Natural

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Embora seja muito natural a prática da inconformidade em uma ou duas fases na vida da pessoas, ela não precisa ser alimentada pela vida toda, e sim substituída pela capacidade de assimilação e conformidade com aquilo que é justo, reto e proveitoso para o gênero e o seu meio.

Eu sempre fui apaixonada por conto de fadas, louca por romances. É natural de mim sabe? Só que eu descobri um conto de fadas bem real, um romance lindo, uma prova de amor incomparável. E isso me deixou apaixonada. Um cara louco de amor por sua noiva, deu sua vida para que ela podesse viver e ter uma vida feliz. Mas não foi uma morte qualquer, ele teve que sofrer muito antes de morrer, foi humilhado por muita gente, foi espancado, furado e tudo de mais sofredor. Mas o amor é maior que qualquer coisa, até mesmo maior que a morte, então Ele - o noivo, espera o dia em que poderá reencontrar sua noiva frente a frente, e ela ansiosa também espera. A noiva? sou eu.! Isso mesmo, eu. O cara louco que fez essa prova de amor? Jesus. Agora me diz, como não se apaixonar por alguem que fez isso? deu a sua vida por mim. E agora? Eu morro de amores por Ele, minha vida é Dele, afinal foi Ele que a me deu. Eu sei que nada, nadinha do que eu faça vai se comparar com o que Ele fez por mim, mas tudo, tudinho que eu faço eu entrego a Ele; e Faço o que for preciso pra que Ele possa ver o quanto eu o amo e o quero hoje e para toda eternidade.

É natural cometer erros, partir sem os ter compreendido é que torna inútil o sentido de uma vida. As coisas que nos acontecem nunca são definitivas, gratuitas, cada encontro, cada pequeno acontecimento tem um significado, a compreensão de nós mesmos nasce da disponibilidade em aceitá-los, da capacidade de mudar de direcção em qualquer momento, de deixar a pele antiga.

Todo comportamento que não seja espontâneo, natural, decidido e exclusivo, não passa de fingimento e hipocrisia.

Sofremos porque acreditamos que podemos mudar o tempo natural das coisas, e assim,deixamos a loucura crescer dentro de nós.

Natural


A grandeza é saber amar a natureza
mas se a natureza tem beleza
temos que saber onde estar.

A mulher sabe explorar
A sensualidade feminina,
Seus encantos, natural vaidade.
A bondade divina,
Fez de ela chamar-se menina,
Até na maturidade.
Tudo nela é suave,
O modo meigo dos passos,
O veludo da pele macia,
A rigidez do busto sem músculos
E o olhar de malícia em magia.
Em seu rosto nenhum fio de pêlo
E até o feio cotovelo
Nelas, os cremes disfarçam.
Na delicadeza das mãos que acaricia
A primazia de mãe que abraça.
Há beleza em toda parte
Dos pés aos fios de cabelos.
Melhor não enumerar
E só dizer, que ela sabe explorar.

A natureza foi sabia, quando compensou.
Com qualidade a fragilidade
Que nela existia.
Ao invés de lhe dar
Força e vontades,
Apenas lhe deu,
A sabedoria.

Desejar uma vida feliz é natural da natureza humana, só não é normal querer ter uma vida semelhante a de outra pessoa. São anseios superficiais que levam muitas pessoas a invejar e cobiçar a vida alheia, prejudicando a si mesmas. Se a plantação do vizinho está mais verde e viçosa, não significa que as sementes são perfeitas. Significa que a plantação está sendo bem cuidada, regada e adubada constantemente.

O meu brilho é natural, já o seu...É glitter

O plágio - assim como a inveja - é a mais natural e sincera forma de admiração.

Embora o natural coincida com o belo, seja talvez pelo tamanho do exagero... Que tua beleza está longe de ser uma coincidência.

Muitas pessoas concordarem com alguém não quer dizer que este alguém esteja certo. É natural que uma afirmação leviana atraia a atenção de repletos ignorantes.

