Natural
Querida amiga, assim é tua imagem pra mim. Tão natural quanto o plainar de uma borboleta. Sem complexidades, com apenas simplicidades e magia! Boa semana!
Amnésia Natural
Eu sou o que sempre fui e chamaste-me de senhor.
Com isso me vi ao chão, quando esperava amor.
No seu olhar vi desprezo, mas alguma atenção.
Disseste que velho sou, mas velho não se encontra não.
Tanto que ainda estou, na janela da espera.
E foi você que chegou tarde, ao encontro nesta era.
Com amnesia natural, da nova identidade.
Esqueceu-se das décadas, diferentes na idade.
Como almejo o parar, no tempo um pouco.
No escuro, no claro, estiagem ou na chuva.
Ser chamado de biruta, pândego ou louco.
Mas paciente te esperar, no aclive, declive,
reta ou numa acentuada e perigosa curva.
By. 2017
Por = Carlos Roberto Rocha Rodrigues
ô seguimos com calma e paciência o percurso natural da vida ou sofremos dobrado.Porque não se nada contra corrente.
Quando se tem algo que difere do padrão geral, natural ou adquirido, ainda que seja um ínfimo desvio no seu comportamento, você está derrubando muros, infringindo costumes; e ninguém quer este muro derrubado... Querem se esconder e se proteger atrás dele. E se derruba este, constroem logo outro, com alguns conceitos ainda mais altos. Querem te indicar caminhos e controlar teus passos. Rebele-se; dê pernadas, piruetas e rodopios. Quebre as regras. Baila e sapateia sobre elas.
Lázaro Machado de Carvalho, 27 anos, filho de Edineide Machado de Carvalho, natural do Pé de Serra: Uibaí-BA, Funcionário Público. Apaixonado por Literatura e Artes, participou de vários recitais no Grêmio Cultural Voz do Povo – Uibaí-BA, além de compor e recitar diversos poemas de sua autoria e de autores brasileiros. Atualmente, cursa Direito na Faculdade Regional da Bahia – UNIRB em Salvador – BA. Alguns poemas de sua autoria: Amizade; Mais que um Amor uma Utopia; Dias efêmeros do Pobre, entre tantos outros.
A folha no seu percurso natural seca e cai no chão,mas as vezes há um imprevisto e as folhas verdes também se desprendem.
Na noite terrível, substância natural de todas as noites
Na noite de insônia, substância natural de todas as minhas noites
Relembro, velando em modorra incômoda
Relembro o que fiz e o que podia ter feito na vida.
O irreparável do meu passado — esse é que é o cadáver!
Relembro, e uma angústia. Espalha-se por mim todo como um frio do corpo ou um medo
Todos os outros cadáveres pode ser que sejam ilusão.
Todos os mortos pode ser que sejam vivos noutra parte.
Todos os meus próprios momentos passados pode ser que existam algures.
Na ilusão do espaço e do tempo,
Mas o que eu não fui, o que eu não fiz, o que nem sequer sonhei.
O que só agora vejo que deveria ter feito Na falsidade do decorrer.
O que só agora claramente vejo que deveria ter sido
Isso é que é morto para além de todos os Deuses
Se em certo momento.
Tivesse dito sim em vez de não, ou não em vez de sim;
Isso e foi afinal o melhor de mim é que nem os Deuses fazem viver ...
Se em certa altura
Tivesse voltado para a esquerda em vez de para a direita;
Se em certa conversa.
Tivesse tido as frases que só agora, no meio-sono, elaboro.
Mas não virei para o lado irreparavelmente perdido.
Se tudo isso tivesse sido assim.
Seria outro hoje, e talvez o universo inteiro.
Seria insensivelmente levado a ser outro também...
Mas as frases que faltou dizer nesse momento surgem-me todas,
Mas não disse não ou não disse sim, e só agora vejo o que não disse
Não virei nem pensei em virar, e só agora o percebo
A conversa fechada concludentemente
Claras, inevitáveis, naturais...
A matéria toda resolvida...
O que falhei deveras não tem esperança nenhuma
Mas só agora o que nunca foi, nem será para trás, me dói.
Mas poderei eu levar para outro mundo o que me esqueci de sonhar?
Em sistema metafísico nenhum.
Pode ser que para outro mundo eu possa levar o que sonhei,
Enterro-o no meu coração para sempre, para todo o tempo, para todos os universos.
Esses sim, os sonhos por haver, é que são o cadáver.
