Navegar
Ficção e esperança
A ficção é um devaneio,
um navegar nas águas do tempo,
um cavalgar sem as rédeas da razão,
sem o controle dos sentimentos.
É uma ilusão real, um sonhar acordado,
ou uma completa abstração da realidade,
onde se materializa em proza, versos e rima,
a mais fértil imaginação do autor.
Mas a ficção está a serviço da esperança,
e nos permite visualizar num cenário imaginário,
os ideais capazes de gerar uma nova abordagem,
dos nossos próprios problemas e conflitos reais.
Com uma visão mais pacífica e conciliadora,
permite acreditar que o ser humano
ainda é capaz de se relacionar sem interesse,
de desejar apenas uma amizade sincera
e amar sem o intento de querer dominar.
A realidade não muda através das palavras,
mas as atitudes podem se transformar,
se deixarmos as palavras germinarem
e fazerem brotar a esperança
no solo árido do nosso coração.
DE UM TUDO PARA A INDIFERENÇA...
Nova manhã de esperança
nova fome de viver
novo rumo a navegar
na certeza que o alvo existe
novas roupagens para das velhas se despir
novo momento recheado de encanto
renovo de um sentimento que era saudade
e hoje não é quase nada
apenas resíduos do que um dia foi instante adorável
e amanhã...
Após o sol do meio dia
sua lembrança queimará como fogo
e como poeira no vento
se desfaz num só momento...
"" Os mares estão agitados
todos querem navegar
temos horizontes desafiadores
e noites estreladas para nos consolar
temos a audácia dos navegantes
o medo do coração dos amantes
temos a beleza para admirar
quando o céu quiser chorar
teremos o amanhã refeito
na oração que iremos soletrar
seremos vitórias dentre tantas glórias
das lutas que por amor tentaremos enfrentar...
Talvez não exista um lugar melhor pra se abrigar do que no berço da esperança em Deus e navegar sobre o balanço de sua paz, outrora oferecida aos homens sobre a tutela de sua infinda graça que por hora não ah deciframos, mas estar no berço literalmente é não saber de tudo, mas aproveitar o máximo do conforto que ELE (DEUS) esta a nos oferecer através do obedecer.......
Que meu corpo seja teu livro favorito,
Onde você possa navegar por entre as letras impressas sobre minha epiderme
E ler devotamente cada uma de suas entrelinhas.
Descobrirá assim que cada página tem o seu encanto
E que a passagem dela te conduzirá a um êxtase cada vez maior,
Cobrindo tua alma com as mais imprevistas e surpreendentes sensações,
Assim como um livro, meu corpo fará você viajar para outro lugar.
Terá uma vontade louca de lê-lo pausadamente,
E a cada leitura aumentará teu desejo de continuar lendo sem interrupção,
E após o término desta intensa e deliciosa leitura terá vontade de lê-lo novamente e novamente.
ONDE NAVEGAR MINHA NAU?
Onde navegar minha nau?
Tudo anda tão seco, árido
Esturricado pela desilusão
Sem encanto, sem vento
Desamparado, sem manual!
Onde navegar minha nau?
Sem água, sem dia, noite
Ferido no próprio coração
Perdido na solidão do tempo
Vivendo como um Bacurau!
Onde navegar minha nau?
Se não existe porto, mar
Tudo anda revolto na imensidão
Sem ver na linha do horizonte...
Um destino que possa atracar!
Em meio as tempestades aprendo a navegar. Nas batalhas mais difíceis, aprendo a arte de lutar sem cessar. Não posso desistir nos momentos difíceis, pois é aí que descubro quão forte eu sou e até onde sou capaz de ir. Em todos estes momentos sou guiada por aquele que me fortalece e me faz vencer. Jesus!
Tem mina querendo navegar em todos os mares , mas se esquece , que tem muito tubarão em alto mar .&*&
Sou como um barco a navegar pelo infinito azul do mar de solidão e de queixas que se tornara cada vez maior mais tempestuoso e cruel.
Tenha coragem de navegar pela vida sem medo, acreditando mais em você, menos nos outros e vai descobrir lindos continentes com praias maravilhosas que esperam você desembarcar.
Navegar no ar, andar no mar, mas de alguma forma alcançar onde aspiro chegar. não lamentar os tropeços e sabendo que as lagrimas me irrigam os olhos aperfeiçoando a visão.
A vida me fez uma boa marinheira, em águas agitadas aprendi a navegar, nas calmas aprendi a nadar. Tudo é aprendizado!
Singrando e sangrando
Quando parto de mim mesmo
Pra navegar em teu barquinho
Perco-me de mim no caminho
Nesse sem fim navego a esmo.
Sem saber se vou te encontrar
Singrando nos mares do amor
Não sou mais que um remador
Que passa horas e dias a remar,
Sem direção pra nenhum lugar
Atraco vazio no porto coração.
Depois da viagem sem chegar
De navegar e navegar a esmo
Sem achar ancoradouro então
Volto ao porto de mim mesmo.