Nascimento
Não há nada mais apocalíptico do que o nascimento de uma palavra, para determinar possíveis males.
A culpa é da palavra.
Não há nada mais apocalíptico do que o nascimento de uma palavra, para determinar possíveis males.
Me recordo quando na infância, carinhosamente era chamado aos berros pelos meus amigos por alguma alcunha ( Japão, japonês preto, índio) e, da mesma forma, retribuía aos apelidos, distribuindo outros.
Era comum, piadas sobre os diversos gêneros, raças, credos, nacionalidades, enfim.
Qual brasileiro nunca ouviu uma piada de português? Como também era comum, entre os meninos, a guerra de mamonas, o troca-tapas em algumas brincadeiras infantis como um tal de "garrafão". Era tapa para todo lado.
Mas, em determinado momento desta maravilhosa modernidade e evolução social, pessoas se sentindo ofendidas e, achando que esse comportamento era inadequado, fez gestar as palavras: bullying, estresse, depressão.
A partir daí, tudo ficou ofensivo e todos ficaram horrorizados com essas práticas. Destaca-se a hipocrisia do comportamento humano em detrimento a esses temas, como a mais pura qualidade do ser humano. Jornais, revistas, meios de comunicação. Denúncias das mais diversas saltaram ao alvorecer.
Bullyinólogos, estressólogos, depressólogos, mimissólogos. Todos empunhando uma bandeira contra essas ações, agora horrendas. Doentes gerando doença.
Que depressão, estresse, bullying podem levar a uma doença, tendo como resultado a morte, isso pode ocorrer. A exemplo, descobri a pouco tempo que o ovo, que também é um uma pequena parte, produto de amor dos galináceos, faz mal a saúde, parei de comer ovo, depois vi uma pesquisa na qual afirmava que o ovo faz bem, fiquei em dúvida, a dúvida gerou estresse, com medo de comer ou não, o ovo, se necessário ou não à minha saúde, fui parar no psicólogo, e após várias sessões, me encaminhou ao psiquiatra, que disse que eu estava depressivo, e me deu remédios. Graças a Deus, descobriram minha doença.
Falando em doença, que saudade de ouvir a simples palavra: "Virose, é só uma virose". Ou seja, toca o carro, se estragar a gente tenta consertar.
Hoje queremos ter um diagnóstico, um nome. Saímos felizes quando temos um nome de qualquer enfermidade. Eureka, #seiminhadoença.
E falando em eureka, descobriram a pouco que tem um vírus no Brasil desde novembro do ano passado. E que talvez, ele esteja há mais tempo aqui é há mais tempo ainda em outros países. Mas, aí veio alguém, o batizou e disse, você se chamará CORONA VIRUS, ou COVID-19, pronto, armou-se o caos.
Embora Deus no Velho Testamento condene a estultícia, a ignorância as vezes pode ser uma benção.
Pense e reflita.
Paz e bem.
Ilumine seu dia.
Vida é o que existe entre o nascimento e a morte.
O que acontece no meio é o que importa (...)
No meio, a gente descobre que sofremos mais com as coisas que imaginamos que estejam acontecendo do que com as coisas que acontecem de facto.
Que amar é lapidação, não destruição. Que é preciso dar uma colher de chá ao acaso.
Que vontade é quase sempre mais forte que a razão. Quase?
Ora, é sempre mais forte.
Que todas as escolhas geram dúvidas- todas (...)
Que passar pela vida atoa é um desperdício imperdoável.
Que as coisas que nós exibem também nós escondem (escrever, por exemplo).
Que tocar na dor do outro exige delicadeza (...)
Que é mais produtivo agir do que reagir.
Que a verdadeira paz é aquela que nasce da verdade.
E que harmonizar o que pensamos, sentimos e fazemos é um desafio que leva uma vida toda, esse meio todo...
o nascimento é uma alegria total pra toda a família,a velhice chega para muitos,tbm é alegria por um tempo conquistado de várias recordações
No interregno do Nascimento e morte, não podemos perder o direito de garantir no temporal, o eterno, pela fé: “Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna.” (Jesus Cristo)
SONETO PAI PARA SEMPRE
Da semente o nascimento do filho
Aí, a figura do pai.
