Navegar
Pequena Praia.
Vem que sou eu e você,
pra navegar nesse mar.
Oceano azul da imensidão,
loira do ensolarar.
pele branca da praia,
onde mora as areias.
Delicada por natureza,
aos passos lentos junta as
marcas do chão.
Guiados pelo criador,
soprando o vento cantou
e a gaivota avisou.
Que ser livre e viver,
florir e entender.
Que roubar o mundo faz bem,
chorar e sofrer também.
Qual o beneficio de ser racional e navegar nesse mar de ilusões que criamos para nos aprisionar na liberdade?
Quero ser um vampiro, pro meu coração não pulsar e meu sangue não navegar pelo meu corpo, assim não sentirei calor...
Mergulho
Nesse a amor vou mergulhar
sem medo de ir ao fundo
em teu corpo navegar
onde seja mais profundo
melhor um rio particular
do que o mar de todo mundo.
Um porto... O velho porto com o seu barco a deriva. Ele saiu a navegar e consigo levou a sua velha âncora. O barco quer atracar em um porto seguro, mas a âncora ficou solta impedindo para que isso aconteça, talvez fosse melhor apagar da história o dia que esse barco saiu à deriva ou então colocar a âncora no lugar para que ele tenha uma navegação tranquila, segura e quem sabe... Os ventos não soprem a favor?
Vai navegar!
... e tão só... o amor eterno
carimba passaporte
para felicidade
viagem sem volta
partiu, rumou...
o destino enfim encontrou
duas almas
um par...
dois olhares.
"Navegar entre dois mundos distintos, o da alma sôfrega, e o da mente controladora, é o que nos provoca, nos desafia, e nos faz conhecer o sentido da palavra liberdade, e o preço de todas as escolhas" (Fragmentos do Mentor Virtual)
Estar equilibrado é o mesmo que navegar num oceano sem ondas e sentindo a brisa refrescante e harmoniosa da vida
Queria navegar em outros sentimentos em 2017. Mas o impulso altruísta e a ternura com quem sofre me persegue.
Mais um ano, e eu vou de compaixão!
A sua vontade te embarca no navio, mas a Soberania Divina poderá te impedir a navegar, Jonas que o diga!
A sua vontade te embarca no navio, mas a Soberania Divina poderá te impedir a navegar, Jonas que o diga!
Eu quero navegar...
Nos seus devaneios
No seu olhar
Nos seus anseios.
Te quero por inteiro
Para fazer-te meu canteiro
Regar e não deixar ser passageiro.
Navegar
Navego meu barco de papel. Ele é frágil, pequeno, porém é aventureiro, destemido e de certa forma frio. Navego em ondas misteriosas! A fragilidade dele é um prato cheio para o desconhecido. O que tem adiante eu não sei, apenas sigo mesmo que perdido.
Cada dia em alto mar eu aprendo algo novo. Aprendo a controlar minhas emoções, pego experiência á cada perfuração obtida sem querer, fortaleço-me á cada onda superada, busco na previsão do tempo a minha tranqüilidade vetada.
A vela às vezes parece cansar, o timão nem sempre quer colaborar, a água gelada congela meu corpo e deteriora os meus pensamentos, em dias frios eu me aqueço á lembranças, em dias quentes eu me refresco em felicidades passadas, navegando eu sigo, esperançoso persisto á navegar!
Navegar no mundo da tristeza é levar para dentro de si mesmo, a revolta dos mares e os redemoinhos traiçoeiros que farão você cair no reino abissal da amargura.
Sou um homem do mar...
Não vou ficar chorando no porto
Se navegar mares distantes
Vai te fazer mais feliz do que eu.
Aquieto-me no cais,
Porque o teu desejo de partir
Cala-se nas correntes frias
E nas ondas bravias
Que te esperam longe de mim.
Portanto,
Se te sentes privada de aventuras e de encanto
Nesta terra que pisamos juntos até agora,
Iça tuas velas e se entregue ao vento:
Toma o teu barco e vá embora.
Meu voo
Prefiro voar
Na verdade...
Navegar, no meu caso, nunca foi preciso.
Prefiro voar... Faz mais o meu gênero
Gosto de voar... Voar alto, bem alto
Gosto de ter sonhos e quem tem sonhos não navega, voa.
Voo a altas distâncias e de lá de cima vejo que sou tão pequenina
No entanto, sei que posso atingir a altura certa para que eu possa
pousar ...
Não um pouso tão seguro, as vezes quebro uma asa, uma pata e
me causa uma dor atroz essas quedas mal jeitosas, mas continuo
voando ou sonhando, não vejo diferença.
