Nascimento de uma Criança
Que o espírito natalino seja frequente, que Cristo seja sempre lembrado, considerando que o seu nascimento foi um presente e que o seu sacrifício foi para que o seu povo fosse salvo, portanto, que o amor se torne cada vez mais evidente, que o amar o próximo não seja falso, que o mal não seja tão recorrente e que o coração seja imensamente grato.
A vida: de tão intensa que é vivida chega a perder o sentido. A morte: de tão amena que é, chega a ser uma saída breve para os amantes da vida. Conheço bem os dois, mas não conheço o amor que me aparece todas as noites em forma de sonhos inauditos por uma parte inconsciente de mim. Eu sou uma parte perdida de algo que eu já fui, mas também sou uma construção de algo que eu posso ser. Sinto que busco algo, alguém, mas nunca mim mesmo. Tenho dificuldades em aceitar meu destino. Percebo e sinto no fundo nascer uma vontade preternatural de amar e mudar as coisas, mas sinto essa vontade se ir ao decorrer de minha morte diária. Me sinto perdido, me sinto inaudível. Tenho preguiça de lutar contra a maré que me leva ao fim, mas sinto esperança em voltar a enxergar a luz fora da minha escura e solitária vida. Eu queria sentir o amor como o fruto do nascimento de uma alma.
Quando me perguntam por que que eu não gosto do Natal, eu tenho uma razão bem simples: eu nasci no Natal.
O mito de que possuímos liberdade plena foi superado desde quando nascemos e ninguém nos pediu antes opinião a respeito disso
As crianças não precisam atingir uma certa idade e nem precisam de professores para começar a aprender. A partir do nascimento, já são construtoras de conhecimento. Levantam problemas difíceis e abstratos e tratam por si próprias de descobrir respostas para eles.
Engana-se quem pensa que nascemos uma única vez. Todos os dias temos a difícil tarefa de dar vida a uma parte nossa que o tempo matou.
Uma das maiores dores que existe e a nossa entrada na existência deste mundo pela nossa genitora para enfrentar as duras realides desta vida.
Mais um ano nessa vida
Continuo escrevendo
Entre um verso e uma rima
Vou andando, vou vivendo
Dezenove de dezembro
Faz anos, mas eu me lembro
Eu estava era nascendo
ESTRELA DE BELÉM: CARTA DE JÚPITER
Finalmente, a conjunção
Com você, amor, Saturno.
Nesse lindo céu noturno,
Selamos nossa união.
No espaço, vastidão,
Só nós dois e mais ninguém,
A Estrela de Belém.
Por séculos, esperar,
Pra de novo te encontrar,
Não importa, amo você.
se tivesse limites de velocidade nas vias dos pensamentos ao certo eu estaria com o meu direito de pensar suspenso.
CANETA E PAPEL
Quando nascemos ganhamos uma caneta e folhas de papel em branco para que formemos nosso livro da vida. As primeiras escritas imprecisas e por linhas tortas sem significados e destino. Elas começarão a ganhar segurança, com o passar dos anos, com escritas mais bem elaboradas sob a orientação de nossos pais, daqueles que nos amam, dos amigos e com a Fé Divina. Ao longo dos anos a caneta poderá falhar... ganharemos bônus: folhas adicionais e tinta para recarga, para iniciarmos um romance, um trabalho, um desafio ou tudo novo, o novo, novo. Sigamos firmes na escrita de sonhos, aventuras, decepções, desavenças, felicidades, tristezas, provações, choros, sorrisos e tudo mais que a força de nossas mãos conseguir escrever e desenhar. Quando menos esperarmos, num piscar de olhos, perceberemos a tinta fraca, as letras trêmulas, mas escreveremos a nossa história até o final da carga tinteiro e ao fechar do livro; e, na capa, com os dizeres que você quiser ser lembrado... #thisisourlife #wewriteit
O verdadeiro busca suas vitórias sem ferir ninguém, busca aquilo que lhe dá dignidade no seu viver, o verdadeiro não busca o fracasso dos outros para se superar, o verdadeiro busca em si o seu melhor por pequenos que seja, escrito por Armando Nascimento
NASCER DE NOVO
Nascer: findou o sono das entranhas.
Surge o concreto,
a dor de formas repartidas.
Tão doce era viver
sem alma, no regaço
do cofre maternal, sombrio e cálido.
Agora,
na revelação frontal do dia,
a consciência do limite,
o nervo exposto dos problemas.
Sondamos, inquirimos
sem resposta:
Nada se ajusta, deste lado,
à placidez do outro?
É tudo guerra, dúvida
no exílio?
O incerto e suas lajes
criptográficas?
Viver é torturar-se, consumir-se
à míngua de qualquer razão de vida?
Eis que um segundo nascimento,
não adivinhado, sem anúncio,
resgata o sofrimento do primeiro,
e o tempo se redoura.
Amor, este é o seu nome.
Amor, a descoberta
de sentido no absurdo de existir.
O real veste nova realidade,
a linguagem encontra seu motivo
até mesmo nos lances de silêncio.
A explicação rompe das nuvens, das águas, das mais vagas circunstâncias:
Não sou eu, sou o Outro
que em mim procurava seu destino.
Em outro alguém estou nascendo.
A minha festa,
o meu nascer poreja a cada instante
em cada gesto meu que se reduz
a ser retrato,
espelho,
semelhança
de gesto alheio aberto em rosa.
Mergulhei, e sem saber nadar,
Afundei...
Abri os olhos, e observei uma luz, no fundo do horizonte. No momento não tive a experiência recomendada para questionar o como eu conseguia observar tudo com tanta clareza, mas... Retomando ao assunto, Uma sereia foi oque eu encontrei o engraçado era que ela nao era como imaginarmos, ( Uma linda mulher de caldas e cabelos oleosos) Mas sim um ofusco de luz, alguma cor colorida pela qual não me recordo uma, então aquela luz me disse, venha, seja bem vindo ao fundo do mar.
Então eu entrei, minutos a frente não muito longe dali, me deparei com um castelo psicodelicamente lindo.
Ali tive a leve impressão de que deveria eu cumpri um tipo de missão, e a missão era ser feliz