Navegar
Canoa
Canoa linda no ponto de navegar, seu dono talvez volte, para nas águas do amor em ti ele navegar.
Pronta para tentar de novo
Vou navegar o mundo todo
Buscarei o amor em todos os oceanos e mares
Eu vou preencher todo o vazio do meu ser
Com um amor libertador
Que quebre todas as barreiras construída nessa vida.... desconstruída
Terá que ser simples, singelo e contínuo
Como o nascer do sol e o anoitecer
Que tenha inteperes, mas que seja contínuo
Utopia..... pode ser......
Mas vou tentar
Estou pronta!!!!????? Tenho que tentar.
°Aprendi a navegar, mágica em mim°
Um toque de carinho, luta, sonho e motivação.
Nunca pensar em desistir
Mas as vezes dizer "Não".
Nessa viagem espacial
Navego sempre em direção.
Viro o barco pro sentindo
Onde habita a emoção.
SINTO A BRISA
No balanço a balançar
sinto vento tocar seu coração
Aderiva em uma canoa
A navegar no banseiros da saudade
Das águas profundas de amor
Sinto a brisa do mar como se fosse seu corpo
Banhado com a beleza pura e verdadeira.
As lembranças vem como tempestade
Querendo me naufragar.
Eu posso dizer navegar é preciso
E posso afirmar que viver é também
Eu posso calar eu posso sorrir
Mas quando chorar não ria de mim
Nesse mar eu decidi navegar com meu corpo despido de incertezas. Meu pacto foi feito sobre o fragor da meia-noite onde o escuro acobertava minha escassa liberdade. No peito das pedras sou escravo, governado pelo oceano que pertence a mim. As marulhadas gritavam meu nome assim como os peixes gorgulhavam tão alto no meu ouvido! Me deixe sentir a água entrar nos meus pulmões, esqueça que sou seu súdito mortal e me mate nessa tempestade! Por favor lave minhas cicatrizes... Me deixe morrer, sim! Não me negue a paz. Só me dê mais um pouco do seu doce mar!
“O gestor precisa navegar nesses dois mundos: o do conhecimento científico e filosófico, e o do conhecimento com origem no senso comum.”
Veleiro machucado
Hoje o meu barcco decidiu navegar para outros confins,
Não sei até onde o meu veleiro irá aguentar,
Sua arquitetura foi elaborada sem valores,
Não gastei nada para construir,
Não tive trabalho nenhum,
Afinal de contas ele foi me dado de graça,
Desde o meu nascimento até os dias de hoje,
Por um tempo ele ficou em algum porto da vida,
Em algum cais desse submundo aquático,
Várias tempestades e ventanias ele ja suportou,
Se batia entre os outros e algumas vezes se machucou,
Por outras também acabou ferindo alguém,
Mas bem sei que ele não fez por querer,
Algo bem mais forte fez ele se jogar contra os outros sem ao menos perceber,
Uns viram e bateram palmas,
Outros riram e saíram para contar,
Uns em silêncio ficaram na espreita,
A maioria torciam para ele naufragar,
Na beira do porto desconhecido,
O sol um dia mostrou sua face,
E ele ja sabia de tudo que acontecera,
Ele sabe a grande maldade e de cada atrito que o veleiro meu veleiro sofrera,
Hoje ele se escondeu,
Me deu um adeus e me disse,
Amanhã eu voltarei,
Verás que tudo isso não é nada diante de mim,
Sararei tuas feridas,
Suas partes obstruidas não mais ficarão expostas,
Como ja está navegando,
Para bem longe irei te ajudar á chegar...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Minha alma é vela:
estende-se branca
e inflada ao vento
leva o barco da vida
a navegar para além
dos mares do que sou
deixando os piratas nos cais
naufragando as borrascas
e afundando os tufões
Amar é navegar em
águas profundas,
é o encontro com
o desconhecido,
onde mesmo com receio
de se arriscar,
você não tem medo
de se molhar.
Tempo do Tempo.
Navegar é preciso.
Quem decide o tempo em que vivemos somos nós:
ancorado ao passado, como um barco que nunca sai do porto;
desafiando os vendavais do tempo presente, em alto mar, e navegando rumo ao futuro, com destino a um porto aonde se quer chegar.
Brasil, que inspira, suspira e sufoca
É mesmo uma imensidão, navegar nos seus becos é se atrever a enxergar na escuridão, pelo vasto caminho a escolher, a angústia sempre vem prevalecer, pois as largas avenidas de se criar oportunidades é sucumbida por meras vaidades e a caminhada ganha becos singelos, Brasil que poderia ser direção de um paralelo, lado a lado, povo estado na mesma linguagem, porém o flerta da ambição é cada qual pela sua porcentagem, a febre persiste, esquerda, centro e direita sem encontrar rumos e direções, aliás que não faço de mim ingrato e nem analfabeto, existe uma trilogia, estado tentando e ofertando o mel, o povo sonhando e contrapondo o destino e uma politicagem matando os anseios e sucumbido o brio de vozes férteis, porém a saga continua, a opinião filosófica, o homem rebelde, tal lobo do próprio homem, o estado de natureza não sobressai perante a essência e os contratualistas vencem, mas o Brasil é essa energia que inspira, suspira e sufoca, o homem de acordo, por não concordar com a natureza de uma posição, ser nobre, ser honra, ser exemplo da nação.
Giovane Silva Santos