Naturalidade
Não sei bem dessa “naturalidade” das pessoas que vivem para dizer (na rede) o que vive, ao invés de viver propriamente. Que agonia viver numa realidade, assim, inventada.
Graças a Deus eu desfruto de uma liberdade e de uma naturalidade que os hipócritas jamais conseguiriam suportar.
Desapegar-se!
Você leu com naturalidade, facilidade; e queria que fosse simples assim para praticar o desapego.
Já não há indicios de que aja alguma relação entre essa brutalidade que é o amor com a naturalidade do ego.
Veja e ouça as coisas, mas mantenha-se calado. Seja descontraído, mas não abra mão da naturalidade e graça! Faz parte da educação, divertir-se sem ofender, desrespeitar ou mesmo colocar as pessoas em situações embaraçosas. Não intendo como alguns vão às baladas e coisas do gênero, só pra passar a semana inteira falando mal do que as pessoas vestiam ou de que forma se comportavam.
A arte de negar sentimentos está tão comum, não? E tem gente que faz isso com tanta naturalidade que quase me enganam, pessoas hoje mais do que nunca se escondem atrás de mascaras, se esquecem que uma mascara pode esconder todo o rosto, mais não os olhos e é através deles que podemos ver toda a verdade que falsamente estão escondidas por de baixo da mesma (mascara). Eu poderia tentar expressar esse pensamento de varias formas, mais só encontro essas simples e sinceras palavras de alguém que quer ver mascaras caindo ao chão, eu não me importaria de ver o que tem por de trás delas.
Após dias montada na transformação, estou amando a naturalidade. Estou leve! Como dizia meu vô:" Você sabe quando uma mulher é bonita ao vê-la acordar e sorrir". Ou seja de cara lavada. Só hoje pude sentir que o demaquilante não teve trabalho. Deve ser pesado carregar uma vida maquiada.
Os únicos rótulos básicos que as pessoas deveriam possuir, são os de nacionalidade e naturalidade. Os outros são supérfulos.
Naturalidade
Digo agora, de novo, todas as palavras já repetidas.
Não sou nenhum gênio de fazer o novo se apresentar tão distante do que já tinha em minhas mãos.
Continuo relevando conflitos pra me sentir confortável e tratando com praticidade as questões que me trazem idade, solidão e alguma lágrima.
Mas voltando a falar do novo, receio incluir desta vez a palavra lamento.
Lamento sem significar tristeza ou propriamente me sentir lamurioso. Não.
Aposto mais na obviedade do sentimento; significando algum desgaste, usurpando alguma atenção, obscurecendo, causando certa náusea, mas simplesmente sendo sentida por estar no transito do caminho agora.
Mas lamento sim; as mudanças que freiam, cansaço que subtrai.
Coisas que ando sentindo a essa altura da vida que comparo a estar sendo acordado no meio de um sonho bom com aquela voz que de longe vai te chamando a um despertamento.
Natural; o barulho faz acordar.
Naturalidade, inclusive, talvez seja a palavra mais verdadeira que eu conheça, mais até que “verdade”, que pode ser negada e daí tudo muda de uma hora pra outra.
Não se está impune a efeitos de mudanças. Principalmente sendo tudo verdade.
Me sinto adequado a qualquer dos adjetivos entre confortável e seguro, quando experimento naturalidade.
Piso firme e posso correr. Se escorregar, sei onde vou cair. E vão se dando meus movimentos e direções.
Por mais que se ensaie, o que se tem de fazer, no fim, é relaxar e deixar acontecer.
Enfim, longe de mim me atrever a dar conselhos sobre a natureza das pessoas ou escrever um livro de auto-ajuda, mas, como são comprimidos gases dentro de uma garrafa pet; todos os meus lados são empurrados tendendo a me esvaziar.
Assim falo demais e me atrevo.
Pareço estar tratando disso tudo como se tivesse 15 ou 17 anos; mas pouco importa, de fato as razões para pensar melhor onde estou hoje não podem ser ignoradas nem tratadas levianamente seja cedo ou tarde.
Confesso que por mais reveladoras sejam as situações; sentindo o peso, travas de segurança e etc.; digo sem cautela que percebo tudo seguindo normal.
Não passa de um lado novo que se experimenta.
Um calo que se formou.
Uma palavra que nasceu de uma tradução global.
Coisas que vão se tornando conhecidas, regidas de novas impressões.
Loucura em garrafas pet fazendo pressão e deixando todos em alerta de escape.
E me parece ser bom reunir tudo numa coleção de traços de maturidade e naturalmente, sentir o meu riso e todas as outras reações fisiológicas dentro da adaptação nova.
Ouvir que, “Nada se perde, tudo se transforma”, ou “o homem é um ser social inacabado”, ou ainda, que somos indivíduos em constante transformação; ler sobre evolução dos seres, ou sobre evolução espiritual; seja como for, reconheço o valor de precisar ainda mais entender sobre o que sinto; afinal, mesmo o óbvio precisa ser entendido.
Por fim sei que não tem nenhuma novidade no que disse; mas naturalmente sinto que acordei e dei de cara com isso pela primeira vez em toda a minha vida, como frutos no período da safra, na qual os que não chegam a ser colhidos caem de apodrecidos.
Naturalidade empurrando sem pedir licença.
E eu não lamento nada disso.
A naturalidade do seu SORRISO me fascina, como a cada novo amanhecer que tenho oportunidade de ver!!!