Ser importante para a vida
É fortaleza da família.
A distância física coroe
A Espiritual solidifica
As lembranças iluminam
Nos clarões de cada dia.
Dos seus passos fortes no assoalho
À mesa um lugar especial
O relembrar emudece.
Pai não morre apenas se afasta
De herói se torna lenda
Da vida terrena para eternidade.
O que nos prepara para a vida,
desde o nascimento até o último dia,
é uma sequência de pequenas mortes
disfarçadas de tristeza e de alegria.
Um dia eu vou morrer
A dura vida começa ao nascimento
Vivemos tempos com duros cortes
Há tempos que aproveitamos cada momento
Não sei se é triste...
Mas, a morte vai acabar com tudo.
Quem dizia ser amigo sumia...
Quando os tempos eram ruins
Sendo sincero...
Todos os meus dias são ruins
Todos os dias surgem pesadelos
Minha mente já não aguenta viver em pesadelos.
Um dia eu vou morrer
Para alguns, deixarei tristeza
Para muitos, seria melhor que eu não tivesse existido.
Comungo com o desejo de muitos
Não digam que estou sendo sarcástico
A realidade é que...
Eu não faço falta
Por isso...
Se um dia eu morrer
Não venham lamentar que fui importante
Não coloquem flores em meu túmulo
Pois eu não terei aptidão para sentir aromas
Nem sequer desejem paz em minha alma
A paz deve estar com os vivos.
Um dia eu vou morrer
Quando eu morrer...
Só vos peço algo...
Confortem o coração de minha mãe
Ela é das poucas pessoas que deixarei tristeza.
Uma noite triste é como um luto
Mas um amanhecer em paz é como um nascimento
Pois o amanhecer é a luz de Deus, onde há luz não existe choro . 🌄
Somos pessoas desde o momento do nosso nascimento, e continuamos pessoas enquanto ouvimos os nossos pais e a meta é ser visto como pessoa até o dia de entrar na cova e não ser visto como um animal pelas pessoas por ter más acções 🤦♂️😪evitar ferir o próximo e procurar a nossa melhor versão sempreeee, essa é a meta ✌️❤️
Quero-Quero Voar
Morando num ovinho sequinho e quentinho passarinho quer sair
Depois Do Nascimento começa o
Quero-Quero
Quero-Quero
Bis
Até ficar gordinho...
Pássaro gordo não sabe voar... E os pais deixam seus
Quero-Quero
Quero-Quero
Bis
Assim Leves, livres e soltos, eles ganham os céus com fome cantando
Quero-Quero
Quero-Quero
Bis
Depois de tanto voar eles precisam descansar, se aninhar e ovinhos chocar... E logo os Quero-Quero vão voltar...
Quero-Quero
Quero-Quero
Bis
NASCIMENTO E MORTE DE UM RIO
Águas das fontes cristalinas
Que entre pedras afloravam
Calma, puras e límpidas,
Que nossas sedes saciavam.
Pelo leito calmo e sereno
Traçados perfeitos faziam
Fascinante e majestoso
Seus caminhos percorriam.
Já adolescente de cenário raro
Entre as matas se comportavam
Ainda belo, sereno e límpido
Peixes e ribeirinhos alimentavam.
Espumas formadas pelo vento
Entre pedras e galhos circulavam
Suavemente percorre o seu leito
Educado, sempre pedia passagem.
Hoje o cenário não é o mesmo
Os cursos dos rios mudaram
Árvores arrancadas sob protesto
As destruições começavam.
Aguas impetuosas sem direção
Deixando para trás a destruição
Sonhos perdidos pela inundação
Um povo sofrido sem motivação.
Buscar culpados não é necessário
Esta façanha é do próprio homem
Provocando a morte das matas e do rio
Deixando para trás um imenso vazio.
A extinção precede ao nascimento. A natureza é um "ser" na qual lhe dão o nome de Deus. Natureza e Deus, duas divindades a serviço do bem comum: aniquilar a vontade do homem.
'NASCIMENTO'
Noite turva.
Frio na espinha.
À Pátria mãe clamava atalaias,
rondas.