Como uma verdade de que não partilho,
Nesta noite em que não durmo, e o sossego me cerca.
E lá fora o luar, como a esperança que não tenho, é invisível pra mim.
Fernando Pessoa
A graça de Deus não segue a ordem natural do mundo. Ela é um mistério e uma surpresa para o mundo. Ela é o inesperado que habita a ordem do mundo. Aquilo que acontece e muda - de uma vez por todas - a ordem natural das coisas....
Conheci certa vez numa conversa informal
Uma pessoa que estava, bem longe de ser natural
Podia ser profissão ou o cargo que ocupava
Arrogância no falar, e no trono sentada pensava.
Mas as noites ao surgirem,
Revelava sentimento profundo,
Onde a tal superioridade,
Só existia em seu pequeno mundo.
Pode até, refazer seu externo,
Vestida com roupas de linho.
Só aquilo que eles enxergavam,
Era um ser vazio e sozinho.
Essa satisfação momentânea,
Alterou sua vida num instante.
Transformou sua família, seus filhos,
Em singelos seres arrogantes.
E o sonho de um castelo construído,
Vai caindo por terra e por mar.
As pessoas que um dia seguiram-na,
Devem agora te rejeitar.
Como as ondas aumentam no raso,
Raso mundo te deu ilusão,
A altura que pensastes ter,
É um abismo do seu coração.
21/03/2018
Nada é tão natural e sublime quanto uma alma em paz!
A liçaõ de casa de cada dia precisa ser feita;
é nossa tarefa de cada dia.
Precisa ser realizada e executada com esmero e carinho.
para ter a própria carinha e jeitinho meigo de ser.
Faça direitinho para evitar ser refeita.
Tem tarefas chatas e até dolorosas,
mas tem também tarefas gostosas de serem feitas,
que até dá vontade de inovar,
inventar maneiras diversas para facilitar.
Tarefa cumprida com certeza terá:
satisfação garantida e riso de ponta à ponta
de cada canto da boca.
Bom né, ter a paz que o
"dever cumprido"
oferece como presente e trunfo.
As ilusões da vida vem como divagação em mentes vazias
insatisfeitas consigo e o próprio ego,
navegam em nau, seu leme e rumo,
em busca do porto seguro no vazio da imaginação.
"A luz que reflete o brilho da alma,
será sempre farol e guia dos passos
em busca de ideais e objetivos
de cada ser em seu valor e amor!"
A poesia para nascer, tem que ser como um parto natural, com contrações e dores parecendo mortais, mas que no final o choro seja trocado por risos e o lamento por louvores, por ter nascido uma filha linda, que recebe o nome de poesia.
SOBRENATURAL
Para o iniciado, o sobrenatural é simplesmente o natural extraordinário e uma lei providencial que age a seu favor. Mas para o profano, o sobrenatural é um campo minado, fatal, destrutivo e atraído pela sua própria ignorância.
Tenha calma, seja paciente e aprenda à esperar a ordem natural das coisas.Tudo tem seu tempo certo para acontecer, tempo de plantar e tempo de colher. Não queira precipitar nada, entenda que quando se colhe o fruto antes de maturar, você agride a natureza e o mesmo não tem o mesmo sabor que teria se fosse colhido na hora certa. Assim ocorre conosco quando atropelamos o tempo com o nosso imediatismo, o que era para dar certo acaba dando errado; melhor compreender que tudo no Universo obedece a uma sincronicidade perfeita, então deixe que tudo virá a seu tempo. Não se apresse, se não chegou é porque não é o momento, aceite e entenda que as Leis Universais são sábias e só chegam até nós o que estamos preparados para receber e o que for para o nosso bem. Espere e confie!!
Sorriso:(S.O.S) Analgésicos natural, interrompem as vias de transmissão nervosa e reduzindo a percepção de dor.
O nu é comum, puro e natural longe dos pensamentos espúrios das falsas culturas moralistas da humanidade.
Mística natural
As místicas dísticas do seu poema
Pólen semeia suas pétalas dramáticas chamadas lábios
E desejo-os ter como valiosa gema
E agonizando clamo pelos conselhos sábios
Infante, eu sendo, me proponho fagueiro tatear
As fronteiriças sardas dispersas de tuas costas
E tátil como são tuas margens e miram nortear
Saboreio teu sorriso que ri de tudo que gostas
Inteiro ali estou em próspera vontade à distração
Inefável é a íntima sensação de exposto olor
Só eu e ti sabemos o rumo desse sonho de verão