Nascimento e Morte

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Não podemos nascer e não podemos morrer. Só podemos mudar formas, tamanhos e expressões.

As pessoas terminam sua vida como se tivessem acabado de nascer.

Nascemos sem nada, para lembrarmos sempre, que nada nessa Terra nos pertence... Morremos sozinhos, para lembrarmos que nem mesmo sendo gêmeos, somos parte de alguém. Nada e nem ninguém nos pertencem. Tudo isso é passageiro... um ensaio evolutivo para o desconhecido.

⁠Pode-se dizer que existo infinitamente. Estou aqui agora. E em todos os segundos entre meu nascimento e a minha morte.

“O Sol e a Semente”

“Do Nascer do Sol,Gerou-se o Dourado...
Do Dourado, Pintou-se um Berço...
No Berço, Repousou Uma Criança...
A Criança se fez Menina...
A Menina se fez Mulher...
A Mulher Teve Nome de Santa...
Santa Aparecida de Matos...
A Santa que era Edna...
Edna, que se deu em Pecado...
O Pecado que Virou amor...
O Amor que Gerou uma Semente...
A Semente que se fez Criança...
A Criança que não Dorme no Berço...
O Berço que Espelhou o Dourado...
O Dourado que Emana do Sol...
O Sol que um Dia Há de se Pôr...
Mais que Haverá de Renascer...
Como o Amor... Como a Mulher... Como a Criança!

Dedicado a Edna Aparecida Matos

Se o senhor deseja se livrar-se dos sofrimentos de nascimento e morte que vem suportando por eras eternas e deseja alcançar a suprema iluminação nesta existência, deve despertar para a verdade mística que sempre existiu dentro da sua vida.

Vida e Morte: irmãs gêmeas que foram separadas no nascimento.

A morte é tão bela. Quanto ao nascimento de uma vida.

Viver é uma louca viagem que se encontra entre nascimento e a morte, nessa viagem o combustível se chama conhecimento, a estrada fé, o caminho é Jesus Cristo, o condutor é você, e os passageiros, esses são de todas espécies, cuidado redobrado, para não se perder no caminho.

Nascimento, Vida e Morte do Amor

Te conheci numa cama de hospital,
Você doente, chorando de desilusão,
Naquele dia algo especial aconteceu,
Senti que o amor em minha vida apareceu,
Depois que vi lágrimas em seu rosto angelical,
Meu coração doeu, tremeu de emoção,
Desde então minha vida rumou em prol da sua recuperação,

Passamos por várias barreiras impostas pelo destino,
Com muita força e dedicação conseguimos derrubá-las,
Mas à medida que você foi curando,
Eu fui adoecendo,
Adoeci de amor,
Parece que o mal saiu de você e me pegou,
E a partir daí precisei de carinho e você negou,

O amor que em nós nasceu,
Foi sendo destruído pela doença que em mim brotou,
Doença que você tinha a cura e negara com frieza,
Frieza, egoísmos e falta de consideração,
Você me iludiu, usou e jogou fora,
Todos os bons momentos foram mentira?
Será que nas horas de amar você também fingia?

Hoje vivo sem respostas,
Não sei como aconteceu, mas sei que acabou,
Esse “Amor Bandido” deixou marcas,
Cicatrizes permanentes no coração,
No meu pensamento você vaga há todo momento,
Preciso expulsá-la e me reerguer,
Pois um homem frio e sem amor me transformando estou.

⁠No mesmo hospital que temos uma notícia de um nascimento, temos uma notícia de morte, alegria e tristeza andam juntas.

O nascimento é a causa do viver e a morte, a conseqüência do nascer.