Trabalho em círculo,
andar cansativo,
mas significante em épocas de chuvas...
Lembro-me o olhar de tubarão,
serras pontiagudas,
escorpião.
E as tantas palavras vãs.
Não eras soldado,
mas capitão,
metralhando hediondos adjetivos...
Ser eletrocutado no desprezível,
exímio de chorume,
fuligem nos olhos,
teve significâncias no tempo.
Acolhi o que dissestes para crescimento.
E cresci infindavelmente,
não sabes o bem que fizestes...
Sem asas,
mostrastes o infinito.
Sem forças,
nascera um gigante.
Houveram milhares de noites,
e inspirei-me apenas naquela...
Lembro quando verbalizavas 'desmerecimentos',
'fracassos'.
Não sabes o volume,
tampouco o tamanho da medida.
Mas me levantastes naquelas palavras bem arejadas,
tão bem colocadas...
Engraçado!
Teu nome de guerra era 'Nascimento'.
Mal sabias,
do renascimento a cada palavra mal adjetivada.
Eras grande no momento para que eu galgasse o meu mundo.
Obrigado pelo nascimento,
caro amigo 'Nascimento'...
Hoje,
vi tua imagem,
com mãos ainda em formato de 'descansar'.
Ainda há tempo no moinho.
A vida dá voltas,
e o tempo nos ensina maravilhas....
Re - nascimento
Hoje pensei no que poderia dizer a respeito desse dia que tão logo se aproxima e não achei palavras para expressar.
O pensamento em minha mente se perde em meio a tantas coisas, tantos sonhos, tantos acontecimentos... foram 365 dias até que aqui chegamos novamente como se o primeiro dia fosse.
Certa vez lendo um livro, nele dizia que o aniversário de certo povo não se conta pelos dias, anos ou meses e sim pelo amadurecimento que cada um vai tendo no decorrer da vida.
No judaísmo, o aniversário ensina o conceito de renascer. Não importa como as coisas transcorreram ontem, ou ano passado, temos sempre a capacidade de tentar de novo.
Já a Bíblia não fala nada sobre aniversário, mas diz que o dia do nascimento é um dia muito importante.
Então, o que comemorar? O nascimento? Renascimento? O aprendizado? Uma nova oportunidade? O que se pode comemorar?
Tantas coisas se passaram nesses dias, tanta Gente que entrou em minha vida e saiu tão rápido que nem pude verificar suas qualidades ou seus erros.
Vejo que nossa vida é como um trem. Cada estação que passa é um período que te faz lembrar da estação de onde saiu (sua origem) e que te faz avançar para a estação que se segue (seu destino) e em cada estação que passa, pessoas embarcam (entram) e desembarcam (saem) do trem. Mas, acontece que algumas pessoas descem com o trem em movimento e sem chegar na estação. Simplesmente pulam do trem e lhe deixam sem saber o que fazer.
Bom, não temos tempo a perder. E novamente o trem vai partir para uma nova estação, onde levará consigo lembranças e sonhos pelos trilhos da boa vontade. E novamente iremos chegar à próxima estação, onde outras pessoas embarcarão e outras desembarcarão, mas espero que sempre ao que desembarcar, ainda que haja trepidações, sacolejos e balanços no trilhar do trem, que leva a boa lembrança e saudades de ter participado dessa viagem e compartilhado momentos únicos.
Nascimento
Ao olhar para o lado não enxergou nada
Ao olhar para o lado compreendeu que nunca compreendeu nada
Não temeu!
Sentiu vontade de gritar seu desespero velado
Mas não temeu!
Pela primeira vez encarou o espelho como quem flerta com paixão de criança.
Ao encarar seus olhos compreendeu que nunca compreendeu nada
Aprendeu pela primeira vez
E Sorriu.
Fechou os olhos por um segundo e livrou-se da obrigação de saber tudo
Lavou o rosto com água fria
Lavou sua alma e matou a sede de certezas
Livre!
Na concha das mãos agora vazias
Sentiu gotas escorrerem,
Compreendeu que finalmente estava vivo
Sentiu a água fria molhar seus lábios
E pode sorrir,
Consciente
Pela primeira vez.