Natureza
O homem se aproxima de Deus quando acontece um alinhamento entre suas aptidões, da sua natureza e do seu cotidiano...porém, tudo no seu devido tempo!!! Nada advém apressado devido o tempo aparentar ser insuficiente, nem tão lento que se assemelhe ao desânimo.
Se existe algo que a literatura e a natureza nos ensinam é de que está tudo bem ser diferente e que só sobrevivemos por causa da diversidade. Não é só uma questão de opção, é uma necessidade.
A natureza livre me fazia e nela me encontrava, não mais perdido no caos social e frio da civilização. Mas como um filho no colo da mãe. Um louco a fugir do mundo viajando leve pela estrada. De encontro a natureza. Para nas matas densas por amor me perder. De tudo que a sociedade de mim rejeitava, a natureza de mim tudo aceitava. Na estrada só busquei por verdade e sinceridade nas almas das pessoas. Era a única coisa que delas exigia... verdade e sinceridade e nada mais.
Doce e tão aceitável era a natureza. Corri em sua direção sentido na pele toda a emoção da liberdade e da felicidade que ela me proporcionava. Eu era um lince a correr livre por toda aquela vasta, vastidão de repleta vida. Que livre me fazia cada vez mais sentir.
A natureza estava sempre lá... sempre lá. Em cada pôr do sol na linha do horizonte. Em cada gota de orvalho. Em cada amanhecer acampando livre nas montanhas. Viajando livre por toda natureza.
E quem está dentro, ao redor de toda Natureza e por trás até do que parece em vão ou coincidência, se não é Deus, a Consciência Divina Criativa Amorosa?
Se tem algo pior que o homem idiota é a mulher idiota. Tende se por natureza a mulher a ser espiritualmente mais evoluída que o homem. Homem idiota é comum. Mulher idiota é lamentável.
Viver entre ursos, lobos, pumas, entre toda a selvagem natureza. É mais seguro e saudável do quer viver entre homens. Os verdadeiros monstros vivem na sociedade.
A Natureza é dadivosa, a vida é ótima, o clima é uma delícia. O ser humano pode tornar tudo insuportável.
Em plena natureza eu uivei como um lobo solitário olhando para a beleza da lua. Enquanto as estrelas cobriam o céu de beleza. Era tudo tão lindo quanto libertador. Estava eu em plena natureza vivendo da forma mais pura e natural possível. Longe do mundo, longe do caos caótico e cancerígeno da sociedade.
Eu podia qualquer coisa. Para mim nada tinha limite. Eu estava unificado com a natureza. Éramos únicos. Eu e a natureza éramos especiais. Não tinha mais ninguém além dela... Além da própria natureza. Nada deixei para trás. Tudo eu trouxe comigo... trouxe toda a liberdade e desapego junto comigo. Viajei e caminhei leve pela estrada... pela natureza. Não esquecerei das relações humanas sinceras e verdadeiras.
Era como esquecer de tudo está em plena natureza. Eu e ela era uno um com o outro. Nas entranhas das matas densas me perdia. Sobre montanhas eu subia. A linha do horizonte era sempre uma bonita vista a cada amanhecer e tardecer. Livre como sempre fui, como nasci para ser.
O homem tem enorme capacidade de associar um evento qualquer da natureza em um grande milagre do criador e também qualquer catástrofe em um castigo dele.
Outono...
É a natureza se refazendo.
Nos mostrando conhecimento.
Nos ensinando a renovar...
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Renove-se também.
__Sophia Vargas ♥
02/01/2010
Há enorme capacidade no homem de associar uma catástrofe qualquer da natureza a um grande feito de maldade e castigo do criador, e também qualquer evento do cotidiano a um milagre cedido por ele. A fé é um parâmetro para atender essas necessidades e de consolo da alma. Muitos são convencidos de acreditar pelas escrituras bíblicas e por medos apocalípticos contidos nela que aterrorizam e assombram a consciência do fraco.
O fato de as coisas estarem por escrito é persuasivo para pessoas que não estão acostumadas a fazer perguntas como: "Quem escreveu, e quando?"; "Como eles sabiam o que escrever?"; "Será que eles, naquela época, realmente queriam dizer o que nós, em nossa época, entendemos que eles estão dizendo?"; "Eram eles observadores imparciais, ou tinham uma agenda que influenciava seus escritos?". (DAWKINS, R. p. 104)
Os evangelhos do cristianismo primitivo revelam a natureza de deus e os ensinamentos de cristo, uma forma criacionista, foi adaptada como novo testamento da bíblia, após a passagem de cristo para uma adequação a evolução da humanidade (um passo). Mesmo assim o cristão precisa da ira, julgo e castigo de Deus e de todas as circunstâncias em torno de Cristo e de todos os eventos do cotidiano para se valer dos evangelhos. As ações da natureza e eventos do cotidiano são utilizadas para justificar toda e qualquer maldade ou benignidade sempre em nome de um Deus.
Dizia Pascal “Acreditar não é uma coisa que eu possa decidir, (...) Mas nada disso pode realmente me fazer acreditar se eu não acreditar”. (Dawkins R. p 116).
A natureza nos oferece o mais lindo modelo de como devemos ser.
Mas aos poucos perdemos a sensibilidade de apreciarmos os detalhes de tudo o que nos cerca. Não notamos o quanto é linda a natureza, e encantador o azul do mar.
O tempo passa e acabamos perdendo o desejo de encontrar as coisas novas, lindas e inexploradas que existem além do horizonte; e assim, vamos nos acostumando a não observar a liberdade e leveza que tem o vento. Devemos ser fortes e resistentes, iguais aos rochedos dos recifes, que suportam as batidas constantes das mais fortes ondas. Que possamos ter uma beleza interior tão linda e atraente quanto a beleza das águas azuis do mar. Que nossa visão de ver a vida, seja tão vasta e ilimitada semelhante a linha do horizonte infinita que vai além da praia; e acima de tudo, devemos possuir a leveza e a liberdade do vento.
Uma das certezas que podemos ter, é a certeza da mudança.
Na natureza a mudança está ocorrendo o tempo todo, a mudança é um elemento divino e natural.
Cada mudança, novas e infinitas possibilidades.
Não resista a qualquer possibilidade de mudança que a vida possa lhe oferecer.
Abrace e escreva uma nova historia.
O AMOR
O amor é semelhante a natureza dos pássaros, uns são livres e planam pelo esplendor céu azul, sentindo a brisa refrescante do ar puro, e cantam seus cantos de liberdade. Outros são presos em gaiolas cuja a solidão vagueia em seu corpo, e mesmo assim, é necessário cantar, cantar o canto amargurado e triste, mais que os outros não sabem, nem vê.
Muita vezes quando estamos com alguém que realmente amamos, somos como os pássaros livres, vivemos em um mundo de liberdade, onde nada, nem ninguém possa atrapalhar nosso vôo. Mas quando perdemos, nós nos tornamos presos em gaiolas, esperando o dia que seremos livres para voar, cantamos o canto da falta, da solidão.
O canto de que tudo vai ficar bem, o canto de que quero que seja feliz, sem precisar de mim, o canto de que vou ficar bem e logo irei voar, mesmo que esse voo nunca aconteça.
Mas sempre sonhando com o dia de um dia poder voar. Quem sabe esse dia possa chegar.
bẹẹni o jẹ