⁠JESUS CRISTO - Nascimento e morte

Vinte e cinco de Dezembro nasceu Jesus menino.
Veio ao mundo para cumprir o seu destino.
Menino Jesus nasceu. Deus assim a Maria prometera.
Maria deu à luz o filho seu,
Dentre todas, foi ela que Deus escolheu.
Santa, virgem e imaculada,
Por José, a doce mulher amada...
Trouxe ao mundo o salvador,
Vieram junto, a paz, a fé e o amor.
Primeiro berço, a manjedoura,
Primeiro beijo foi de Maria, a protetora!
Primeiro exemplo, a humildade,
Sabia que morreria aos 33 anos de idade.
Os três Réis Magos, após ouvirem o recado do anjo, seguiram firmes, a estrela guia.
Montados em seus camelos, viajaram por dias e mais dias...
Na bagagem tinham presentes ao Rei maior.
Presentearam Jesus com mirra, incenso e ouro.
A notícia se espalhou rapidamente. Na estrebaria tudo acontecia.
Curiosos e homens de fé uniam-se a Jesus e Maria.
Falavam baixo, pois o menino Jesus dormia.
A frase mais pronunciada era:
Nasceu o filho de Deus! Quanta alegria!
Jesus veio ao mundo para nos salvar,
Para sofrer e ver o irmão lhe enganar.
Tinha conhecimento da sua cruz pra carregar,
Que Pilatos lavaria as mãos, para a multidão lhe condenar.
A maldade se consumou!
Da ponta da lança o sangue jorrou...
Barrabás não era mais bandido...
Escolheram matar Jesus...
Fora, por trinta e três anos, perseguido e duramente agredido.
Mas ele era Santo. Ele era o puro amor. Era o filho de Deus!
Não pediu vingança, não pensou vingança...
Pediu ao Pai para perdoá-los: "Eles não sabem o que fazem.".
Mais de dois mil anos se passaram,
Parece que foi ontem, quando os homens o condenaram.
Judas lhe traiu, quando a prata lhe sorriu,
Pedro foi traído pelas próprias palavras. “Até tu Pedro!”.
A multidão condenou Jesus e libertou Barrabás.
Interromperam a via sacra quando levavam Jesus ao Monte Calvário.
A multidão estava furiosa...
Jesus foi agredido, cuspido, maltratado fisicamente e emocionalmente...
Pôncio Pilatos lavou as mãos.
Soldados famintos de sangue, num ritual de sacrifícios, utilizando de lanças e chicotes, assassinaram JESUS CRISTO, sem dó nem piedade.
A maldade se consumava...
Jesus está morto!
A escuridão toma conta do espaço fúnebre.
O vento soprou forte e o céu emudeceu.
O sangue do corpo de Jesus, ali pregado na Cruz, escorria, fazendo poças...
O chão de vermelho tremeu!
Alguns gritavam “Jesus morreu! Jesus morreu! Jesus morreu!”...
A lágrima escorreu em cada face. O arrependimento começara. Quase real...
No terceiro dia pós- morte, Jesus se ressuscita.
Vive entre nós em Espírito, dando-nos luz, amor e orientando nossos passos e nossos dias.
Jesus nasceu por nós, viveu por nós, morreu por nós e vive, em espírito, entre nós...
Amém!...
Élcio José Martins

⁠a morte deve ser de alegria e júbilo
O nascimento de choro e tristeza

"A morte é apenas o outro lado do nascimento. A pessoa morre aqui e nasce no além, e vice-versa. A morte é apenas uma porta. De um lado se entra, de outro se sai."

