Neblina
Mesmo perdido no meio do oceano, em meio a tanta neblina, sem enxergar se havia terra pela frente, Cícero decidiu dar sua ultima remada no barco, pensando que já se esforçou até o impossível e se as coisas não funcionassem daquela forma é pq Deus não quis que acontecesse, deu com firmeza a ultima remada e a unica coisa que conseguiu foi chegar dez centímentros perto de tocar a terra e voltar trazido pelas ondas, assim, faleceu a cinco metros da ilha que poderia salvar sua vida.
A rua estava coberta de neblina, as nuvens estavam escondidas. Em segundos, tudo mudou. Meu mundo escureceu, fechei os olhos e adormeci rapidamente, pensando no homem da minha vida.
INCISÃO
Há uma neblina ou uma brisa...
Um apito, um latido, um miado...
madrugada e nenhum silêncio é completo.
Ela dorme como um anjo,
ele repousa como um guerreiro
E pela vidraça, a tênue luz das estrelas
Que cintilam como um aceno.
Não tente entender tanto terror,
Ninguém morre sorrindo...
Foi uma bela incisão...
Falta um dedo, uma perna, um braço,
Mas a partir de então,
o silencio é completo...
Não tem nenhum cadáver debaixo da cama...
Perdoe os fracos... perdoe palavras tão vagas,
Estrofes estrábicas
multiplicando o sentido,
o soneto tentando palavras exatas,
quando tudo o que queremos
É o sono tranqüilo dos anjos,
é o repouso do guerreiro
Sem essa sensação de que,
está faltando alguma coisa...
Ser
Queria ser a escuridão da noite
A neblina
O orvalho no amanhecer
Queria ser...
Ser um passaro a voar sem norte ou sul
Quem sabe ser a gota no oceano
Ou os peixinhos do mar
Queria ser qualquer coisa, só pra não lembrar,
Só pra não ter que pensar
Quem sabe assim eu possa escapar do abismo que me cerca,
Ser qualquer coisa, qualquer ser
Assim não ouviria, não veria e nem sentiria
Hoje eu quero ser o céu só pra te encobrir em algum lugar.
Nuvens misturam-se à neblina
Os céus desceram ao chão
Que sentimento é esse que se sublima?
Soprei seu nome ao vento
Deitei-me sobre o orvalho
A espera de uma resposta ao meu contento.
Apesar de tão fino agasalho
Que cobria o meu corpo gelado
O frio veio decisivo
Invadiu-me a alma
Com beijos úmidos de vento
Libertando assim,
arrepios e secretos sentimentos.
Chamo-te novamente:
Desejo é o teu nome
Prazer a tua essência
Amor a tua armadilha
Beleza a tua trilha
Melodia a tua alma
Desilusão o fim da estrada...
Vinde a mim, enfim,
Há tempos eu te aguardava
Apenas não o sabia...
E que triste esse fim!
De tempos diferentes
De tempo não guardado
De tempo que se esvaía...
Declina-se agora finalizado
Em tempo não consumado
Em tempo que não se principia.
Na neblina da minha visão não acho o caminho.
Na contramão do meu coração.
derrapo nas curvas errada desse mundo louco.
Bem vindo julho
Mes de neblina que parece branca fumaça
De orvalho nos prados e na grama da praça
De criança em casa de férias escolares
De comer pipoca e se aquecer no aconchego dos lares...
mel - ((*_*))
Nesta manhã ....cinzenta e fria...
cai neblina e chuva miudinha...
Sob este manto....verde de encanto...
...que me causam tanto espanto...
Pudesse eu ver as estrelas a dormir....
os meus olhos brilhariam....
.......e os meus sonhos seriam dia...
as minhas noites luminosas.....
...o silêncio que amanhece.....
......ouve-se o canto dos pássaros...
sinto-me perdida de mim.....
....sem eira nem beira...
e tremendamente só...
......escrevi o meu nome na praia....
as ondas do mar......
..........apagaram meu nome....
levaram-me embora...!
