Navios
Defesas de ponto
Os mísseis anti navios representam grande ameaça às embarcações militares modernas, principalmente mísseis supersônicos, uma vez que podem ser lançados a centenas de quilômetros do alvo, e quando estão próximos do seu objetivo, podem voar apenas dois metros acima do nível do mar, tornando com isso sua detecção quase impossível, pois só são detectados quando estão próximos demais, dando à tripulação do navio apenas segundos para tentar alguma defesa.
Devido a alta velocidade do míssil é impossível defender a embarcação manualmente.
É aí que entra o sistema de defesa de ponto, que consiste num canhão rotativo automático, que através de sensores, detecta e atira no míssil, o destruindo antes que o navio seja atingido.
Da mesma forma ocorre em nossas vidas. Sem que a gente perceba o perigo e as investidas que são itentadas contra nós, algumas pessoas funcionam como defesas de ponto, e algumas vezes nós somos defesas de ponto na vida das pessoas.
Para ser defesa de ponto é necessário ter lealdade, e agir muitas vezes sem ser notado, defendendo sempre os navios que sem perceberem são caluniados, erroneamente julgados, e que se não forem protegidos, serão atingidos e talvez até afundados.
Quantas pessoas já foram nossas defesas de ponto?
Quantas pessoas já salvaram nossos navios?
E o mais importante: Quantas vezes já salvamos o navio do nosso próximo?
Estamos apenas de passagem nessa vida, por isso somos navios e não âncora. Pessoas entram e saem da nossa vida o tempo todo. Se o tempo levou é porque já te ensinou o que era preciso. Aceita e segue!
Naufragado no nevoeiro
Novo e pensador
Nesse mundo sem valor,
Navios nas mentes a naufragar
No céu do conhecimento quero voar,
Nevoeiro da ignorância
Nele pertenci apenas na infância ,
Na gravidade zero
No iceberg do titanic e como Lutero,
Nas 95 teses da minha imaginação
Nasceu a mais linda forma de expressão.
Enquanto o coração irradia
olhares para mares que nem sei
navios navegam onde sou rei
é bem melhor sorrir
enquanto o coração insiste em florir
pausar as esperanças e crescer
até a solidão desaparecer
não há abismo profundo
onde na pele, impera o amor...
Um navio está seguro ancorado no porto, mas não é para isso que navios existem.
É o olho que tudo vê, eu olho e só vejo views; no olho do vendaval, o povo a ver navios. Na era da fake news, Matrix destrói o Neo.
Bem-vindos ao Brasil!
A LIBERDADE D´ÁFRICA FORA VENDIDA.
I POEMA
No dia em que a liberdade foi embora,
Longos navios de silêncio encheram a casa, tão grande, tão vasta!
Todos os gatos da vizinhança lacrimejaram rios caudalosos,
Comiam cogumelos e varriam as cascatas dos cemitérios
Com agudas lâminas de tédio, sobre a presença de uma mão partida.
Foi preciso perder de vista as crianças que brincam: liberdade do querer.
A cobra branca passeia fardada à porta das nossas cubatas,
feitas para perecer.
Derrubaram as árvores de fruta-pão, e sempre que uma ave parte:
nunca sei para onde.
Para que passemos fome vigiam os caminhos
receando a fuga da autonomia do fazer.
Quando a liberdade é vendida pelo tio, oh!
A tragédia já a conhecemos: a cubata incendiada!
O telhado de andala flamejando e o cheiro do fumo misturando-se,
Ao cheiro de andu e ao cheiro da morte prematura imediata (...) vi a liberdade.
Sob o céu de Brasília, as nuvens flutuam,
Lentas e majestosas, como navios no mar,
Cobrindo a cidade em um manto de sombra e luz,
Que nos faz sonhar com um mundo novo a desbravar.
Nessa cidade planejada, onde o concreto é rei,
As nuvens nos lembram da imensidão do céu,
E nos convidam a olhar além dos prédios e avenidas,
E a buscar novos horizontes, novos sonhos a alcançar.
Elas são como um espelho, refletindo nossos pensamentos,
Nossas esperanças, nossas angústias e nossas dores,
E nos lembram de que, assim como elas, somos passageiros,
Nessa jornada chamada vida, que é cheia de amores e dissabores.
Mas mesmo que o tempo passe, as nuvens sempre estarão lá,
Silenciosas testemunhas do passar dos dias e das estações,
E nos lembrando de que, em meio à correria e à pressa,
É importante sempre olhar para cima, e ver a beleza das criações.
Apenas navios fantasmas carregam correntes. Liberte-se das fantasias e zarpe em direção à liberdade autêntica.
Tempestades, navios naufragando, pessoas iguais a máquinas, indo e voltando.
Um mundo, freneticamente, desesperado. Ninguém consegue ver além, além do status, além da foto montada para agradar e além do sorriso que esconde a dor.
Um mundo todo caindo aos pedaços e todo mundo se preocupando com gente que não se preocupa.
De quem é a culpa ?
Nildinha Freitas
Os navios embora sejam de grande porte e impelidos por fortes ventos, são dirigidos por um leme muito pequeno, de acordo com a vontade do piloto.
Todos vamos desembarcar um dia no mesmo porto, cada um enfrentando as suas tempestades, precisamos ser fortes!
A nossa vida depende da nossa vontade e a vontade maior de Deus.
Série Minicontos
TRÁFICO HUMANO
Os pacientes dos navios negreiros, sossegados em meados do século XIX, materializa-se nos camburões da atualidade, sob a égide do discurso formal...
Quatro da manhã no UR Cinco Barro, apenas silêncio,
Carregado de sonhos e cansaços.
Como navios negreiros modernos,
Transportam histórias, vidas e infernos.
Nos assentos, rostos marcados,
Pelo peso da vida e seis dias contados.
Tudo isso pra quê? Moradia e comida?
Libertos, mas vítimas, ilusões de mudança,
Presos em migalhas, sem esperança
Era tão tímido, mas tão tímido que amava, mas negava esse amor se o questionassem. Só sabia declará-lo no papel, mas não o endereçava a ninguém. Resultado: ficou a vida toda a ver navios.