NASCIMENTO E A MORTE, E SUAS COINCIDÊNCIAS
No dia do nascimento, a face do bebê é que define quem ele é e como ele é.
No dia da nossa morte, é o nosso rosto que nos define também. Inerte, somente o nosso rosto fica à mostra, pálido ou com certa cor, triste ou com ar de tranquilidade... É tudo que se busca em nós, no dia da nossa morte, o nosso rosto.
Flores são bem-vindas no dia do nascimento, flores adornam o dia do fim.
Pessoas nos visitam, na chegada. Pessoas nos visitam no dia do adeus.
Nossos olhos estão fechados quando chegamos ao mundo, não é diferente quando vamos embora dele.
Os que nos amam choram no primeiro dia. Os que nos amam choram na partida.
E se dói, ao respirarmos pela primeira vez, dói mais no dia final. Quando percebemos o ar faltando nos pulmões, dói no corpo e dói na alma.
Começamos e terminamos a vida sendo carregados.
Quantas coincidências ainda poderíamos elencar aqui? Muitas, se insistirmos em relacioná-las. No entanto, duas destacam-se por serem assombrosamente interessantes. Então, vejamos a primeira: do pó viemos e ao pó retornaremos, trazendo à tona um conceito de insignificância no início e no fim.
Agora, analisemos com minúcia: o pó nos constrói e nos desconstrói. Fora de qualquer convenção, o pó nos deixa desconfortáveis pela sensação de temporariedade, de finitude, de prazo de validade.
Que impacto insuportável e destrutivo seria essa coincidência em nós, não fosse existir outra, ainda mais surpreendente, que a neutralizasse. Falo da alma. Se somos corpo perecível, também somos alma vivente. A existência da alma é segunda coincidência de que falava. A mais bela de todas, ouso dizer.
Se o corpo frágil está no começo e no fim, a alma vivente está no começo, no fim e ultrapassa o fim. A grandeza da alma está em ser transcendente, seguir livre eternidade adentro. Enquanto o corpo nos aprisiona, a alma nos desencarcera.
Curiosamente, o nosso corpo começa sem forma no ventre materno, e disforme se revolve no ventre da terra, até desaparecer plenamente. Quando pensamos no corpo nos vemos um verme destituído de graça. Mas se olhamos para a alma, pelo contrário, elevamo-nos à compreensão do amor incondicional de Deus. Se o corpo é um pó desprezível, a nossa alma é o artigo de luxo, de valor inestimável, cuja essência está no hálito do próprio Deus que a soprou em nós e a fez existir. Braços e pernas e órgãos e todo resto que se diz corpo vieram do barro e ao barro retornam. Já a alma habita no corpo e dele se vai carregada no colo de Deus. O corpo é um ponto final e alma são as reticências.
Quando criança, quem já adormeceu no sofá da sala, e acordou na cama do seu quarto, compreende bem o corpo e a alma; o início e o fim; e todas as suas coincidências. Porque é assim o dia do nascimento e o dia da morte: no sofá, dormimos desajeitadamente, com o corpo torto e encolhido, descoberto e com frio, mas nos parece bom estarmos ali. Até que nosso pai nos pega no colo e nos leva à cama. Ele nos apoia na cama macia, nos cobre e sussurra palavras de carinho. Fecha as cortinas da janela, cuidadosamente, e o quarto fica à meia luz. O sono tranquilo toma conta de nós e os bons sonhos o adornam. O fato é que nos apegamos ao sofá. Deixar o corpo é como deixar o sofá da sala, aparentemente penoso. Não sairíamos dele se dependesse de nós mesmos. Então, Deus o fez perecível, como uma casa que vai ruindo até os escombros estarem todos no chão. Só então há liberdade para alma seguir o caminho de volta, feliz como a borboleta que acha o vão da janela e voa em direção ao sol.
E as coincidências? Arrisco-me a pensar que elas foram minuciosamente arrumadas aqui e ali, para que o homem se desapegasse do sofá e percebesse o conforto aprazível da cama. Mas a percepção é uma porta que podemos fechar dentro de nós, infelizmente. E é por negligenciarmos as evidências, que seguimos sofrendo com a iminência do ponto final, como se não houvesse alma, como se não houvesse reticências.

Inserida por mos365

BREVÍCULA DE SENTIR (Luiselza Pinto)

Do teu nascimento à tua morte
Tu aprendes durante as quedas
Mas cuidado para que tal sorte
Não te leve ao sentir das pedras./

Inserida por luiselza

O objetivo da vida é nos preparar para o nascimento espiritual que nos vem com a morte

Inserida por hideraldomontenegro

Tudo na vida possui um ciclo de existência - nascimento, crescimento, doença e morte. Aquele que compreender essa nobre verdade, encontrará a felicidade absoluta.

Inserida por barthodias

A morte começou ainda no ventre,
A celebração no nascimento era a
Confirmação de que um dia se
Consumaria. Não chorem, celebrem
Desejando-me boa chegada a eternidade,
Sobretudo vivam antes de me seguir!

Inserida por CupesNazare