Simplesmente tudo se torna turvo como neblina na escuridão, fico tristonho quando brigamos choro e também faço birra. Imagina nossa felicidade longe bem longe, em apenas 3 polegadas de distancia.Quando eu me apaixono é quando eu me encontro, é quando eu fico bobo, mando flores e observo. Vejo seu olhar perdido parece viajar por longos caminhos obscuros e distantes, parece dormir. Me perco em pensamentos bons, um sorriso brinca em teu belo rosto queimado do sol, é como a brisa suave que zomba das águas do imenso mar azul.
Eu vou seguindo na escuridão da noite , na neblina da madrugada , ao som de uma guitarra e com a voz arranhada.
Em cima de um velho piano está a minha sorte, radiado de velas em chamas para que em meio de lamas eu possa me achar.
Da janela
Jesus vem 1, do alto da colina
Observava atenta e imóvel
Com sua face cega da neblina
No seu silêncio imemoriável
Um grande lençol branco gaivota
Que Cobria a mata virgem 2
Com sua proteção devota.
Bem cedo, o sol penetra seu sossego selvagem
Espalhando seu calor
Secando o orvalho da folhagem
Iluminando e aquecendo seu interior.
É o nascimento do dia,
As borboletas bailam ao sabor do vento
Os pássaros cantam de alegria
A cigarra e seu sinal barulhento
Abelhas fazendo mel com amor
Formigas trabalhando sem parar
Colibris de flor em flor
Que dia lindo! Todos a saudar.
Eu contemplo essa linda geografia
Da casa dos meus pais, da janela,
Talvez a perpetue numa fotografia
Ou pinte numa grande tela.
Fernando Luiz Silva
14/03/2005
*1- Pedra situada no morro do Barata em Realengo.
*2- Mata situada no morro do Barata em Realengo.( que não é tão virgem assim.)
Terraço vazio, perto do céu
na boca do caos o amor é mel
neblina na saia, estranho véu
cada esquina, love again ...
Bom dia meus bons amigos!
Manhã muito atípica aqui em Goiás.
Uma neblina densa que nada se vê ao longe...
Mesmo assim os pássaros gorjeiam e também cantarolam os outros animais...
mel - ((*_*))
05/05/2015
Conheci uma menina, e assim, já mudou minha página, em selos de esquinas, em meio a neblina ou atrás da cortina, já virou minha rotina, mesmo sem disciplina, vou até a china buscar minha mina.
_By: L.Dávila_
Quando o inverno
Quando o inverno deixar de ser
Apenas um lençol de neblina
Em nossos corpos e olhos frios
E virar um cobertor de neve
Envolto aos nossos corações.
Ai você sentirá meus braços
Num abraço bem forte
E único no infinito amor!
E quando achamos que estamos no topo, a neblina da vida some, e mostra que você ainda nem começou sua escalada.
Meu anjo
Como anjo você surgiu do nada,
No silêncio da noite,
Na neblina da madrugada
Enfeitiçou-me com seu olhar encantador
Despertando em mim, sentimentos adormecidos.
Colocando-me em perigo, totalmente envolvida por seu amor.
Bastou um beijo para me deixar cega de desejo
Encantada com seus galanteios,
Foi se achegando devagarzinho,
Cobrindo-me de carinho,
Fazendo-me pensar!
É sonho?
Se for sonho, não quero acordar
Ó anjo,
Deitada na areia da praia sentindo você sobre mim,
Beijando-me pela primeira vez,
Era tanto desejo, tudo era tão perfeito.
Só não imaginava que teria você como parte de mim
Você é um belo anjo, meu anjo.
Que foi mandado pra mim
Com uma única missão
Fazer-me feliz e ser feliz junto a mim.
DESCONSTRUÇÃO
Imerso no magnetismo do colchão,
Perco-me numa neblina de sonhos, miragens e vãs divagações.
Quando acordo,
Possuo apenas um poema
De índole vácua:
E sua teia é navalha
Que o corcel da mente escalavra,
Lancina e mata.
Seu legado é o soçobrar do fluído verbo.
Seu legado é a afasia do produtivo fazer poético.
Seu legado é a elisão do penetrante, sábio e facundo verso!
Assim, o que resta é um poetar sem eco, povo nem reflexo.
O que resta é um poetar sem alvenaria, alicerce, paredes e teto.
O que resta é um poetar com malária, chagásico, asceta, Acético!
JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA