochedos pelo mar
São terríveis para quem fôr navegar
O aeroporto, então, acende os faróis
E não sobem e não descem aviões.
Qual, qual de vocês não acha belo
Quando ela desce,
Quando ela deixa tudo translúcido?
Mãe Natureza
A neblina afaga os cumes das montanhas com o seu gélido hálito, a chuva precipita-se dos céus sobre a terra sedenta, a floresta recebe esta dádiva, absorvendo cada gota que cai no seu âmago enquanto o vento agita as suas copas, é um bailado, em que o ciclo da vida se envolve numa dança intima entre os elementos. Não haverá Primavera sem um Inverno, não haverá flor sem que a planta mate a sede que o Verão quente lhe infringiu, Esta cadeia de acontecimentos é controlada pelo equilibro da Mãe Natureza, que em toda a sua imensidão nos oferece em cada estação a beleza destes momentos.
Gosto de ficar sentado, sempre que sinto o astro molhado, a ver a chuva cair, é como alento, como ter a certeza que uma Primavera está porvir.
'PRECISAMOS DE UM AMOR'
Que venha com a neblina
Que venha sem perguntar
Que venha sem cortinas
Que venha equalizar
Do tamanho do pulsar
Do tamanho do mundo
Do tamanho peculiar
Do tamanho profundo
Que transforme vida
Que transforme solidão
Que transforme avenidas
Que transforme coração
Que deixe o 'eu' empirista
Que deixe o 'eu' jesuítico
Que deixe o 'eu' futurista
Que deixe o 'eu' místico
Que tenha degraus
Que tenha lucidez
Que tenha litoral
Que tenha solidez
Para colar na emoção
Para colar na geladeira
Para colar nas mãos
Para colar na lareira
No dia que desaparecer a neblina, acredita o arco ires tomou posse de mim, ate lá deixe que a negritude viva.
'POHESITA'
A neblina mulata perdeu-
Se na negridão e embaçou
As palavras com
Hesitações. Ainda sinto o
Cheiro arraigador na
Madrugada insólita. Os
Beijos ausentes que
Fizeram-se lacunas...
Petrificou-se, disfarçou-se
Nos olhares
E trouxe consigo
'Estilhas', a fome de
Devorar o poeta, que
Redescobriu o mundo, mas
Arruinou-se nos seus
Reencontros.
A neblina da paixão desenha o formato e a forma dos olhos de quem vê. As conclusões sobre o outro são desenhadas pelo lápis da necessidade de quem precisa.
Eu me perdi no caminho
Eu não vejo nada na neblina de meu coração
Tão difícil e doloroso de explicar
O que acontece dentro de mim
Tão confuso e inesplicavel esta situação
Eu não consigo enxergar
O que daria a minha liberdade
Eu não consigo ver
A guerra em meiu peito,
Apenas sentir
Não sei como conseguir
Como expulsar toda esta tristeza
Dentro de mim
Eu posso correr
Mas nunca darei em algum lugar
Onde possam finalmente me ver
Eu não sei como me libertar
Deste medo, dos pensamentos ruins
Para me mostrar ao mundo
Em lugar vazio
Apenas como um feixo de luz
Fantasiando futuros em minha cabeça
Mas não me movendo para serem concretos
Pois não sei abrir a janela
Não sei como reagiram ou se entenderam
Quero me mostrar ao mundo
Como realmente sou
Quero mudar de posição
Quero expandir esta luz
Mas mal sei por onde começar
Bom dia meus bons amigos!
Manhã muito atípica aqui em Goiás.
Uma neblina densa que nada se vê ao longe...
Mesmo assim os pássaros gorjeiam e também cantarolam os outros animais...
mel - ((*_*))
05/05/2015
E foi em busca de um novo amor, que nossas vidas se cruzaram mais uma vez, na densa neblina de uma manhã de verão.
Maestria naquelas tristes revoadas, levam o tempo em desgosto pela russa neblina entusiasmada, ali desatinarão nossos sonhos, em vista turva morte que nos embala, triste se fez a noite ao regozijar da justa madrugada...
Ao abri os olhos pela manhã
contemplei da janela a neblina
dela nascia o seu rosto
olhei e olhei e vi um coração ao seu lado
surpreendido mantive meus olhos abertos
pisquei diversas vezes e a neblina se aproximou
pude então observar o sol e a chuva juntos
imaginei o que seria aquilo
e vi que a vida me mostrava
que estava escrito na natureza
que o seu rosto estava marcado em mim
o sol e a chuva era eu e você juntos
marcado pelo tempo e pela natureza
escrito nas areias do oceano
as ondas não poderão levar
tatuado em meu coração o seu nome
e não há como se apagar
o carinho por você está eternizado no meu ser.