Nem sempre é fácil esquecer um grande amor!
Quando há uma separação é natural nos sentirmos mal, tristes, viver praticamente um luto.
Lembranças boas insistem em nos visitar. Recordamos as alegrias (porque ninguém tem saudades dos momentos ruins), recordamos o jeito único daquela pessoa, como era bonita, como era inteligente, engraçada e tentamos, através dessas lembranças, reviver os momentos bons que passamos com ela.
Mas o que mais nos prende a essas pessoas e ao passado que vivemos com elas é a crença que aqueles momentos foram únicos, que não viveremos aquilo com mais ninguém. É uma crença de que nunca mais conheceremos alguém tão bom, ou melhor, do que àquele que perdemos. Acreditamos piamente que ninguém nunca será tão fantástico do que nosso grande amor. Mas será que é assim mesmo?
Como temos essa crença, as portas para o novo são fechadas, pois temos dificuldade em acreditar que merecemos um novo grande amor, que conheceremos uma pessoa muito mais incrível e muito mais amorosa que o anterior.
Cada um que passa por nossa vida é único e provavelmente nunca vamos esquecê-los, mas é preciso acreditar que se um dia conseguimos atrair alguém tão bacana, por que não poderíamos atrair alguém melhor?
O negócio é só ter um pouquinho de paciência e se abrir para o novo, se dar uma nova chance de ser feliz!

Da tristeza profunda à curiosidade é o caminho natural de um coração que procura agradar sempre a pessoa que se ama.

Coração? Vocês humanos citam isso de forma natural. Parece até algo que podem ter na palma da mão. Este meu olho é capaz de enxergar tudo. Nada pode se esconder. Algo que não pode ser visto não existe. É assim que acreditei e lutei até agora. O que é um sentimento? Se eu abrir seu peito, é algo que verei? Se eu despedaçar sua cabeça, conseguirei vê-lo?

É da sua natureza
gostar da natureza
Da pureza natural
do cheiro das plantas
do som do mar
do vento no ar.
É da sua natureza
viver do amor
praticando o amar
sem medo do amanha
que possas chegar.

Se a fruta já é doce em seu sabor, e você optar acrescentar açúcar perderá a essência natural.

Era tudo tão natural e meio mágico, sem selfie, sem filtro, sem efeito, sem seleção de cena. O simples é bonito e encanta, não os olhos, mas o coração.

O sorriso de quem gostamos é a mais linda obra de arte natural q existe e ele fica ainda mais bonito quando a gente é o motivo de tal sorriso!

Na Noite Terrível

Na noite terrível, substância natural de todas as noites,
Na noite de insônia, substância natural de todas as minhas noites,
Relembro, velando em modorra incômoda,
Relembro o que fiz e o que podia ter feito na vida.
Relembro, e uma angústia
Espalha-se por mim todo como um frio do corpo ou um medo.
O irreparável do meu passado — esse é que é o cadáver!
Todos os outros cadáveres pode ser que sejam ilusão.
Todos os mortos pode ser que sejam vivos noutra parte.
Todos os meus próprios momentos passados pode ser que existam algures,
Na ilusão do espaço e do tempo,
Na falsidade do decorrer.

Mas o que eu não fui, o que eu não fiz, o que nem sequer sonhei;
O que só agora vejo que deveria ter feito,
O que só agora claramente vejo que deveria ter sido —
Isso é que é morto para além de todos os Deuses,
Isso — e foi afinal o melhor de mim — é que nem os Deuses fazem viver ...

Se em certa altura
Tivesse voltado para a esquerda em vez de para a direita;
Se em certo momento
Tivesse dito sim em vez de não, ou não em vez de sim;
Se em certa conversa
Tivesse tido as frases que só agora, no meio-sono, elaboro —
Se tudo isso tivesse sido assim,
Seria outro hoje, e talvez o universo inteiro
Seria insensivelmente levado a ser outro também.

Mas não virei para o lado irreparavelmente perdido,
Não virei nem pensei em virar, e só agora o percebo;
Mas não disse não ou não disse sim, e só agora vejo o que não disse;
Mas as frases que faltou dizer nesse momento surgem-me todas,
Claras, inevitáveis, naturais,
A conversa fechada concludentemente,
A matéria toda resolvida...
Mas só agora o que nunca foi, nem será para trás, me dói.

O que falhei deveras não tem sperança nenhuma
Em sistema metafísico nenhum.
Pode ser que para outro mundo eu possa levar o que sonhei,
Mas poderei eu levar para outro mundo o que me esqueci de sonhar?
Esses sim, os sonhos por haver, é que são o cadáver.
Enterro-o no meu coração para sempre, para todo o tempo, para todos os universos,

Nesta noite em que não durmo, e o sossego me cerca
Como uma verdade de que não partilho,
E lá fora o luar, como a esperança que não tenho, é invisível p'ra mim.

, in "Poemas"
Heterónimo de Fernando Pessoa