Minha meta é sempre o cume, o ponto mais alto da maior montanha;
é lá que tento fazer o meu ninho, é mais seguro e sem concorrência....
Só que às vezes, como já disse erro o pouso - montanha errada, piso em falso e ai "catacumba"! Lá vou eu...
De volta ao chão, mas sei que de novo vou tentar voar ou sonhar!
“Navegar é preciso. Viver não é preciso.”
Essa é uma frase que sempre me deixou pensativa. Hoje de madrugada lembrei-me dela e comecei a ter inúmeros pensamentos. Quer dizer eu sei que viver não tem precisão nenhuma e que quando navegamos existe uma precisão, mas o que é exatamente isso? Digo, ao navegar você sabe exatamente aonde quer chegar, que caminho você deve seguir, quanto tempo irá gastar e o máximo de surpresa que se pode ter é uma tempestade inesperada, que não foi prevista pelos meteorologistas, mas qual é? Tipo você vai navegar e previamente já sabe que tempo vai fazer e o que esperar e mesmo que surja uma tempestade você ainda vai saber aonde quer chegar e que caminho vai tomar, só tem que esperar a tempestade passar pra continuar seu caminho afinal você não é deus do tempo né? Só que viver não tem nada dessa precisão, você pode até ter sua vida toda planejada e saber exatamente onde quer chegar, mas quem garante que as coisas vão acontecer como você imaginava? E além do mais quais são as chances de isso ocorrer? Quer dizer, na vida podem aparecer várias tempestades e você pode esperar elas passarem, mas quando passarem você não vai simplesmente seguir de onde você estava e esperar chegar onde queria como se nada tivesse acontecido. E se essa tempestade mudar todo o seu pensamento? Afinal isso pode acontecer e acontece constantemente. Sempre iremos mudar um pouquinho ao passar por uma tempestade e toda aquela sua vida planejada pode ir por água abaixo, mesmo que você continue com as mesmas metas o caminho pra chegar nelas vai mudar completamente, somos senhores do nosso destino, mas não decidimos cada detalhe da nossa vida, digo, claro que nossas escolhas nos definem, mas não é como se tivéssemos escolhas ao fazermos escolhas, entendem? Não é como se pudéssemos definir cada momento, porque a vida é tão abstrata e tem estradas tão sinuosas que às vezes nem sabemos aonde ir. Não sei exatamente onde quero chegar com todo esse texto, nem sei que quero chegar a algum lugar afinal, por que a vida tem disso né? A vida nos faz pensar sobre ela sem nem ao menos saber o que esperar dela de verdade. Todos temos sonhos e espero que quem lute consiga realizar os seus, mas não espere que seja tudo como você pensa que será. Acho que acabei encontrando o que quero dizer com tudo isso, olha que engraçado, eu não esperava encontrar sentido nesse texto tão rápido e tô começando a achar um. O que eu realmente quero dizer é que não da pra você esperar que a vida seja toda como você idealizou, então se permita, permita desviar do que você imaginou que seria, permita viver de formas que você nem imaginou que viveria, permita-se, é isso, permita-se, liberte-se de todas as suas precisões, porque viver definitivamente não é preciso e quem se prender na ideia de que terá uma vida exatamente como planejado pode acabar se decepcionando ao perceber que nada é como se imagina, tudo pode mudar de uma hora pra outra e o que nos resta é a ideia da imprevisibilidade, o imprevisível é excitante, te faz querer saber o que vem pela frente sem ter ideia do que será. Já pensou se tudo fosse como você quer? Qual seria a graça? Seria como um filme onde você já sabe o final, tudo bem que existem aqueles filmes que mesmo sabendo o final adoramos assistir, mas será que adoraríamos tanto viver sabendo de todos os acontecimentos, tendo consciência do que nos espera? Eu posso idealizar uma vida perfeita, mas quem garante que essa “vida perfeita” vai ser perfeita mesmo e que eu vou realmente gostar dela? Não é muito mais interessante e instigante viver sem saber o que esperar do amanhã? Mesmo que esse amanhã não traga nada bom, no final sempre vai deixar um ensinamento que será usado posteriormente para outro amanhã imprevisível. Em fim... O meu recado é de que vivam sem criar altas expectativas sobre o que será, e sobre o “e se”, e se nada, viva agora porque como dizia Chaplin “A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplauso”.
PS: Para quem ficou confuso, o termo "preciso" usado na frase e no texto não remete a precisar nem a necessitar e sim a exatidão. É como se fosse "Navergar é exato, viver não é exato."