A escuridão apaga a mente dos fracos, a neblina densa da meia noite corrói nossos corações, diante de uma lua cheia perfeita, ventos sopram arrastando almas perdidas que não tinham razão para existir, mentes sujas pelo mundo, a brisa que nos fortalecia não existe mais, diante de um precipício profundo você reflete sobre seus erros, o sol nasce com uma cor diferente para muitos que deixaram de se importar, chuvas de sangue são vistas pelos que fracassaram, o céu não é mais azul, pois não deveria ser tão belo diante de todo sofrimento, distantes do amor pelo ódio, onde se abre um buraco no peito por onde a esperança se vai, buscando alguém que queira viver.
Quando a neblina passar
ainda ficarei lembrando
dos teus olhos me olhando
pela janela. O amor está
em secreto guardado no
peito.
Que possamos ver a neblina matinal insinuando os serrados cheios de flores, não deixando a neblina do desânimo nublar nossos olhos, impedindo-nos de ver as flores do caminho. Bom Dia!
Posso não saltar de paraquedas ou megulhar nas cataratas, não grito no pico da neblina e saio quase nunca do meu universo particular.
Mas, a minha vida é apreciada a cada noite, batendo a colher na panela, com a única cara que tenho, o cabelo alvoroçado, livre de todo padrão estético e cheirando a canela.
Eu curto cada emoção, enquanto ouço o som do rádio tocar aquelas canções que me lembram outros dias bons.
A vida pode ser boa, quando o silêncio não grita os problemas todo dia e a luz do fogão fica refletindo nos talheres, até na parede da sala. A maior verdade do mundo é a de que o silêncio é um bem valioso.
Serra da Mantiqueira
Passo os olhos, bem longe.
Entre faróis e neblina.
E desce um lagrima quente
em meus olhos?
No horizonte que em curvas se finda.
Subindo junto a saudade?
De viagens a Mantiqueira.
Tantas idas e vindas.
Para hortênsias procurar.
E no morro do Elefante
A cidade admirar.
O silencio. Da companhia.
Um céu. E um cantinho.
Abraçados. E em silêncio.
Dividindo o mesmo vinho.
Tantas lembranças, trago junto comigo.
Que ficou no meu passado.
Tem a estrada, tem a cidade.
Mas, tenho mais o calor.
De seus braços ao meu lado.
Marcos fereS
Serra da Mantiqueira
Passo os olhos, bem longe.
Entre faróis e neblina.
E desce um lagrima quente
em meus olhos?
No horizonte que em curvas se finda.
Subindo junto a saudade?
De viagens a Mantiqueira.
Tantas idas e vindas.
Para hortênsias procurar.
E no morro do Elefante
A cidade admirar.
O silencio. Da companhia.
Um céu. E um cantinho.
Abraçados. E em silêncio.
Dividindo o mesmo vinho.
Tantas lembranças, trago junto comigo.
Que ficou no meu passado.
Tem a estrada, tem a cidade.
Mas, tenho mais o calor.
De seus braços ao meu lado.
Marcos fereS
Neblina
A neblina vem como quem não quer nada
Leve e calma em cilencio pela noite
Vem apagando sonhos destruídos que estão pelo ar , sonhos incapaz de realizar
Meu corpo descansa na grama
No campo do alto de uma colina
A neblina forma sobre mim um manto de sereno, e gela meu corpo levemente
As estrelas desaparecem como vuto do céu, e a neblina toma conta de tudo
Deixa a noite escura fria e umida
Sem sinais ou vestígios de alegria
As estrelas vão reaparecendo devagar
O céu fica como nunca ficou antes
As estrelas manda a neblina embora
E ela vai devagar levando tudo com ela
Levou minha felicidade, tristeza, sonhos, sonhos que jamais seriam realizados,
Os sonhos de ter vc ao meu lado,
Os sonhos de um coração apaixonado
Meu corpo ficou frio em meio ao campo
Coberto de cereno e nada mais
Meu corpo ficou sem história
E jamais sera encontrado, não fara falta.
Neblina
Hoje eu lembrei com saudade
De quando eu era menina
Corria abrir a janela
para ver cair a neblina
Já era aquilo um prenúncio
Que o dia seria alegre
Ficaríamos na cozinha
Enrolados na “corta febre”
Era a casa de madeira
Dois quartos , sala e cozinha
Mas o quintal era grande
Tinha carneiro, cabra e galinha
Um pouco mais nos fundos
Tinha nosso canavial
Chupávamos cana a vontade
E do lado um milharal
Se o sol saísse íamos para fora
Mas se o frio continuasse
Ficávamos na cozinha
Aonde o fogão a lenha
Também nos aquecia
lembrei com saudade
De quando eu era menina
...e via cair a neblina!
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